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Polícia

Acusada de matar e esquartejar mulher que não teve corpo achado no AC é condenada a mais de 23 anos

Acusada de matar e esquartejar mulher que não teve corpo achado no AC é condenada a mais de 23 anos

Crime ocorreu em abril de 2020 no bairro Belo Jardim e, segundo investigação, corpo da vítima foi jogado no Igarapé Judia. Outros quatro já tinham sido condenados pelo crime

Thays da Silva Dutra, acusada de participação no assassinato e esquartejamento da jovem Sandra Lima de Souza, de 21 anos, em abril de 2020 em Rio Branco foi condenada a 23 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado. O julgamento ocorreu nessa terça-feira (26) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Conforme denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), a vítima estava na casa de um familiar quando foi obrigada a “se esclarecer” para faccionados. Ela foi levada para uma casa no bairro Belo Jardim, onde passou pelo “Tribunal do Crime”, foi morta e depois teve o corpo esquartejado. Os restos mortais da jovem foram jogados no igarapé Judia e nunca foram encontrados.

Em outubro do ano passado, outros quatro réus já tinham sido condenados pela morte de Sandra, entre eles um ex-companheiro de Thays. Atualmente, ela mora em Porto Velho (RO) e, por isso, participou do julgamento por videoconferência nessa terça.

O assassinato, segundo a denúncia, foi motivado pela guerra de facções criminosas. A investigação identificou ainda que Thays, que na época era mulher de outro acusado pelo crime, estava no momento em que a vítima foi abordada e obrigada a se dirigir até a casa onde foi morta.

Ela chegou a ser impronunciada, mas o MP-AC recorreu e a Câmara Criminal decidiu que ela passaria por júri popular.

Na decisão, a juíza Luana Campos deferiu o direito da ré recorrer em liberdade, uma vez que há, pelo menos, dois anos ela está solta. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Thays até última atualização desta reportagem.

Três meses após o crime, um morador encontrou um crânio humano em cima de galhos secos dentro do igarapé Judia, enquanto limpava o quintal. Na época, a polícia chegou a suspeitar que pudesse ser de Sandra, mas foi feito o laudo pericial, que não confirmou a identificação.

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