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Política

Secretária adjunta da Sesacre pede afastamento para tratamento de saúde por 15 dias no Acre

Secretária adjunta da Sesacre pede afastamento para tratamento de saúde por 15 dias no Acre

Adriana Lobão está afastada do cargo por motivos de saúde, segundo a Sesacre confirmou nesta terça-feira (21)

A secretária adjunta de Assistência à Saúde do Acre, Adriana Lobão, está afastada do cargo. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), a gestora está de licença médica por 15 dias e pediu para ser substituída nas atividades da pasta durante este período.

A informação foi confirmada ao g1 pelo governo nesta terça-feira (21). A pasta não confirmou quem vai assumir o cargo na ausência de Adriana.

A secretária adjunta se afasta do cargo em meio ao drama vivido por diversas mães que perderam os filhos para síndrome respiratória. Os pais afirmam que houve negligência nos atendimentos e pretendem acionar a Justiça.

Também nesta terça, a sindicância da Sesacre começou a ouvir esses pais. Funcionários, gestores, coordenadores das unidades de saúde onde os bebês foram atendidos também devem participar das oitivas.

No último dia 11, começou a circular um áudio da diretora do PS, Dora Vitorino, relatando à Sesacre os problemas para atender a demanda. No áudio, dá para perceber que ela se dirige à secretária adjunta de Assistência à Saúde, Adriana Lobão, e cobra agilidade na abertura de leitos.

O áudio era de 12 a 15 dias atrás, antes de a Saúde abrir novos leitos no PS. Nele, Dora relata que estão chegando crianças para serem intubadas e que não tem onde colocá-las. Além disso, pede celeridade na abertura dos leitos e diz que não sabe mais o que fazer, inclusive, descreveu a situação das equipes médicas em não conseguir atender a demanda.

“Eu não tenho o que fazer mais, sinceramente. Peça agilidade para resolver a questão desses leitos, nossa reunião foi na quinta-feira de manhã, hoje é quarta, se passaram seis dias, seis dias é muito tempo para quem tava com urgência naquele dia, com paciente intubado, falei na reunião que eram 3, é uma situação muito complicada. Nós no pronto-socorro não temos o que fazer, não temos espaço para colocar crianças. O que tinha para fazer a gente fez, nós pegamos a sala do pós-óbito, colocamos a criança, e lá agora é para pediatria. Não temos mais o que fazer”, diz no áudio.

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