..::data e hora::.. 00:00:00

Política

Edvaldo Magalhães solicita ao governo envio de PL que revisa PCCR da Saúde

Edvaldo Magalhães solicita ao governo envio de PL que revisa PCCR da Saúde

Na sessão desta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou um requerimento que solicitando a realização de uma audiência pública na próxima terça-feira (25) para discutir a respeito do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Saúde.

Segundo o parlamentar, a discussão será voltada para a reformulação do quadro de vagas. Ele destacou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já se manifestou favorável à reformulação, que abre a possibilidade da convocação de enfermeiros e auxiliares de enfermagem que estão no cadastro de reserva do último concurso da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

“Tem vaga, tem orçamento, o que precisa? Um pequeno projeto. Não precisamos fazer a reformulação completa agora, mas a reformulação no quadro de vagas. Pode [projeto] entrar aqui às 10 horas e às 14 estar aprovado. Isso pode. Quando se quer, se faz aqui”, disse.

Entre os convidados para participar da audiência, que deve acontecer no âmbito das Comissões de Serviço Público e de Saúde, estão os secretários Pedro Pascoal, de Saúde, e Paulo Correia, da Administração, além do procurador-geral Marcos Motta.

Edvaldo Magalhães afirmou que o projeto é simples. Tem a perspectiva apenas de corrigir e dizer que as vagas para enfermeiros e auxiliares são insuficientes. Ele pontuou que dinheiro não faltará, isso porque está assegurado para o piso nacional dos enfermeiros R$ 7,3 bilhões.

“São R$ 7,3 bilhões para garantir o piso. Dinheiro não vai ser problema. Esses companheiros que passaram em um concurso, cujo às vagas foram limitadíssimas, por um erro da legislação, pela ausência de estabelecer no plano o que existe de vagas de fato no estado inteiro. Foi essa Assembleia que ainda conseguiu, quando da discussão deste edital, nós fizemos uma discussão que alterou o edital. Agora, nós não podemos perder o prazo”, afirmou.

No grande expediente, o líder da oposição retornou à tribuna para falar a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou todos os pedidos feitos pela defesa do governador Gladson Cameli (Progressistas) em julgamento feito mais cedo nesta quarta-feira.

O parlamentar frisou que os pedidos foram negados por unanimidade, indicando que a Operação Ptolomeu prossegue. Um dos pedidos era para que as investigações fossem levadas para o âmbito da Justiça Eleitoral. 

“É uma decisão que além de reafirmar o que está dito e escrito, diz: prossiga-se, leve adiante, permanece por 90 dias a suspensão dos contratos. Diz ainda, que permanece preso o passaporte do governador. O passaporte do governador está preso. ‘Ah, não, foi retido’. Não, está preso o passaporte do governador. Ele está proibido de falar com o pai, com os irmãos. Isso não é uma coisa simples, normal”, disse o parlamentar.

O deputado disse que falar do assunto o entristece porque a Ptolomeu escancara possíveis atos de corrupção ocorridos no governo do Acre, manchando a imagem do estado lá fora. “Tratar desse assunto neste plenário não traz satisfação, nem para mim, e nem para ninguém. É muito ruim para o Acre, mas é grave, é gravíssimo o que está ocorrendo. Portanto, o que eu torço e defendo é que tenha um desfecho rápido para o Acre sair dessa pauta e entrar numa nova fase”, disse.

Magalhães frisou ainda que a sinalização dada pela decisão de hoje é muito ruim para o Palácio Rio Branco. “É como dizer assim: se a tempestade estava com o tempo escuro, chegou uma sombra e escureceu um pouco mais. E quando o tempo escurece significa que quando cair a chuva, vem raios e trovoadas e o barulho, talvez, seja ouvido no Brasil inteiro”, acrescentou.

banner mk xl