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Saúde

Acre deve receber mais de R$ 700 mil para prevenção e tratamento de Aids e hepatites virais

Ministério da Saúde divulgou portaria que destina valores para ações do Sistema Único de Saúde no combate, prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), entre elas Aids e hepatites virais

O Acre deve receber R$ 712 mil do governo federal para o combate, prevenção e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Aids e hepatites virais. O Ministério da Saúde divulgou, nessa segunda-feira (24), uma portaria destinando os valores para os estados e cidades usarem nas ações no Sistema Único de Saúde (SUS).

No estado acreano, vão receber o repasse os seguintes municípios:

  • Cruzeiro do Sul - R$ 80 mil;
  • Rio Branco - R$ 200 mil;
  • Sena Madureira - R$ 56.652,19;
  • Tarauacá - R$ 37.912,71
  • Brasileia - R$ 30 mil

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) também receberá um montante de R$ 304,4 mil para trabalhar as ações e implementação da política das ISTs no estado.

“Os valores anuais do Piso Fixo de Vigilância em Saúde e do Incentivo de Custeio às Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das ISTs/AIDS e Hepatites Virais constantes nos anexos I a XXVII serão transferidos em parcelas mensais, correspondentes a 1/12 (uns doze avos) dos valores pactuados”, diz o artigo 2º da portaria.

Aumento de mais de 51%

O número de pessoas infectadas com o vírus do HIV no Acre aumentou mais de 51% entre 2020 e 2021. Em 2020, o estado detectou 188 novos casos e em 2021 esse número subiu para 284.

O dado é do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) divulgado pelo setor de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) no dia 1º de dezembro do ano passado, Dia Mundial de Combate à Aids.

A cidade acreana com o maior número de casos registrados esse ano é Rio Branco. Sozinha a capital soma 236 infecções pelo HIV.

tabela

Conforme os dados da Sesacre, o maior número de casos detectados no estado acreano foi registrado em 2018. Naquele ano, foram 293 novas infecções diagnosticadas.

Houve uma redução em 2019 (249 novos casos), em 2020 (188) e voltou a subir em 2021. Ao todo, entre 2015 e este ano a saúde atestou 1.633 pessoas com o vírus da Aids.

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