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Política

Secretário Paulo Wadt responde questionamentos de deputados na Assembleia Legislativa

Atendendo a um requerimento do deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), o secretário de Agricultura e Pecuária do Estado, Paulo Wadt, se

reuniu na manhã desta quarta-feira (10) com membros da Comissão de Serviço Público da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para responder sobre as denúncias feitas pela deputada federal Mara Rocha (PSDB).

Além do deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Comissão de Serviço Público, participaram da reunião os deputados Gehlen Diniz (PP), José Bestene (PP), Jonas Lima (PT), Jenilson Leite (PC do B), Daniel Zen (PT), Wagner Felipe (PR), Sargento Cadmiel (PSDB), Luis Tchê (PDT), Chico Viga (PR) e Roberto Duarte (MDB). Também participaram do encontro, produtores da cadeia extrativista e pecuarista do Estado.

Wadt foi acusado pela deputada federal Mara Rocha de ter nomeado sócios de sua empresa para o governo, de pressionar pecuaristas para que vendam suas terras para empresários de Rondônia, além de ter supostamente ameaçado servidores.

Ao dar início à reunião, o presidente da comissão, deputado Edvaldo Magalhães, questionou a nomeação de Samila Cristina Alves do Carmo, apontada como sócia administradora das empresas Aquiry Serviços Ambientais Assistência Técnica e Extensão Rural e Amazônia Engenharia e Tecnologia, de propriedade do secretário Paulo Wadt.

O secretário respondeu afirmando que Samila Cristina realmente é sua sócia, mas que a empresa nunca teve atividade conforme pode ser verificado na Receita Federal. “Eu tive o direito de indicar quatro cargos, a Samila foi a última a ser nomeada, foi uma indicação minha, pois se trata de uma pessoa de minha confiança”, disse.

Questionado pelos deputados Roberto Duarte (MDB), José Bestene (PP) e Jenilson Leite (PCdoB) sobre o que realmente motivou as denúncias de Mara Rocha, ele disse que o PSDB foi imaturo ao lidar com a questão.

“Não vejo motivos claros. Se há de fato algumas irregularidades isso pode ser conversado e devidamente corrigido. Mas acredito que foi falta de maturidade do próprio partido, houve uma pressão por parte de Mara Rocha e o partido não soube filtrar isso”, salientou.

Sobre as denúncias feitas pela deputada tucana de que ele estaria cometendo perseguição política contra servidores públicos, o secretário foi objetivo. “Não estou destratando servidor nenhum, o que eu estou cobrando deles é trabalho, disso eu não abro mão. Já dei falta para funcionário que não foi trabalhar, mas isso não é ameaça. As cobranças que estou fazendo estão dentro do processo legal”, pontuou.

Ao ser indagado de como pretende fortalecer o agronegócio do Acre, Paulo Wadt respondeu: “Estamos reestruturando a Emater, a Cageacre e o Idaf. Precisamos fortalecer esses órgãos de maneira qualificada. Aceitei ser secretário do Gladson Cameli porque me identifiquei com o plano de governo dele. Sei que temos muito trabalho pela frente, mas nós estamos nos esforçando para garantir o fortalecimento do setor produtivo do Acre”, complementou.

Depois de responder perguntas dos deputados, Wadt respondeu questionamentos de cooperativas de produtores presentes no encontro. Um dos trabalhadores pediu explicação com relação ao atraso do pagamento dos subsídios. Sobre o assunto, Edvaldo Magalhães ressaltou que existe uma legislação que precisa ser respeitada.

“Tem uma legislação a ser cumprida, então por que não paga? Nós precisamos conversar com o governo para desburocratizar esse negócio. Nossos produtores precisam receber”, disse. O deputado anunciou ainda, aos produtores, uma reunião que ficou agendada com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) na sexta-feira (12) às 09:00 horas para tratar do assunto.

“Já sabemos que dinheiro tem, o que falta é fechar o processo de pagamento. O que nós pactuamos foi que na sexta-feira pela manhã realizaremos uma reunião com a Controladoria para tratarmos a respeito desse tema. Essa é uma reunião muito importante, nós teremos a oportunidade de destrinchar isso”, complementou.

Edvaldo Magalhães encerrou a reunião destacando que a vinda do secretário à casa legislativa foi bastante positiva. “Foi um debate oportuno e necessário. Tratamos das denúncias e avançamos sobre a política de produção. Esclareceu-se parte das denúncias, confirmou-se uma delas. Agora seguiremos com os desdobramentos administrativos.

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