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Política

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cumpre agenda no Acre nesta sexta-feira (19)

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cumpre agenda no Acre nesta sexta-feira (19)

Programação prevê entrega de viaturas e equipamentos e seminários sobre enfrentamento aos crimes nas fronteiras. Visita é na cidade acreana de Brasileia, que faz fronteira com Bolívia e Peru

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cumpre agenda na cidade de Brasileia, que faz fronteira com a Bolívia e Peru, nesta sexta-feira (19). O ministro deve chegar na cidade do interior do Acre às 9h.

Conforme agenda oficial, a programação conta com a entrega de viaturas e equipamentos, além de seminários sobre enfrentamento aos crimes nas fronteiras.

Às 10h10 [horário do Acre], o ministro vai conceder entrevista coletiva no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem e Comércio (Senac), no bairro Eldorado, em Brasileia. Em seguida, está marcado uma cerimônia de apresentação do Pronasci 2, com entrega de viaturas e equipamentos para o governo do Acre.

Dino participa ainda, às 11h30, Seminário com primeiro debate sobre “Ações para Enfrentamento aos Crimes nas Fronteiras do Arco Norte Brasileiro. E, pela parte da tarde, acontece o seminário com segundo debate com o tema: “O que dizem os Dados e as Pesquisas Sobre o Tráfico de Drogas Transfronteiriço nas Fronteiras do Arco Norte Brasileiro?”

Guerra de facções na fronteira

Há um ano, a região do Alto Acre na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia vive um clima de tensão, com enfrentamentos entre grupos criminosos. Segundo a Segurança Pública do Estado, o motivo foi a morte de um traficante, chefe de uma facção na Bolívia, em abril do ano passado.

A ordem para o assassinato, segundo o secretário de Segurança do Acre na época, coronel Paulo Cézar, partiu de dentro do presídio da cidade boliviana de Riberalta e, após o crime, vários ataques foram registrados tanto no país vizinho quanto nas cidades acreanas que estão na fronteira.

“A guerra iniciou na Bolívia e envolve o domínio das rotas de tráfico de dentro do território boliviano e também acreano, em especial no Alto Acre. Apesar de ter um rio que separa, são cidades gêmeas, que têm uma integração econômica, social e, consequentemente, criminal também. Tanto que uma das maiores dificuldades na atuação das forças policiais é o fato de eles [criminosos] ficarem migrando de um território para o outro. Todas as mortes que ocorreram no Alto Acre têm ligação com esse confronto entre facções”, afirmou o então secretário.

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