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Política

Com Jorge Viana de fora, Marina deixa claro que não quer ocupar “Autoridade Climática”, tem preferência por Ministério e cientistas são citados

Com Jorge Viana de fora, Marina deixa claro que não quer ocupar “Autoridade Climática”, tem preferência por Ministério e cientistas são citados

De acordo com a Revista Fórum, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não será a “Autoridade Climática”, cargo que o governo Lula pretende criar. De acordo com Marina, o escolhido precisa ser um quadro estritamente técnico. Ela afirma que tem um perfil mais político e defende a indicação de um técnico para ocupar a vaga, indicando que sua preferência é coordenar o Ministério do Meio Ambiente.

“A Autoridade Climática é uma autoridade de natureza técnica. Eu sei que entendo muito de meio ambiente naquilo que é a vivência, mas sou também uma figura política. E você não tem um ministro da Economia dizendo: eu com minha assessoria política decidi qual a taxa de inflação. A autoridade climática terá que ter esse papel técnico até para não ter um questionamento de natureza política ou ideológica”, explica a acreana.

Optando pelo comando do Ministério do Meio Ambiente e abraçada pelo Mundo como uma das cabeças pensantes capazes de “salvar o planeta”, Marina vai deixando claro sua intenção dentro do governo Lula.

“Quando um setor estiver na berlinda - ‘é porque fulano não gosta da Agricultura, da energia, do transporte’ -, é uma autoridade técnica, e obviamente que técnicos têm compreensão política e políticos têm compreensão e conhecimento técnico. Mas, o que posso dizer é que para o desenho que eu pensei não seria isso. Até porque teria um locus adequado para essa autoridade - e essa é uma decisão do presidente da República. A escolha é o presidente que vai fazer”, afirmando que o cargo foi pensado por ela para atuar como um para-choque do ministro que ocupará a pasta, com justificativas técnicas para as decisões a serem tomadas.

Sem citar Jorge Viana, que coordena o Grupo de Transição de Meio Ambiente, outros nomes foram cogitados pela Fórum para o cargo. Estão na lista para assumir o cargo de “Autoridade Climática”, Ricardo Galvão, que foi demitido da direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) por defender a ciência no governo Jair Bolsonaro (PL), e do cientista Carlos Nobre, referência mundial em estudos sobre o aquecimento global.

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