Maristela Brito foi assassinada em abril deste ano com um golpe de terçado no pescoço em Boca do Acre, no Amazonas. Caso foi registrado na delegacia de Acrelândia no interior do Acre
Após dois meses de investigação, a Polícia Civil de Acrelândia, no interior do Acre, concluiu o inquérito sobre a morte de Maristela Brito, de 46 anos, no último dia 25 de abril na zona rural do Amazonas. A mulher sofreu um corte de terçado no pescoço.
Apesar de o crime ter ocorrido difícil em local de difícil acesso na zona rural de Boca do Acre (AM), os familiares de Maristela registraram o caso na delegacia de Acrelândia, por ser mais próximo.
Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Dione dos Anjos Lucas, informou que as investigações apontaram que o enteado da vítima, de 19 anos, é o autor do homicídio. A motivação do crime seria porque mulher iria depor contra suspeito na delegacia em crime de roubo.
“Concluímos o inquérito, eu representei pela prisão dele e o caso vai ser remetido à Justiça do Acre ainda nesta terça-feira [29]. Mas, se a Justiça daqui não se entender competente, provavelmente vai remeter para o juízo da área, que é no Amazonas. Ele matou a madrasta porque ela iria depor contra ele. Ele fez um assalto e usava um chip cadastrado no nome da madrasta e a linha telefônica caiu na investigação desse assalto. Como ela ia depor, ele acabou perdendo a cabeça e a matando. Ou seja, matou para não ser punido no crime de roubo”, contou o delegado.
Jogada no rio
Após o ataque, a mulher correu, mas foi alcançada pelo suspeito, arrastada até o rio e jogada no manancial. O Corpo de Bombeiros do Acre chegou a ser acionado para ajudar no resgate do corpo de Maristela.
Uma segunda pessoa, que teria testemunhado o crime, também morreu no local, mas o delegado diz que aguarda o resultado do laudo para saber a real causa da morte. A princípio, seria um idoso, de saúde debilitada, que acabou sofrendo um infarto ao presenciar a cena.
“Ele chegou por trás com um terçado e cortou o pescoço dela. Ela ainda correu, mas ele terminou de assassiná-la, depois arrastou por uns 75 metros e jogou no rio. Tinham uma rixa, ele era adotado pelo marido da mulher”, relatou o delegado.
