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Polícia

Empresário do Acre Maurício Lisboa morre após ter carro atingido por veículo que disputava racha em SC

Empresário do Acre Maurício Lisboa morre após ter carro atingido por veículo que disputava racha em SC

Maurício era dono do antigo hotel Imperador Galvez. Ele estava com a mulher em um carro parado no semáforo, quando foi atingido por um veículo que fazia racha na noite dessa quinta-feira (19) em Florianópolis

O empresário Maurício Lisboa, de 72 anos, dono do antigo Hotel Imperador Galvez, em Rio Branco, morreu na noite dessa quinta-feira (19) em um grave acidente de trânsito na cidade de Florianópolis (SC).

Um vídeo divulgado pela Guarda Municipal de Florianópolis flagrou o momento em um carro colidiu na traseira do veículo em que o empresário estava com a mulher parado no semáforo da Avenida Beira-Mar Norte. Segundo a Polícia Militar, a batida ocorreu no momento em que três carros faziam um racha na região. O motorista que provocou a batida foi preso em flagrante.

O carro que o empresário do Acre estava não participava da disputa de velocidade, segundo informou a GMF. A mulher de Lisboa foi levada ao hospital. Ainda conforme a polícia, outras pessoas que estavam participando do racha não foram presas.

O advogado da família, Cristopher Mariano, lamentou a morte do empresário. “Fui advogado por quase 10 anos. Lamento muito o ocorrido, e desejo meus pêsames a toda família e amigos. Estou sem contato com a família, a única informação que tenho é dos próprios jornais.”

O g1 também tentou contato com os filhos do empresário, mas não obteve retorno até esta publicação.

Condenado por crimes sexuais

O empresário Maurício Lisboa foi condenado a mais de 14 anos por favorecimento à prostituição e atentado violento ao pudor, que atualmente corresponde ao crime de estupro de vulnerável. Ele foi acusado na época de aliciar meninas com idades entre 11 e 16 anos e pagar R$ 50 para ter relações sexuais com ao menos duas delas em 2002, segundo denúncia do Ministério Público apresentada à Justiça do Acre.

Essa versão sempre foi contestada pelos familiares do empresário, que negaram o crime e afirmaram que não havia provas contundentes que o incriminassem. O advogado de defesa chegou a afirmar na época que o empresário não estava em Rio Branco no mês em que o crime teria ocorrido. Em junho de 2016, ele teve o pedido de prisão domiciliar aceito pela Justiça.

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