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Saúde

Acre adota medidas preventivas diante de um possível aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Acre adota medidas preventivas diante de um possível aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), está tomando medidas proativas em resposta a um possível aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesta terça-feira, 14, o governador Gladson Cameli declarou situação de emergência em saúde pública, por meio do Decreto Nº 11.473, publicado no Diário Oficial do Estado.

O secretário de Estado de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou que o decreto não indica uma mudança súbita na situação, mas sim uma estratégia planejada. “A medida é uma exigência do Ministério da Saúde para garantir recursos extras. Estamos preparando o sistema de saúde para possíveis necessidades futuras, como a abertura de novos leitos e contratação de pessoal”, salientou.

Pascoal também compartilhou dados epidemiológicos, revelando uma mudança no perfil dos pacientes afetados. “Enquanto nos últimos anos a incidência foi maior em crianças menores de quatro anos, atualmente observa-se um aumento entre adultos jovens de 20 a 29 anos e idosos acima de 60 anos”, explicou.

O titular da pasta, ainda evidenciou que a Vigilância Epidemiológica da Sesacre tem observado um aumento de casos de Síndrome Gripal e não de SRAG. “É importante frisar a diferença da síndrome gripal para a síndrome respiratória aguda grave. A síndrome gripal diz respeito àqueles sintomas de gripe, nariz escorrendo, tosse, aquela febre mais baixa, prostração, mas sem acometimento do respiratório. O paciente não evolui com a falta de ar, o paciente não tem a necessidade de estar entubado”, apontou.

Em relação à ocupação dos leitos de UTI, o Secretário explicou que a maioria dos pacientes não está relacionada à SRAG, mas sim a casos como poli traumatismos. “Quero tranquilizar a população, pois os leitos pediátricos estão estáveis e as cirurgias continuam sendo realizadas normalmente”, completou.

Essas medidas visam garantir que o sistema de saúde do Acre esteja preparado para lidar com o aumento da demanda e proteger a população, caso haja necessidade. O decreto tem vigência de noventa dias e reflete o compromisso das autoridades em enfrentar a situação com eficiência e transparência.