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Um novo tempo

Um novo tempo

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac) Guida Aquino e a reitora do Instituto Federal do Acre (Ifac) Rosana Cavalcante dos Santos, participaram da reunião do presidente Lula, ontem, no Palácio do Planalto com todos os dirigentes de instituições federais do Brasil. 

Entourage 

Estiveram presentes os ministros da Educação (Camilo Santana), da Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), da Casa Civil (Rui Costa) e da Secretaria-Geral (Marcio Macedo). Ao todo, cento e seis instituições de educação superior pública estiveram representadas.

Emoção 

Lula se emocionou durante sua fala, ao destacar a importância da Educação para transformações da sociedade. Ele condenou o ‘obscurantismo’ que as instituições enfrentaram durante os quatro anos do governo Bolsonaro, que negava a ciência e reduzia os repasses de manutenção dos campi espalhados pelo país.

Constatação histórica 

Lula disse que não existe na história da humanidade nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação do seu povo. 

Fé no amanhã

Consciente do quadro adverso que o ensino superior ora vive, Lula foi sucinto: “Eu sei do obscurantismo que vocês viveram nesses últimos quatro anos e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”, declarou o presidente. 

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Liberação 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu o bloqueio das contas nas redes sociais do deputado federal e futuro senador Alan Rick (UB). A assessoria de Alan nega que a decisão do ministro inclua a remoção de postagens já feitas pelo parlamentar.

O fato

“Fomos notificados, sim, sobre a decisão e estamos esperando o retorno das redes sociais”, pontuou a assessoria do parlamentar, negando que a informação de que Alan deveria pagar uma multa de R$ 100 mil, caso determinadas postagens não sejam apagadas, não condiz com a verdade. Explicou que a citada multa não se refere as postagens já realizadas, mas aplicáveis em caso de publicações antidemocráticas, que não vem a ser a prática do senador eleito.

Intervenção 

A decisão o ministro atende a um pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que havia enviado ofício a Moraes pedindo a reconsideração da medida cautelar que determinou o bloqueio das redes do senador acreano, que ocorreu, na visão de Moraes, por incentivo aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Como resposta ao pedido, Alexandre de Moraes decidiu que Alan está autorizado a “utilizar suas redes sociais dentro do mais absoluto respeito à Constituição Federal e a Legislação”.

Sem objeções

“Da análise individualizada da situação do parlamentar eleito, depreende-se que houve a cessação de divulgação de conteúdos revestidos de ilicitude e tendentes a transgredir a integridade do processo eleitoral e a incentivar a realização de atos antidemocráticos pelo parlamentar, razão pela qual se mostra viável a reativação dos respectivos perfis, mantendo-se, porém, a remoção das postagens irregulares por ele veiculadas”, anotou Moraes em sua sentença. 

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Infringência da lei

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, admitiu hoje (19) mais uma investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apuração se dá por um pedido da coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Contumácia 

Na ação de investigação judicial eleitoral (Aije), a coligação de Lula cita o uso por parte de Bolsonaro dos Palácios da Alvorada e do Palácio do Planalto para atos de campanha, assim como o uso político das instalações para promover candidatos aliados do ex-presidente nas eleições de 2022.

Cenário

A coligação diz que Bolsonaro usava os palácios como “palco” de encontro. O pedido usa como evidência as falas à imprensa em que Bolsonaro usava o Palácio da Alvorada para anunciar apoios à sua candidatura no 2º turno com governadores aliados.

Escala

Benedito Gonçalves acatou o pedido e diz que os prédios públicos serviram para “atos ostensivos de campanha” no pleito passado. O ministro cita possível abuso de poder político e econômico “havendo elementos suficientes para autorizar a apuração dos fatos e de sua gravidade no contexto das Eleições 2022”. Esse é o 16º pedido de investigação contra Bolsonaro na Justiça Eleitoral. 

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Quem te vi, quem te vê

Com três ministérios no governo federal, o União Brasil, nascido da fusão do antigo DEM com o PSL, elevou a cobrança por cargos no segundo escalão para aderir formalmente à base aliada do presidente Lula no Congresso Nacional. Além do comando da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), o partido quer o controle de órgãos como o Banco do Nordeste e o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Fatura 

As demandas foram apresentadas no início desta semana ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pelos líderes do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e no Senado, Davi Alcolumbre (AP). Foram ao menos duas reuniões no Palácio do Planalto. Na terça-feira (17/1), Elmar se reuniu a sós com Padilha. Na quarta-feira (18/1), os dois líderes do partido se reuniram juntos com o ministro da articulação política.

Calma 

O Planalto, porém, tenta encontrar um meio-termo para atender o União e, assim, brecar o movimento de alas do partido para lançar um manifesto declarando “independência” em relação ao governo.

Métodos perversos 

A velha prática dos Bolsonarista agora está emparedando o senador Rodrigo Pacheco (PSD), candidato à reeleição para a presidência do Senado Federal. Senadores que se apresentam como independentes tiveram seus números de celular expostos e passaram a receber nos últimos dias uma enxurrada de mensagens os pressionando a votar contra Pacheco. Alguns chegam a implorar que o parlamentar não vote no atual presidente do Senado.

Métodos

“As mensagens variam, mas a maioria é na linha do ataque ofensivo ao Pacheco e da ameaça direta ou velada ao parlamentar”, disse o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Um dos senadores mais cobrados tem sido Romário (PL-RJ), que é do partido de Jair Bolsonaro, mas faz parte da Mesa Diretora e já sinalizou nos bastidores que deve votar em Pacheco. O senador disse não dar importância aos ataques e que o voto é secreto. Sobre a pressão de bolsonaristas para que os parlamentares abram seus posicionamentos, respondeu: “Parabéns a eles. Eu sou romarista”.

Efeito bumerangue 

A avaliação é que a abordagem pode surtir efeito contrário e espantar potenciais eleitores de Rogério Marinho (PL-RN) na Casa, considerando o desconforto de alguns senadores. O senador Carlos Portinho (PL-RJ), ex-líder do governo Bolsonaro, chegou a ir às redes sociais pedir que o movimento ocorra “civilizadamente”. “Cobre o seu senador com respeito”, escreveu.

Baixaria 

Nas redes sociais, há montagens circulando de Pacheco com a imagem de uma forca e a frase “Judas, o traidor”. Também há divulgação de notícias falsas, como a de que Pacheco faria parte de escritório responsável por defender empresas envolvidas na tragédia de Brumadinho.

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