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Política

Com déficit de 24 mil casas, governo do AC retoma secretaria de habitação: ‘Foco é captar recursos’

Com déficit de 24 mil casas, governo do AC retoma secretaria de habitação: ‘Foco é captar recursos’

Número de pessoas que precisam de moradia é mais alto em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A gestão também espera aquecer a economia por meio da construção civil

Captar recursos para tirar projetos do papel. Esse é o foco da nova Secretaria de Habitação e Urbanismo do governo estadual do Acre, pasta criada no segundo mandato de Gladson Cameli, reeleito em 2022.

O gestor da pasta é Egleuson Santiago, que já ocupou outras posições na administração de Cameli, sendo a última na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional. Ele afirma que pretende atuar para executar programas federais em benefício do estado acreano.

A equipe que assumiu a pasta este mês está fazendo estudos e monitoramentos para identificar as possíveis prioridades. Santiago afirma que já foi feito um levantamento em relação ao déficit habitacional no Acre, que detectou situação preocupante principalmente na capital Rio Branco e em Cruzeiro do Sul.

“Hoje nós temos déficit de 24 mil unidades em todo o estado, onde a maior parte é na capital, onde o déficit é de 11 mil, seguido por Cruzeiro do Sul, com 2,4 mil. Estamos aguardando o que o Governo Federal tem, para em seguida ir em busca de recursos para tirar os projetos do papel”, diz.

O secretário ressalta que por meio da execução de obras e programas de habitação seja possível movimentar a construção civil, que considera um pilar da economia. “A gente conseguindo trazer recursos, pode ter certeza que vai aquecer bastante a economia. Desde transporte, comércio, escritórios, tudo em volta da construção civil. Vai alavancar bastante”, destaca.

No dia 14 de janeiro de 2019, quando iniciava o seu primeiro mandato, Gladson Cameli alterou os nomes de algumas secretarias e extinguiu outras. Entre as extintas, estavam a Secretaria de Estado de Habitação de Interesse Social (Sehab).

De acordo com o gestor, deve ser criado um banco de dados para embasar a execução de obras e programas, permitindo chegar à população necessitada de moradia. O projeto ainda está em fase de elaboração. “A gente vai trabalhar em cima desses números, buscar políticas para que a gente possa diminuir esse número”, finaliza.

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