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Jamaxi

Vigilância 

Preocupada com as péssimas condições de trafegabilidade e com o número elevado de acidentes e mortes na BR-364, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) cobrou providências do governo federal em discurso na Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (30/4). 

Desleixo

A estrada é responsável por ligar à capital Rio Branco a diversos municípios do Acre. Os trechos entre Sena Madureira-Feijó e Tarauacá-Cruzeiro são os mais afetados pelo descaso que coloca milhares de famílias acreanas em risco de isolamento. Perpétua conta que dependendo do trecho percorrido, o atraso de viagem chega a mais de 4 horas, se pretende chegar nos municípios do Juruá.

Pouco caso

De acordo com a deputada, não está claro no Orçamento da União para 2021 a destinação de recursos para a manutenção da rodovia. “O governo Bolsonaro não tem feito a manutenção correta da BR-364. E o pior, eu vi no orçamento recursos destinados à BR-364 em Porto Velho, mas não vi para a BR-364 no Acre. Isso me preocupa, porque o senador que relatou o Orçamento é do Acre, o senador Marcio Bittar. É preciso que o presidente da República, Jair Bolsonaro, olhe para o nosso Estado, que votou nele quase que por unanimidade”, cobrou a parlamentar.

Sabedoria popular

O ditado popular dizendo que “quem sai ao vento perde o assento, quem sai ao ar perde o lugar” se encaixa como uma luva para o caso do ex-secretário de Educação Mauro Sérgio. Há pouco mais de trinta dias Mauro pegou férias do batente e foi tomar uma fresca na aprazível Recife. Ontem, já na terrinha, foi comunicado pelo Governador Gladson Cameli (PP) que estava exonerado da função. O decreto de desnomeação deverá sair no Diário Oficial de segunda feira, 3. 

Enxaqueca 

A decisão de Cameli é compreensível. A Secretaria de Educação virou um nicho de escândalos e uma área de enorme potencial de desgaste para o governo. Para idéia, em dois anos a polícia fez dois baculejos na Secretaria, relacionados a possíveis esquemas de corrupção gestado na era de Mauro Sérgio: a Trojan, que apura a venda de computadores para o setor e a Pratos Limpos, que investiga suposto superfaturamento na compra dos produtos das cestas básicas distribuídas às famílias dos alunos da rede estadual.

Reconhecimento 

O fato político da semana foi o texto reflexivo sobre os destinos futuro do Acre, redigido e tornado público pelo ex-prefeito, ex-governador e ex-senador Jorge Viana. O documento teve o condão de despertar aqueles que reconhecem o legado administrativo de Viana, abraçando desde agora o possível projeto de candidatura ao governo em 2022. Nas redes sociais, quem se manifestou acerca do raciocínio do líder, via de regra, rotulava-o como o melhor governador que o Acre já gestou. 


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Dicionário

A CPI da Covid está analisando, para efeito de apuração das responsabilidades de Jair Bolsonaro com o descontrole da pandemia, que levou à morte de mais de 400 mil brasileiros até agora, as falas do titular do Poder Executivo em que ele critica o isolamento social e propagandeia o uso da  hidroxicloroquina, medicamento contraindicado pela comunidade científica nacional e internacional para o tratamento da Covid-19. 

Agente propulsor 

A equipe da CPI da Covid vai investigar, entre outras coisas, a propagação por Bolsonaro de discurso negacionista. As falas de Bolsonaro compiladas pela comissão propagandeiam o uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19, minimizam o coronavírus, chegando a chamá-lo de “gripezinha”. A notícia é destacada por uma reportagem da Folha de S.Paulo de hoje, sábado, 01/05. Bolsonaro fez também declarações contra a aquisição de vacinas e a imunização da população. 

Passeio no código penal 

A CPI da Covid vai usar declarações e ações de Bolsonaro como base para demonstrar os crimes que cometeu ao longo da pandemia. Bolsonaro cometeu crimes como atentar contra o direito à saúde do povo brasileiro, crimes de responsabilidade e falta de decoro.

Pé na estrada

O ex-presidente Lula inicia na segunda-feira (03) o seu primeiro tour político após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular suas condenações na Lava-Jato e, com isso, permitir que seja candidato nas próximas eleições. 

Compromissos

A agenda do petista ainda será fechada durante o fim de semana e a direção do PT tem mantido em sigilo a maior parte dos compromissos, mas devem ocorrer encontros com o ex-presidente José Sarney (MDB), parlamentares e com representantes das embaixadas da Rússia, Reino Unido, Alemanha e Argentina.

Sensatez

Previsto inicialmente, o encontro com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, não deve acontecer. Por parte do senador, a reunião poderia passar a impressão de uma articulação para usar a Comissão Parlamentar de Inquérito para atacar o presidente Jair Bolsonaro, provável adversário de Lula em 2022. Apoiadores do presidente poderiam se valer da conversa para tentar desmoralizar Renan nas redes sociais. Petistas também entendem que o encontro não seria conveniente neste momento.

Precaução

Lula quer evitar que as suas conversas com políticos sejam vistas como parte das articulações para a construção da sua candidatura a presidente em 2022. O líder petista tem enfatizado que não é hora de falar em eleição e, sim, na necessidade de cobrar do governo Bolsonaro a adoção de medidas para combater a pandemia do novo coronavírus e seus efeitos econômicos.

Metamorfose ambulante 

Pouco mais de um mês após pedir demissão do cargo de Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo fez uma série de postagens em uma rede social criticando o governo do presidente Jair Bolsonaro neste sábado. Segundo o ex-chanceler, o governo de Bolsonaro foi transformado uma “administração tecnocrática sem alma nem ideal”.

Olha quem tá falando!

Ernesto Araújo pediu demissão após meses de fritura por conta da condução da política internacional do país durante a epidemia da Covid-19. Parlamentares de diversos partidos e, especialmente, do chamado Centrão, pressionaram o governo para que Ernesto fosse substituído. No dia 29 de março, em meio ao desgaste, Ernesto pediu demissão.

Visão

Em suas postagens, Ernesto Araújo diz que o governo do presidente Bolsonaro teria feito “avanços”, mas a “esperança” teria começado a “desmantelar” por conta de uma suposta reação do “sistema”. Ernesto criticou as tentativas do governo de construir uma base parlamentar, o que teria dado mais poder ao Centrão, justamente um dos responsáveis pela pressão por sua demissão.

Teorizando

Em tom crítico, Ernesto disse que privatizações e a aprovação de reformas, duas das principais agendas do governo Bolsonaro, não seriam suficientes para promover uma mudança no país. “Leilões, privatizações, reformas tributária e administrativa? Se não for combatida a essência do sistema, estas serão reformas “Gattopardo”: mudanças para que tudo permaneça igual. Nenhuma “articulação política” vai mudar o Brasil. Somente a pressão popular”, disse Ernesto fazendo uma alusão ao livro Gattopardo, do escritor italiano Giuseppe Tomasi de Lampedusa.

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