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Política

Expectativa em relação à aprovação de PEC relatada por Márcio Bittar ajuda a elevar o dólar

Moeda americana chegou a quase R$ 6 reais com elevação também por causa do aumento das mortes e de casos de coronavirus no Brasil

O dólar norte-americano mantém seu ritmo de valorização na manhã desta quarta-feira 03/03. Subiu 0,81% e chegou a R$ 5,7090, por volta das 9h55 (7h55 no Acxre), após tocar R$ 5,7140 na máxima até agora, enquanto os agentes do mercado ficam atentos à votação da PEC Emergencial, que deve ocorrer às 16h no Senado (horário de Brasília), e aos avanços da pandemia de coronavírus no Brasil. A PEC Emergencial é relatada no Senado pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC)

No mesmo horário acima, a divisa americana tinha desempenho misto em relação aos pares emergentes do real, subindo 0,45% contra o peso mexicano e 0,36% ante a lira turca e caindo 0,10% em relação ao rublo russo e 0,22% em comparação ao rand sul-africano, de acordo com boletins emitidos pela Bolsa de Valores.

Em relatório emitido nesta manhã, a corretora Commcor observa que a piora acentuada de casos e mortes no Brasil impacta os ativos locais e acelera o ritmo para aprovação do auxílio sem contrapartida, voltando a pressionar câmbio e curva futura de juros. Ontem, o Brasil teve novo recorde diários de mortes pela covid-19, com 1.726 óbitos.

Os juros futuros dos Depósitos Interfinanceiros (DI), por sua vez, até abriram os negócios em baixa nesta quarta-feira, repercutindo a pregação de “calma” e “tranquilidade” na condução da política monetária exposta. Os investidores monitoram o cenário delicado das contas públicas, tendo como gancho agora a votação da PEC Emergencial. O texto final prevê medidas de ajuste fiscal futuras e cria uma nova rodada do auxílio emergencial. O trecho que permitia o Bolsa Família ficar fora do teto de gastos, que causou mal-estar generalizado nos ativos em parte da sessão de ontem, também foi excluído do parecer final do senador Marcio Bittar.

Por volta das 9h30, os juros do DI se acomodavam em alta: as taxas para janeiro de 2022 passavam de 3,88% no ajuste anterior para 3,91%; as do DI para janeiro de 2023 tinham alta de 5,79% para 5,82%; as do DI para janeiro de 2025 avançavam de 7,49% para 7,53% e as do DI para janeiro de 2027 subiam de 8,12% para 8,17%.

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