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Jamaxi

Alto lá!

Alto lá!

O governador Gladson Cameli (PP), ontem, 18, veio a boca do palco sugerir aos dirigentes municipais dos Progressistas muita cautela no encaminhamento do processo que escolherá o nome da sigla para a disputa da prefeitura da capital. Pelo entendimento de alguns dirigentes da executiva municipal do PP, o prefeito Tião Bocalom, candidato natural à reeleição em 2024 e que luta para exercer o direito de concorrer à reeleição, dizendo que só sai dos Progressistas se for expulso, deveria ter o nome substituído pelo secretário de governo Alysson Bestene, numa ação que, por certo, causará fissuras no bloco governista que hoje comanda o estado e as duas principais cidades do estado - Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Açodamento

De acordo com o chefe do executivo acreano, qualquer decisão tomada antes de junho de 2024 é mera especulação. “Estão antecipando esse debate (Alysson e Bocalom). Tem muita água para rolar debaixo da ponte”, declarou Gladson Cameli. Embora sem evocar o episódio, Cameli poderia recorrer como exemplo a composição da chapa que o levou a reeleição.

Remember

Para quem não lembra, o nome da atual vice-governadora, Mailza Assis, foi o escolhido na undécima hora, após uma costura política frenética. Portanto, a antecipação de nomes com tamanha antecedência é precipitação, sopesando o fato de Bocalom exercer a preferência para a disputa.

Tempo ao tempo

Cameli revelou, ainda, que não participou de nenhuma reunião dentro do Progressistas para discutir o assunto e deixou claro que não pretende interferir no trabalho da executiva municipal de Rio Branco, ora comandada pela deputada federal Socorro Neri. “Não vou me meter nisso. Eu vou antecipar uma eleição para quê? O prefeito tem que trabalhar e está fazendo o papel dele e isso pode causar uma instabilidade na governabilidade por questões políticas”, explicou.

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Jogo jogado

Na contramão do entendimento gestado pelo governador, a deputada Socorro Nery (PP), presidente do diretório municipal dos Progressistas em Rio Branco, fez publicar em um grupo de Whatssap que congrega militantes do PP, conforme noticiado pelo site Notícias da Hora (https://www.noticiasdahora.com.br/), que “O Progressistas já tem pré-candidato definido. Alysson é o pré-candidato do partido”.

Mutação

Inobstante a opinião cultivada pela presidente Socorro Nery, como sentencia o governador Gladson Cameli, “Tem muita água para rolar debaixo da ponte”. Ou como dizia a raposa mineira da política, o ex-deputado Magalhães Pinto, um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN): “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.

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Festa

A propósito de Tião Bocalom (PP), ontem, 18, ele fez festa para comemora um ano de reinauguração do Restaurante Popular. Após dois anos fechado, por conta da pandemia da covid-19, o Restaurante Popular José Matias, localizado na Sobral, foi reaberto no ano passado e, agora, há exato 365 dias, funciona com uma nova roupagem, novo visual e um cardápio bem mais saudável e atrativo.

Sob nova administração

Pela concepção original, o restaurante era administrado pela iniciativa privada. Agora a prefeitura é responsável pelo local, que conta atualmente com espaço climatizado por determinação do prefeito. “Nós fizemos uma bela reforma aqui, colocamos ar-condicionado, tiramos da iniciativa privada, o que limitava o acesso a mais alimentos e com isso tivemos uma melhora significativa no atendimento”, certifica Bocalom.

Cobertura

Diariamente são preparadas 550 refeições. Parte do alimento produzido é destinado para pessoas em situação de rua. Segundo o prefeito, mais três restaurantes serão construídos na capital até o final de seu mandato. “Temos outros projetos para restaurantes populares. No Segundo Distrito, tem também uma reivindicação da região do Calafate e, também, na região do São Francisco. Quando instalarmos um restaurante popular em toda a cidade, a gente vai dar mais segurança alimentar àqueles que realmente precisam”, concluiu o prefeito.

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Prego batido...

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira, 18, que a entrada dos partidos do Centrão PP e Republicanos no governo “está consolidada”. “A tese de incorporar esses partidos no governo já está consolidada”, disse o deputado a jornalistas no Palácio do Planalto.

... ponta virada

“Igualmente esses nomes que surgiram na imprensa, que foram as indicações dos partidos. Porém, o presidente não bateu o martelo. Não deliberou nada, qual o tamanho, para onde, nem nada”, continuou. Guimarães fazia referência a André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) – foto centro -, que se reuniram com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nesta terça. Guimarães participou do encontro com Costa Filho.

Casamento

“Essas forças políticas [PP e Republicanos] irão para o governo”, afirmou o deputado. Questionado em seguida sobre quando isso deveria acontecer, ele disse que “a qualquer momento”, mas que Lula deve decidir. O presidente está na Bélgica e deve voltar ao Brasil no começo da noite desta quarta.

Cobiça

Desde a semana passada, o PP apresenta Fufuca como “candidato” à pasta de Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família e atualmente comandada por Wllington Dias (PT-PI). Em discursos públicos, Lula vem blindando o ministério. Já Costa Filho é cogitado para o Esporte, que chefiado até agora por Ana Moser.

Depoimento

O senador Marcos do Val presta um novo depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (19) no âmbito do inquérito que apura uma suposta trama envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) visando um golpe de estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Enredo

A suposta trama golpista foi revelada pelo parlamentar em uma entrevista à revista Veja em fevereiro deste ano. Desde então, Marcos do Val forneceu diferentes versões sobre o acontecido e pediu licença de seu cargo em meio ao escândalo desencadeado por ele, que foi alvo de busca e apreensão da PF em decorrência da averiguação sobre o alegado plano golpista.

‘Sartando’ de banda

Na semana passada, Bolsonaro prestou depoimento sobre o caso, admitindo um encontro com os outros dois citados, mas negou qualquer envolvimento em uma conspiração para impedir a posse de Lula. Daniel Silveira permanece preso.