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Sob nova direção

Sob nova direção

O Diário Oficial de ontem, segunda feira, 27, fez publicar o decreto 1.564-P, com data retroativa de 14.06, nomeando Márcio Luiz Paiva de Lima para o cargo de Secretário de Empreendedorismo e Turismo. O novo secretário é filiado ao Podemos, partido presidido pelo ex-deputado petista Ney Amorim, que com a nomeação ganhou mais um importante espaço na estrutura de governo.

Descendência 

O ex-assessor de Ney Amorim, Márcio Pereira, até então ocupava cargo no gabinete do presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP). Formado em história, Márcio é filho do ex-prefeito de Plácido de Castro, Luiz Pereira (in memorian).

Metas 

O novo gestor da pasta externando metas destacou que busca fortalecer o turismo no Acre, posto possuirmos diversas belezas naturais, como a Serra do Divisor, o Rio Croa, o Igarapé Preto, e outros pontos turísticos que podem alavancar esse ramo econômico no estado. “Quero agradecer ao governador Gladson Cameli pela oportunidade. Minha expectativa é contribuir com a gestão para que possamos avançar no fortalecimento das políticas públicas para os empreendedores e fomentar o turismo e desenvolvimento do nosso estado”, destacou Paiva.

Musculatura 

A pasta de Turismo estava sendo dirigida pelo Jovem Jhon Douglas, indicado para o posto pela senadora Mailza Gomes, que ora mantém disputa com Gladson pela presidência do PP estadual. Fato é que com a nomeação, Ney Amorim mostra força dentre os aliados governistas e se fortalece para disputa de deputado federal. 

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Edificação 

O governo do Estado entregou nesta segunda-feira, 27, em Cruzeiro do Sul, o moderno Centro Integrado do Meio Ambiente do Juruá (Cima). A solenidade de inauguração contou com a presença do governador Gladson Cameli (PP), de chefes de pastas, departamentos e autarquias governamentais, além de parlamentares. A obra está avaliada a um custo de R$ 1, 3 milhão.

Logística 

A partir de agora, a Secretaria de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) estarão reunidos no mesmo espaço, integrando as ações ambientais de forma descentralizada e desburocratizada. Em destaque, o combate aos ilícitos ambientais, que ganha um reforço jamais visto na história do Vale do Juruá.

Programa de governo 

Fazendo referência a obra, o governador destacou que seu governo busca a criação de políticas voltadas para facilitar e melhorar a vida dos acreanos. “Essa nova forma de se fazer política testifica um novo tempo para o Acre. Foi uma determinação minha que facilitássemos ao máximo a vida do cidadão e hoje vejo concretizada mais uma etapa desse pedido. Muito ainda será feito para beneficiar a vida da população acreana”, afirma Cameli. 

Serviços 

O acesso fácil à emissão de licenciamentos ambientais, regularização fundiária, outorga de água, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e regularização ambiental são alguns dos benefícios que já estão disponíveis e bem próximos do morador rural local. 

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Estratégia 

Partidos que não têm condições de lançar um candidato competitivo à Presidência possuem como segunda melhor alternativa concentrar esforços e recursos nas campanhas proporcionais, mirando alcançar um bom desempenho para a Câmara dos Deputados.

Jogo triplo 

Ao ocupar um maior número de cadeiras na Câmara, tal partido, além de ter acesso a uma maior parcela dos fundos Partidário e eleitoral no novo ciclo legislativo, poderá se posicionar como o partido pivotal de qualquer governo que venha a se tornar vitorioso na eleição presidencial.

Coalizão necessária 

Muito provavelmente, o partido do candidato que vencer a eleição presidencial, e tampouco a sua coligação eleitoral, não terá maioria legislativa para governar. Necessitará, portanto, convidar outros partidos para fazer parte da sua coalizão.

Nem carne, nem peixe...

O partido pivô, especialmente se for ideologicamente amorfo e não tiver disputado a Presidência, será quase sempre a alternativa de “coadjuvante perfeito” pelo majoritário vencedor.

Oportunismo latente 

Os partidos do Centrão, sob a liderança do presidente da Câmara, Arthur Lira, têm jogado o jogo do partido coadjuvante do governo Bolsonaro quase à perfeição. Não aderiu ao governo num primeiro momento. Quando foi convidado para fazer parte da coalizão em 2020, Bolsonaro já estava vulnerável, com popularidade declinante, denúncias de rachadinha envolvendo familiares, vários pedidos de impeachment e em plena pandemia.

Usufruto 

O Centrão, portanto, ao ter poder de barganha, pôde estabelecer os termos de troca. Além de passar a ocupar vários e importantes ministérios e diretorias de estatais, passou a ter a discricionariedade na elaboração e na execução de uma “nova” moeda de troca: as emendas de relator. Só no ano eleitoral de 2022 foram previstos R$ 16,5 bilhões para serem executados via “orçamento secreto”, o que pode gerar uma alta taxa de reeleição para seus deputados.

Fome draconiana 

Mas parece que a ambição do Centrão ainda não foi saciada. Com a filiação de Bolsonaro ao PL, seus partidos mudaram de trajetória e agora seguem a trilha majoritária via candidatura à reeleição do presidente. Embora inicialmente atrativa, se transformou em uma jogada de altíssimo risco com a perda de competitividade eleitoral de Bolsonaro, especialmente após o escândalo de corrupção no MEC, de sua tentativa de interferência na PF e de obstrução da Justiça.

Futuro 

Se derrotado, como apontam as pesquisas de opinião, o Centrão pode sair do céu e ir direto para o inferno. Lira precisa ser lembrado de que, embora constrangedor, noivos ainda podem ser abandonados no altar. Abandonar Bolsonaro pode, portanto, ser um caminho mais seguro e relativamente mais vantajoso para o Centrão no próximo governo. 

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Alhos e bugalhos 

O governo iniciou a semana com uma estratégia de comunicação para mudar de assunto, após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e a revelação de áudios comprometendo Jair Bolsonaro. A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência elaborou imagens-padrão, uma para cada Estado, na qual detalha recursos repassados a Estados desde 2019. 

Estratégia 

As peças estão sendo usadas por pré-candidatos a governador, como o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL-RS), e por Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que é responsável pela coordenação da campanha. Além de tentar trocar a pauta, a tática também ajuda a revigorar a rivalidade contra governadores após a sanção do projeto de lei que reduziu o ICMS de combustíveis e energia.

Ponto de vista 

Filho 03 do atual presidente da República, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) discorda dos irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro sobre o vice ideal para o pai nas eleições de 2022.

Querência 

Enquanto o senador e o deputado federal preferem a deputada federal e ex-ministra Tereza Cristina (PP), Carlos gosta do nome do general Braga Netto como companheiro de chapa do pai no pleito deste ano.

Em nome do pai 

Segundo aliados, Carlos até tem restrições com alguns integrantes da ala militar. Mas acredita que Braga Netto será mais leal ao pai e funcionará melhor como “seguro impeachment” num eventual segundo governo. No fim das contas, o vereador parece ter levado a melhor. Nesse domingo (26/6), Bolsonaro anunciou que deve confirmar ainda nesta semana o nome de Braga Netto como seu vice.

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