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Jamaxi

Vandalismo

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Nuvem

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Martelo batido

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Sem justificativas

Sem justificativas

Sob nova direção

Sob nova direção

Agito

Agito

Parte da imprensa acreana fez divulgar no sábado, 25, que o governador Gladson Cameli (PP) houvera convidado a ex esposa do senador Márcio Bittar (MDB), a professora Márcia Bittar Espinosa, para compor a chapa majoritária na disputa ao governo na condição de vice. Assessores do entorno de Gladson relatam o entendimento que, na verdade, o PL, partido de Márcia, apenas colocou o nome de sua afiliada como alternativa para compor a empreitada, não sendo, portanto, uma decisão final.   

Carga pesada 

Diante da notícia, apoiadores de Gladson foram a loucura na internet, apontando fake News na informação e a maioria expressando repúdio à escolha, posto que, no entendimento destes, o nome significaria uma bola de chumbo nos pés da chapa, dada a rejeição que a ex senhora Bittar angariou nas redes sociais. 

Dormindo com o inimigo

Para realçar o desacerto na escolha, o jornalista Altino Machado fez divulgar no mesmo dia uma foto no interior do restaurante Jarude, onde resta registrado encontro num convescote entre o Senador Márcio Bittar, o vice-governador Wherles Rocha, o ex-deputado João Correia, o economista Adalberto Ferreira e o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales e Aldemir Lopes, ex-prefeito de Brasiléia, todos os convivas de Bittar da grei emedebista. Tudo normal, não fosse o grupo desafeto declarado dos interesses políticos de Gladson Cameli, já tendo, inclusive, candidatura ao governo na figura da deputada federal Mara Rocha, irmã de Wherles. 

Teatro do absurdo 

Sobre o convescote do senador Bittar e os desafetos políticos do governador Cameli, o jornalista Ray Melo, do site Notícias da Hora, deitou comentário no facebook: “O flagrante de Bittar reunido com lideranças do MDB pode ter sido proposital para pressionar Gladson por uma definição. Quem quer sigilo não faz reunião em restaurante em beira de rua. Primeiro, ele anunciou a esposa como vice “definida”. Depois, confraternizou com os adversários do governador para tentar sustentar a definição e mostrar que tem plano B. A disputa pelo governo do Acre promete fortes emoções. Este será um ano eleitoral que até boi poderá voar. Todos ‘lutando pelo povo’”. Faz sentido! 

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Mordendo o osso

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), articula uma manobra para manter o controle do orçamento secreto em 2023, independentemente do resultado da eleição para o Palácio do Planalto. 

Ardil

A estratégia envolve o manejo de uma cifra estimada em R$ 19 bilhões para verbas de emendas parlamentares, no ano que vem, e foi planejada pelo político para garantir o poder sobre os recursos orçamentários no caso de eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa de outubro.

Manobra 

A cúpula da Câmara se movimenta para embutir na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 ou em resolução do Congresso uma regra que obriga o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e o relator da LDO a assinarem as indicações das emendas do orçamento secreto. Hoje, apenas o relator-geral do Orçamento tem essa função. 

Ficha carimbada 

Na prática, a manobra coloca na mão de três pessoas - duas afinadas com Lira - a definição sobre quais deputados e senadores poderão indicar verba do orçamento secreto. Os dois políticos que devem entrar agora no processo são aliados do atual governo e podem garantir a Lira a administração dos recursos. A ideia é que esse sistema continue em operação mesmo se o presidente Jair Bolsonaro (PL) for derrotado nas urnas e ainda que Lira não seja reeleito para comandar a Câmara. O deputado está em campanha para ser reconduzido ao cargo, em fevereiro, e oferece aos aliados justamente a liberação desse dinheiro.

Jogo tripo

O perfil de quem estará à frente do Orçamento do próximo ano explica o movimento de Lira. O relator-geral é o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Aliado de Lula, Castro será o responsável por carimbar as emendas de 2023. Já o presidente da CMO, deputado Celso Sabino (União-PA), é próximo ao Palácio do Planalto e foi escolhido a dedo por Lira. O senador Marcos Do Val (Podemos-ES), relator da LDO, tem perfil governista e foi convencido de que as novas regras darão transparência ao processo, alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Nessa jogada, Castro não poderá fazer nada relacionado ao orçamento secreto sem a anuência dos outros dois políticos controlados por Lira e Bolsonaro.

Antídoto 

A inclusão do presidente da Comissão do Orçamento e do relator da LDO nesse processo pode ser proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), avaliam técnicos com experiência em orçamento. Isso porque ao primeiro cabe apenas fazer a agenda do colegiado e o segundo não tem nenhuma participação na confecção do orçamento. A vacina para reverter uma eventual decisão judicial já está em curso. Como revelou o jornal O Estado de São Paulo, Lira e seu grupo redigiram uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permitiria ao Congresso anular decisões não unânimes da Corte. Esse seria o caminho para resguardar a manobra caso venha a ser questionada. 

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Liberou geral 

No dia da prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, na tarde da última quarta, 22, o governo Bolsonaro fez o pagamento de R$ 1,8 bilhão em emendas de relator, o chamado orçamento secreto. O dinheiro foi repassado a redutos de políticos da base aliada para bancar gastos na área da Saúde.

Quem quer dinheiro?

Pouco mais de R$ 7 bilhões estão prometidos para até o fim desta semana, segundo técnicos envolvidos no trâmite orçamentário. A torneira foi aberta em meio a uma crise que acerta em cheio o presidente, mas também tem relação com o calendário eleitoral. Como a legislação veda transferências a partir do dia 2 de julho, o governo tem só até sexta-feira para irrigar prefeituras de aliados que poderão ajudá-lo na campanha eleitoral.

Libera

Embora quem comande os pagamentos sejam as cúpulas da Câmara e do Senado, a manobra tem a digital do governo. Para fazer pagamentos tão elevados em um prazo tão curto, o Ministério da Economia teve que ampliar limites financeiros que os ministérios são autorizados a gastar e, para isso, uma edição extra do Diário Oficial saiu na sexta à noite.

Padrinhos

Arthur Lira (PP-AL) carimbou neste ano, até agora, 75 emendas no valor de R$ 134 milhões para saúde em cidades de Alagoas. Outro que já garantiu acesso à verba foi o líder Ricardo Barros (PP-PR) que até sexta indicou R$ 32,2 milhões.

Órfão

Embora o STF tenha determinado transparência total sobre quem são os parlamentares que apadrinham essas verbas, R$ 2,6 bi estão saindo dos cofres da União sem a informação – elas estão sendo atribuídas a “usuários externos”.,

Internação

Internação

 

Luzes

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Primeiro passo

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Mão na roda

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Solidariedade

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Novo desafio 

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