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Polícia

Professora que perdeu cargo após ser agredida e acusada de ser amante de homem ganha R$ 5 mil na Justiça do AC

Professora que perdeu cargo após ser agredida e acusada de ser amante de homem ganha R$ 5 mil na Justiça do AC

Agressões teriam sido presenciadas pelos alunos. Mulher já havia sido condenada em 1ª instância, entrou na Justiça, mas perdeu. Caso ocorreu em 2020 em Plácido de Castro

Uma professora ganhou na Justiça R$ 5 mil de indenização por danos morais em Plácido de Castro, interior do Acre. Ela entrou na Justiça após ser agredida e acusada de ser amante de um homem casado em 2020.

A agressora era a esposa do homem. Após o episódio, a vítima perdeu o cargo de professora que tinha na rede pública de ensino do município. Além disso, as agressões teriam sido presenciadas pelos alunos.

O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) condenou a mulher em primeira instância e ela entrou com recurso. Ela alegou no pedido que as agressões foram mútuas. Mas, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais confirmou a condenação e manteve a sentença.

A professora apresentou imagens de câmeras de segurança, laudos e exames que comprovaram que era inocente. A reportagem não conseguiu contato com o advogado da acusada citado no processo e nem coma professora.

Agressões

A professora afirmou que a mulher chegou e fez vários xingamentos contra ela. Entre os insultos, a professora foi acusada de tentar roubar o marido da mulher. A situação teria sido, inclusive, presenciada pelos alunos.

“Que foi acusada pela reclamada de tentar roubar o seu marido, foi constrangida pela reclamada com insultos e xingamentos; que, menos de uma semana após o ocorrido, perdeu o contrato de professora que mantinha com o município em razão da situação vexatória”, diz parte do processo.

A vítima afirmou no processo também que já conhecia a agressora há muito tempo, mas as duas não tinham uma amizade e nem intimidade. Após as agressões, a professora fez exame de corpo de delito para comprovar que tinha ficado ferida.

“Seus alunos presenciaram os fatos; que apenas tentou se defender, não agrediu a reclamante, seja fisicamente ou verbalmente”, destacou.

A mulher registrou um boletim de ocorrência, fez os exames exigidos e entrou na Justiça contra a moradora.

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