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Política

Edvaldo Magalhães lembra a conquista da formação superior dos professores da rede pública do Acre

Edvaldo Magalhães lembra a conquista da formação superior dos professores da rede pública do Acre

Ao utilizar a tribuna durante a sessão solene pelos 60 anos de ensino superior no Acre e os 50 anos de federalização da Universidade Federal do Acre (Ufac), nesta sexta-feira (05) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) lembrou a formação dos professores da rede pública do Acre no ensino superior.

Na condição de professor, o deputado classificou o feito como uma importante conquista.

“Eu sou de um tempo que mais de 90% dos professores da rede pública e das professoras da rede pública do estado do Acre não tinham acesso à educação superior e houve uma decisão política de governo que só conseguiu se viabilizar por conta da Universidade Federal do Acre. Foi um mutirão. O mutirão de formação. Se duvidava até da capacidade da universidade de dar conta daquela tarefa e em pouco tempo, em pouquíssimo tempo, você conta hoje nos dedos quais são as pessoas que não foram alcançadas pela formação. Isso mudou completamente o perfil, a qualidade do ensino no estado”, enfatizou.

Para o parlamentar, deve-se à presença da Ufac “profundas mudanças” na sociedade e ao ambiente acadêmico, dada à sua pluralidade, como um ambiente fomentador da democracia.

“Não existe possibilidade nenhuma de se formar cidadãos livres em ambientes que não sejam os ambientes democráticos. O ambiente, quando não é democrático, já não forma cidadão. Existem hoje militantes das diversas frentes, das diversas opiniões porque existe a nossa Universidade Federal. Foi num ambiente de liberdade que se formou grandes quadros de movimento social, do movimento sindical e grandes quadros que hoje que são professores da própria universidade. ”, lembrou.

Ao concluir, Edvaldo Magalhães, disse que o momento era de aplaudir a Ufac, apesar de ser salutar lembrar as “feridas”, em menção à fala da professora Leticia Mamed, presidente da presidente da Associação de Docentes da Ufac (Adufac), que lembrou os reflexos negativos da ditatura militar na universidade.

“Ao celebrar os 60 anos, a gente não pode ter timidez em bater muitas palmas para a nossa Universidade Federal. Porque tem gente que fica tímido em discutir as conquistas. A gente não pode deixar de celebrar as conquistas”, concluiu.

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