Sérgio Moro deixou de ser troféu e passou a bonequinho do bolsonarismo.
Está perdendo suas forças próprias.
Tornou-se dependente do próprio Jair, os escroques de O Bolsonarista, dos maníacos do Pavão, dos tuítes do Carluxo, dos surtos do General Heleno, de toda este pântano fétido que se constitui o governo, acrescido da “turma do mercado” que tem sonantes razões para estar a favor da lama.
Tem os 30% que o fanatismo ainda retém.
Seu círculo de influência, que ia muito além dos minions e correlatos, estreitou-se a ponto de quase se confundirem os dois, não cessa de encolher e é provável que siga se encolhendo enquanto se aproximam dois momentos terríveis para sua imagem.
Refiro-me aos áudios – que, segundo Ricardo Noblat, seriam 2 mil – e ao julgamento, em agosto, de sua suspeição no Supremo Tribunal Federal, onde parece deteriorar-se a situação do ex-juiz.
Antes, outro percalço: a intimação do ministro Bruno Dantas, do TCU, a que Paulo Guedes e o presidente do Coaf, Roberto Leal, para saber se foi mesmo ordenada a investigação sobre as finanças de Glenn Greenwald, o que será, se admitido, gasolina na fogueira.
Nos jornais, fala-se que, perdido o STF, seu projeto agora ser o candidato a vice de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Isto é, para usar suas próprias palavras,”um balão vazio, cheio de nada”.
Jornalista
Fonte: http://www.tijolaco.net