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Ungido

Ungido

A Executiva municipal do PP indicou no último sábado, 23, em reunião fechada, o secretário de governo Alysson Bestene para ser o candidato da sigla no ano que vem, na disputa de Rio Branco. Presidente da Executiva Municipal do PP, deputada federal Socorro Neri, confirmou que a agremiação escolheu, por aclamação unânime, Alysson Bestene.

Formação de chapa

Neri informou também que as negociações efetivas para vice de Alysson só serão realizadas no momento oportuno, com clareza e transparência, acerca das alianças partidárias a serem formatadas. Num encontro bipartidário realizado anteriormente entre próceres do PP e PSDB, surgiu como indicativo o nome do ex-reitor da Ufac, Minoro Kimpara como alternativa de vice.

Preliminares

Segundo o presidente regional tucano, deputado Luiz Gonzaga, presidente da Aleac, ”a reunião serviu como primeiro passo para a formação de uma frente ampla que buscará o apoio de outros partidos”

Ativo

Na oportunidade do encontro entre pepistas e tucanos, presente ao encontro, a deputada Socorro Neri reiterou que sua agremiação buscará alianças para que o PP seja o grande protagonista nas próximas eleições municipais, que tem no governador Gladson Cameli seu principal cabo eleitoral.

Estatura

A escolha de Alysson Bestene como pré-candidato, por 17/0, se deu após mais de 2 horas de reunião entre dirigentes e filiados. Atualmente, no Acre, o PP detém o Governo do Estado,11 prefeituras e conta com 38 vereadores, além de 3 deputados estaduais,3 federais e uma militância bastante considerável.

Agradecimento

Diante da decisão da Executiva Municipal do PP, Alysson Bestene expressou sua alegria pelas redes sociais. “Agradeço ao meu amigo e irmão, Gladson Cameli, parceiro de todas as horas, a nossa presidente, deputada federal Socorro Neri, e a todos os amigos progressistas”. Adiante, salientou sua determinação em construir um projeto político pautado em valores éticos e trabalhar por uma Rio Branco melhor.

Expurgo

Socorro Neri destacou ainda a abertura do pedido de expulsão contra o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acusado de infidelidade partidária. A solicitação foi feita por Zenon Filho, Hélio Nascimento, Cristiano Costa e Tiago Ribeiro. De acordo com a parlamentar, será feito um comunicado à Executiva Estadual para a abertura do procedimento.

Persistência

Neri lembrou, mais uma vez, que o atual prefeito está filiado ao PP e cabe apenas a ele decidir se permanece filiado ou não. “O que vai se estabelecer, com base no Estatuto do PP, é o processo de análise de julgamento acerca da infidelidade partidária resultante do pedido de expulsão”. Por seu lado, Bocalom reiterou que será candidato à reeleição pelo PP. “Só não serei candidato se for expulso do partido”, garantiu.

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Críticas

A propósito da decisão da executiva municipal do PP, o vereador João Marcos Luz (sem partido), lançou artigo detonando a decisão da executiva do partido. Luz começa o texto externando “solidariedade ao Prefeito Tião Bocalom”, descrevendo-o como “homem de 70 anos, honesto e cheio de energia para trabalhar”. De rebarba, expressa inconformismo pela decisão que adotou seu ex-partido, o MDB, que, nas suas palavras, “juntou-se com partidos reacionários como o PT e PC do B”, e que em decorrência, ele, João Marcos, “teve que sair para não compactuar com esse teatro malconduzido”.

Revanchismo

Adiante diz que agora, “vê alguns membros do PP, incentivados pelo espírito revanchista da derrotada ex-prefeita Socorro Neri, conspirarem contra uma gestão eleita democraticamente pelo voto popular, que mesmo com muitos problemas e desafios antigos, vem conseguindo vencer todas as dificuldades”.

Inconformismo

Marcos Luz avança dizendo que “A derrota imposta pelo prefeito Tião Bocalom parece atormentar os sonhos e pensamentos da atual deputada federal Socorro Neri, que deveria, nessa função parlamentar, ajudar a melhorar a vida dos cidadãos de Rio Branco, ao invés de destilar toda mágoa que só atrapalha e nada acrescenta de bom”.

Mutirão

Conclama, ainda, a união em torno do prefeito, lembrando que o governo do estado também enfrenta problemas com a gestão: “Nas condições em que se encontram os municípios brasileiros, com raras exceções, a hora é de unir forças. Não é hora para sentimentos pequenos e medíocres, como o rancor a inveja ou o revanchismo. O próprio governo estadual tem suas dificuldades e patina na falta de gestão ao não conseguir resolver questões como a das famílias sem moradia, ou o pagamento dos servidores terceirizados da saúde e de outras secretarias.

Psicologia

Aduz, ainda, que a presidente municipal do PP é movida por revanchismo, sentimento externado desde quando assumiu a titularidade do paço municipal; “Fala-se em expulsão do Prefeito Tião Bocalom do PP, por infidelidade partidária, assunto muito íntimo e conhecido da ex-prefeita Socorro Neri, cujo primeiro ato ao sair da insignificante e escura sala de vice-prefeita, e assumir a prefeitura de Rio Branco, foi banir os filiados ao PT e demais partidos da gestão municipal, numa mistura indigesta de infidelidade e ingratidão”.

Manequim

Continuando nas críticas a postura política da ex-prefeita e atual deputada federal e, também, presidente municipal do PP, Marcos Luz aduz que “seria Interessante lembrar que esse tema da infidelidade partidária não fez parte do seu cardápio eleitoral em 2020, quando o governador Gladson Cameli declarou preferência pela candidatura da derrotada prefeita, em detrimento da candidatura do Tião Bocalom, do próprio partido, o PP, e que foi escolhido pela maioria da população em votação de dois turnos, impondo duas derrotas em uma só eleição”.

Tribunal

Por fim, Luz afirma que “A eleição será somente no ano que vem, e alguns insistem em antecipar a politicagem, como se a gestão não tivesse problemas mais urgentes e importantes para resolver”. Fecha dizendo que “O julgamento do Prefeito Tião Bocalom deverá ser feito no ano que vem, pelo povo, nas urnas, e não por meia dúzia de enrustidos perdedores, que preferem o caminho do autoritarismo e da arrogância, que com certeza os levará a mais uma derrota. O trabalho será o foco do prefeito, enquanto os cães ladram, a caravana do trabalho passa. Força e solidariedade ao honrado Prefeito Tião Bocalom!”

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Destaque

O senador Alan Rick (União Brasil -Acre) foi o sexto mais votado na Região Norte entre os internautas no Prêmio Congresso em Foco 2023. Essa é a primeira vez que o público pôde indicar deputados e senadores regionalmente e, de saída, o senador do Acre já apareceu entre os 10 melhores posicionados no ranking.

Votação

Com 2.048 votos, Alan Rick aparece logo atrás da senadora pelo Tocantins, Prof. Dorinha, também do União Brasil, que recebeu 2.436 votos. A votação ocorreu entre os dias 7 e 31 de agosto, mas só os 5 mais votados recebem a premiação.

Desempenho

Nenhum outro parlamentar acreano aparece entre os 10 mais votados. Nem na categoria “Melhores Senadores” e nem na categoria “Melhores Deputados”.

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Ocaso

O PSDB perdeu na última sexta, 22, o direito a ter liderança no Senado e, com isso, cargos adicionais e até mesmo o privilegiado gabinete ocupado pela sigla, que fica no salão azul da Casa. É mais um sinal da extensão da crise vivida pelo partido nos últimos anos. Para completar o drama, a legenda pode ficar com apenas um senador, visto que o líder Izalci Lucas (DF) avalia trocar de partido.

Protagonismo

No Congresso, o gabinete da liderança do PSDB é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País. Ele fica num local privilegiado, próximo à sala da presidência do Senado e também ao plenário.

Nanismo

Para ter cargo de líder o partido precisa possuir uma bancada com no mínimo 3 senadores. Mas, desde a saída do senador Alessandro Vieira (SE), que foi para o MDB em junho, o partido não conseguiu recompor o quadro e hoje só tem dois representantes na Casa. Além de Izalci Lucas, tem o senador Plínio Valério (AM).

Encolhimento

O PSDB, vale lembrar, já teve um presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003. O partido também chegou a ter uma bancada de 23 senadores na 51ª Legislatura, entre 1999 e 2003. Na eleição de 2022, o PSDB não conseguiu nem ter candidato próprio à Presidência da República e ainda perdeu o comando do governo de São Paulo, depois de 28 anos consecutivos ocupando o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto isso, a bancada de senadores encolheu de seis para três, entre a legislatura passada e atual.

Crise

Na crise mais recente, uma juíza da 13ª Vara Cível de Brasília declarou a nulidade da segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional que reconduziu o ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao comando do partido de 01.06.22 a 01.06.23 e também a “nulidade dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”. Mas não há nenhuma menção a afastar os atuais membros. Diante da decisão judicial, o PSDB decidiu manter o governador do RS Eduardo Leite como presidente da sigla. Agora, o governador e o deputado federal Aécio Neves (MG) operam nos bastidores para evitar um racha na convenção do partido que vai escolher sua nova executiva nacional.

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