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Política

Na Aleac, Michelle Melo denuncia violência contra a mulher durante audiência pública

Na Aleac, Michelle Melo denuncia violência contra a mulher durante audiência pública

“Violência contra a mulher é multifacetada e exige ação coordenada”, afirma parlamentar

A deputada Michelle Melo (PDT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), revelou durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (9), para discutir o aumento do índice de violência contra a mulher no Estado, a dura realidade enfrentada por mulheres vítimas de violência doméstica. No encontro que foi proposto pelo deputado Fagner Calegário (Podemos), a parlamentar destacou a urgência de ações concretas para combater esse problema social que assola o país.

Em seu discurso, a pedetista compartilhou um caso recente que evidencia a gravidade da situação. “Tinha uma mulher de aproximadamente 30 anos que me confessou que sofre violência doméstica. E ela trabalha, cuida dos seus filhos, ela faz a nossa tripla jornada”, relatou a parlamentar, enfatizando a sobrecarga enfrentada por muitas mulheres que precisam conciliar trabalho, cuidados com os filhos e as tarefas domésticas.

Mello ressaltou ainda que a violência contra a mulher se manifesta de diversas formas e muitas vezes passa despercebida. “Em um único caso nós vemos vários tipos de violência, vários tipos de violência. Então a violência contra a mulher é multifacetada, ela acontece de diferentes formas”, destacou ela, enfatizando a importância de compreender a complexidade desse problema para efetivamente combatê-lo.

A parlamentar também alertou para a necessidade de melhorar a execução das leis e garantir que as vítimas tenham acesso ao apoio e à proteção necessária. “Entre a lei e a execução da lei, existe um abismo gigantesco. E nós precisamos romper esse abismo”, ressaltou Mello.

Além disso, a deputada enfatizou a importância da educação e da conscientização como ferramentas fundamentais na luta contra a violência de gênero. “Nós precisamos, primeiramente, da educação. Nós precisamos que a educação chegue. Porque só com a educação a gente muda a vitalidade de uma sociedade”, afirmou.

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