Edilberto Afonso de Moraes estava internado na UTI do Hospital Santa Juliana e morreu na noite do último domingo (28). Ele foi um dos pioneiros da cadeia produtiva da carne no Acre
O pecuarista Edilberto Afonso de Moraes, conhecido como Betão, morreu no início da noite desse domingo (28), aos 73 anos, em Rio Branco. O velório ocorre nesta segunda-feira (29) no Sesc Bosque, na capital acreana.
Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana e morreu em decorrência de complicações da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa que afeta os neurônios motores.
Nascido na capital acreana, Betão teve atuação no desenvolvimento do setor agropecuário no estado. Em 1985, foi responsável pela implantação do primeiro frigorífico do Acre.
Ao longo dos anos, liderou outros empreendimentos do setor e chegou a manter abatedouros em municípios como Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Brasiléia, Plácido de Castro e no distrito de Vila Campinas.
Além disso a morte do pecuarista gerou repercussão entre familiares, entidades do setor produtivo e lideranças políticas.
Nas redes sociais, o vereador Bruno Moraes (PP), sobrinho de Betão, prestou homenagem e destacou a influência do tio em sua formação pessoal e profissional.
“É com muita dor no coração que hoje eu te digo adeus. Essa é uma das despedidas mais difíceis que já enfrentei. O senhor foi exemplo, foi conselho, foi abrigo. Muito do que eu sou hoje, do que penso e do que carrego como valores, aprendi com você”, escreveu.

O governador do Acre, Gladson Camelí (PP), prestou homenagem nas redes sociais e destacou a trajetória de Betão como exemplo de dedicação ao desenvolvimento regional. (Confira abaixo)
“O Acre perdeu hoje um dos seus filhos mais ilustres. Betão começou de baixo, trabalhou duro com a família e construiu uma das mais belas páginas da história do nosso desenvolvimento regional. Deixa um legado de trabalho árduo, integridade e compromisso com a nossa terra”, escreveu o governador.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac) também divulgou nota de pesar e ressaltou a contribuição do empresário para o fortalecimento da agropecuária no estado.
“Betão deixa um legado de trabalho, dedicação e relevantes contribuições ao setor produtivo, sendo uma referência para a agropecuária acreana e um exemplo de compromisso com o desenvolvimento do Acre”, destacou.

Já a Prefeitura de Rio Branco lamentou a morte do pecuarista e reconheceu a importância da atuação dele para o crescimento econômico e social do município e do estado.
“Neste momento de dor, a Prefeitura de Rio Branco se solidariza com os familiares e amigos, reconhecendo a trajetória de trabalho e a importante contribuição do pecuarista para o desenvolvimento do município e do estado”, diz a nota.

