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Política

Michelle Melo critica postura do governo em relação às mulheres policiais penais

Michelle Melo critica postura do governo em relação às mulheres policiais penais

Na manhã desta quarta-feira (22), durante a sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Michelle Melo (PDT) fez um discurso incisivo, destacando as dificuldades enfrentadas pelas mulheres, especialmente as policiais penais, e criticando a postura do governo em relação a um caso específico.

“Hoje a gente está aqui nessa tribuna para trazer o que ouvimos das policiais penais durante reunião realizada ontem, na Comissão de Segurança Pública. Eu tenho um profundo sentimento de tristeza, é muito difícil quando a gente vê mulheres passando por essas coisas e relatando essas coisas, falando que estão sofrendo assédio moral do presidente da instituição em que trabalham, é triste”, disse.

A pedetista expressou sua solidariedade às mulheres que compartilharam suas histórias e destacou a importância de ouvi-las e apoiá-las. “Elas chegaram, inclusive, deputados, a manifestar que uma das coisas que as fizeram fazer a nota de repúdio foi a nota do governo a favor do presidente do Instituto Penitenciário”, complementou.

Michelle Melo utilizou uma metáfora religiosa para destacar o poder das palavras e a influência que estas têm na sociedade e nas decisões políticas. “A Bíblia diz que a palavra tem poder. As palavras do governo foram a favor do presidente do Iapen. As palavras do governo foi apoiando única e exclusivamente um lado dessa história”, disse.

A deputada criticou a postura unilateral do governo, que, segundo ela, apoiou apenas um lado da história, deixando as mulheres policiais penais em uma posição vulnerável. “Deixando as vítimas, as policiais penais que se expuseram, que vieram aqui, que foram à Secretaria da Mulher, que foram ao Ministério Público, que fizeram todas as tratativas, associação dos policiais penais, sindicato dos policiais penais, pedindo socorro, denunciando o assédio moral que sofreram e ainda assim, a nota do governo deixou essas mulheres órfãs”, lamentou.

A deputada também enfatizou o abandono sentido pelas mulheres policiais penais após a postura do governo, destacando seus esforços para buscar apoio em diversas instâncias. “E elas são servidoras públicas. Elas fazem parte do governo. Elas tocam o sistema lá dentro. Elas entregam as comidas. Elas fazem as coisas funcionarem. E essas mulheres simplesmente ficaram sem amparo. O presidente precisa ser convocado a vir aqui para prestar seus devidos esclarecimentos”, finalizou.

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