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Movimento grevista

Movimento grevista

No início da manhã de ontem, segunda-feira, 24, trabalhadores municipais da educação, pelo 3° dia consecutivo, mantiveram o movimento grevista iniciado na semana passada e decidiram levar o movimento paradista até a sede do Poder Executivo em protesto ao não aumento de 14,95% aos docentes do magistério municipal.

Pauta

No transcorrer do ato, os manifestantes foram impedidos de adentrar ao prédio da sede do poder municipal pela segurança da gestão. De acordo com a presidente do sindicato, Rosana Nascimento, a grave faz-se necessária porque o prefeito Bocalom (PP) não concedeu o aumento por ele propagandeado, cujo índice pleiteado pelos trabalhadores é de 14%.

Contestação

Em vídeo publicado na internet, Tião Bocalom pediu para que os pais dos alunos façam uma reflexão sobre a greve dos servidores. “Os servidores querem um reajuste de 14%. Bocalom rebate dizendo que ”concedeu aumento de até 70% para os trabalhadores do quadro de apoio. Alguns deles recebiam salários de R$ 900 e passaram a ter remuneração de R$ 1, 4 mil”, assegura o prefeito no vídeo.

Ponderações

“Será que é justo o que estão fazendo este ano? A conclusão deixo com vocês. Eu fico triste. É o que eu quero falar para os pais, para aqueles que têm seus filhos que não vão para a escola. Será que é justo o que estão fazendo este ano. Porque tiveram o maior reajuste da história da educação que foi feito ano passado. Será que é justo teu filho ficar sem ir para escola porque funcionários que tiveram reajuste de mais de 60%, 70%, como é o caso do pessoal que trabalha no apoio, será que é justo eles pedirem mais 14%? Essa eu deixo para reflexão. Não dá para privilegiar um grupo em detrimento do restante todinho, porque a prefeitura tem quase oito mil funcionários”, diz o prefeito.

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Saída

Fato curioso aconteceu durante a manifestação dos servidores. No transcorrer do protesto, para evitar contato com os grevistas, o prefeito, que estava no prédio, deixou a sede do Município acompanhado de seguranças em uma caminhonete pela avenida Getúlio Vargas na contramão. As imagens do prefeito deixando a sede do Executivo repercutem nas redes sociais.

Alternativa

Sobre a transgressão as leis do trânsito, o Cel. Ezequiel Bino, Chefe do Gabinete Militar de Rio Branco, emitiu nota aonde esclarece que a infração decorreu da necessidade de o prefeito antecipar seu deslocamento para uma reunião externa e, ao ser informado que manifestantes, incitados por sindicalistas da educação, tentavam invadir o prédio da Prefeitura de Rio Branco, para chegar até seu gabinete (como já ocorreu anteriormente), os assessores do Gabinete Militar encontraram no procedimento a única saída.

Escape

Ezequiel Bina salienta, ainda, que por lei, cabe ao Gabinete Militar zelar pela segurança pessoal do chefe do executivo municipal e, ao ficar claro que os manifestantes pretendiam bloquear, em via pública, o veículo oficial que transportava o prefeito, no cruzamento da Rua Rui Barbosa com a Av. Getúlio Vargas, a equipe de segurança pessoal, incontinenti, decidiu conduzir o veículo para a Av. Ceara, utilizando-se de procedimentos de trânsito para evitar acidentes.

Mal menor

No dizer de Bino, este procedimento evitou eventual acidente de trânsito em desfavor dos manifestantes e ainda eventuais conflitos, mostrando-se extremamente necessário.

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Trabalho

O governo federal pretende reforçar a abertura de vagas em concursos este ano. A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo que pretende abrir mais 8 mil a 10 mil vagas e antecipar parte do cronograma de seleções previsto para o próximo ano.

Agenda

Na entrevista, Esther lembra que se o concurso for realizado em 2024 o aprovado só deve ingressar no setor público em 2025, faltando apenas dois anos para o fim da atual gestão. Ela salienta que, para ampliar as vagas previstas, ainda precisa discutir o assunto com a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Esther afirmou, porém, acreditar que não vai faltar recurso para a reposição de pessoal.

Indefinição

Ainda não há previsão de gastos com a abertura das novas vagas porque é preciso definir quais carreiras serão escolhidas. Além disso, será necessário fazer uma análise sobre o impacto da digitalização na demanda por pessoal.

Percepção

Segundo Esther, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva percebe a escassez de quadros no setor público quando pede que algo seja executado e ouve como resposta que não é possível fazer porque falta gente. E, por isso, costuma dizer que os ministérios estão vazios. Ele também, segundo ela, costuma fazer contagem regressiva de quanto tempo tem ainda na atual gestão.

Recrutamento

Nas seleções anunciadas até agora, há vagas com exigência de nível médio e outras de nível superior. Na semana passada, o governo anunciou uma série de concursos com salários que vão de R$ 5 mil a R$ 21 mil. Os números divulgados até agora pelo governo não incluem a ampliação de vagas para professores e técnicos (5 mil) e o processo seletivo para simplificação de temporários (8.141).

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Avanços

A Operação Élpis, deflagrada na data de ontem, segunda-feira (24/7), prendeu mais um suspeito de envolvimento nas execuções da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridas em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, é acusado de participar do monitoramento da vítima, além de ter fornecido apoio logístico aos assassinos.

Teia

Dois ex-policiais militares estão presos preventivamente desde março de 2019 e aguardam julgamento: Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Este, por meio de delação premiada, revelou novos detalhes sobre o crime e a participação de outras pessoas no planejamento e na execução.

O ‘X’ da questão

Mais de cinco anos depois do crime, a investigação volta a mostrar avanços, mas ainda sem responder duas questões fundamentais: quem foi o mandante e qual foi a motivação dos assassinatos. É principalmente nessa direção que se voltam, a partir de agora, as atenções dos investigadores. A ideia é usar as novas informações para ir além da situação atual e ampliar o foco.

Rastros

Em coletiva de imprensa na data de ontem, o titular da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a participação de outros indivíduos ainda não revelados é “inquestionável”. “Passos concretos, efetivos, relevantíssimos que estão sendo dados mostram que estamos próximos de esclarecer. Não há crime perfeito. Outras novidades com certeza ocorrerão nas próximas semanas”, afirmou o ministro, que também confirmou relações dos assassinatos com a milícia e com o crime organizado.

Desenrolar

Dino já apontou a possibilidade da ocorrência de novas operações policiais. Ele entende que a delação de Élcio é um elemento importante, pois esclarece a dinâmica da execução da vereadora e de seu motorista. Além disso, o ministro avalia que isso vai possibilitar a abertura de novas linhas de investigação no caso. No entendimento dele, agora é hora de buscar mais fatores externos.

Passos futuros

Como o próprio Dino indicou, as atenções agora se voltam para as demais relações em torno do Caso Marielle. A investigação quer esclarecer a quem interessava a morte de Marielle, questão que a família dela tem cobrado há anos. “Enquanto a gente não combater a violência política neste país, enquanto a gente não souber quem mandou matar Marielle, a nossa democracia segue fragilizada”, destacou, em vídeo, a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, irmã da vereadora assassinada.

Pontas

Um dos problemas nas pontas a serem juntadas na investigação a partir de agora é que um personagem fundamental na trama não está vivo para trazer mais luz sobre o caso. O sargento reformado Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, foi executado a tiros em novembro de 2021, ao 54 anos. O crime ocorreu, em plena luz do dia, em Bangu, na zona oeste do rio. Na delação, Élcio trouxe informação nova ao revelar que Macalé foi o elo entre mandantes e executores do crime.

Esperança

A operação da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro que prendeu o ex-bombeiro Maxwell foi batizada de “Élpis”, uma referência à deusa da esperança na mitologia grega.