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Política

Sargento Cadmiel defende reforço imediato da PM na fronteira do Alto Acre

O aumento da violência na região da fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru só pode ser enfrentado com o reforço do policiamento, mas tem que ser imediatamente. Esta foi a tônica do discurso do deputado Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB) em reunião realizada nesta segunda-feira, 22, para debater o tema em Epitaciolândia.

O evento foi promovido pela Câmara de Brasiléia e contou com a participação dos vereadores de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia além dos prefeitos dos três municípios e representantes da cúpula da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp). O deputado lembrou que esta já é a segunda reunião de que participa para tratar do mesmo assunto, a primeira delas dia 8 passado na sede da Sejusp.

Na condição de presidente da Comissão de Segurança Pública da Aleac, Sargento Cadmiel representou no evento o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior e a deputada Maria Antonia, que é natural de Brasileia. “Como bem disse aqui o coronel Paulo Cesar, secretário de Segurança, todos os deputados são unânimes no apoio a esta causa”, disse Bomfim.

O parlamentar lembrou que esteve visitando o quartel da PM em Brasiléia recentemente e que já apresentou indicações e emendas para reformar as instalações. “O governo tem ajudado com viaturas, reformas, equipamentos, mas isso não adianta. É preciso uma medida imediata que é aumentar o efetivo da PM”, argumentou Sargento Cadmiel.

Força Nacional

O parlamentar comentou que chegou a ficar feliz de ver entre os membros da reunião o comandante da Força Nacional. “Achei que a Força Nacional já estava pronta para ocupar a fronteira, pois é sabido que a violência diminui na hora em que a Polícia Militar mostra sua presença no local”, observou Bomfim

De acordo com ele, a solução definitiva só virá quando a PM tiver seu quadro ampliado com a efetivação dos novos soldados que estão em fase de formação. “Com certeza as cidades que estão vivenciando estes picos de violência terão prioridade na hora em que os novos soldados forem encaminhados. Só a presença da PM inibe o crime e neste momento, as cidades da fronteira são as que mais necessitam ”, concluiu.

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