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Sob nova direção

O engenheiro eletricista e assessor para Assuntos Institucionais da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Assurbanipal Barbary de Mesquita, o Assur, será o novo secretário de Indústria e Comércio do governo Gladson Cameli (PP). 

Trânsito 

A indicação do novo assessor de Gladson foi recebida com entusiasmo pela classe empresarial acreana. Com excelente trânsito no setor ligado ao empreendedorismo e reconhecida competência na gestão pública, Assur Mesquita vai substituir Anderson Abreu de Lima, tio do governador Cameli, exonerado do cargo ontem, quarta-feira (19). Anderson foi afastado cautelarmente do posto há pouco mais de um mês por determinação do STJ no âmbito da Operação Ptolomeu.

Consenso 

Técnico por vocação, qualificado e de caráter reto, Assur já foi secretário adjunto de Gestão Urbana da prefeitura de Rio Branco na administração do petista Marcus Alexandre e, em acatamento a uma sugestão do governador Gladson, teve seu nome chancelado pelo empresariado acreano a partir de uma escolha das entidades ligadas ao setor da indústria. O governo avalia que o critério adotado aproxima e melhora a relação política do segmento com o Palácio Rio Branco.

Origens 

O deputado José Bestene (PP) não esquece sua região de origem: o Alto Acre. Por conta de uma emenda sua, cerca de 1.500 pessoas que residem no bairro Eldorado, em Brasileia, serão beneficiadas com a regularização fundiária do bairro, atendendo a cerca de 500 famílias com títulos definitivos de propriedade de seus terrenos. Nenhum desses lotes possui o documento de acordo com o Iteracre (Instituto de Terras do Estado do Acre).

Ação meritória

“Esta é uma demanda da população daquele bairro que precisa destes papeis para ter a segurança de habitar em casa própria, poder investir na reforma ou ampliação com tranquilidade e até para usar o imóvel como garantia para obter financiamentos”, observa Bestene. “Cada família receberá o seu título sem nenhuma despesa”, explicita o parlamentar. 


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Reflexões 

O jornal O Estado de São Paulo noticia que a ex-senadora acreana Marina Silva (Rede Sustentabilidade-AC) decidirá antes do carnaval se será candidata a presidente. Marina afirmou que, no momento, fecha um “ciclo de reflexões” para tomar a decisão. No início da semana Ela participou do evento Amarelas ao Vivo, promovido pela revista Veja.

Concepções 

Marina reflete que política é um serviço e que quer estar onde possa servir o País, “sem polarização PT-PSDB-PMDB”. A ex-senadora da Rede Sustentabilidade do Acre disse ainda que é muito cedo para fechar o “funil” entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na disputa presidencial. Marina declarou que, em vez de dizer quem apoia entre os dois líderes das pesquisas, defende o fim da polarização.

Posição contrária 

Ao comentar as acusações contra o presidente nacional licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), Marina sustentou que, se as investigações tivessem avançado antes, não o teria apoiado para a presidente da República, no segundo turno das eleições de 2014. “Eu e a Rede pedimos a cassação do mandato do senador”, prosseguiu.

A real intenção 

De acordo com a ex-senadora, ela não deu apoio a Aécio, mas à chamada “Carta de Pernambuco”. Na ocasião, ele divulgou uma carta com inspiração nas condições da ex-senadora da Rede para que o apoiasse no segundo turno da eleição presidencial de 2014. O texto prometia a adoção de uma política ambiental sustentável e ensino integral.

Explicações necessárias 

A ex-senadora falou também sobre as denúncias a respeito da propriedade do avião que transportava o então candidato a presidente Eduardo Campos, que caiu em Santos, no litoral de São Paulo, e que causou a morte dos ocupantes, entre eles, o ex-governador de Pernambuco. O arrendamento do aparelho Cessna Citation PR-AFA é investigado pela Operação Turbulência. “A Rede não está acima do bem e do mal”, acentuou, sem entrar em detalhes.

Arrependimento 

Marina acrescentou que não tem nenhum processo contra ela porque suas “gestões foram republicanas”. A ex-senadora e ex-ministra admitiu ainda que seu maior erro na política foi ter apoiado a reeleição. “Ali, tinha dinheiro de caixa 2”, alegou. “Temos pessoas honestas em todos os partidos. Foram os partidos que se perderam”, afirmou. De acordo com Marina, Justiça não é vingança e, sim, um “ato de reparação”.

Água na fervura 

O sumiço do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDS-MG), durante o recesso do Legislativo chamou a atenção de profissionais e aliados que vinham debatendo com ele os rumos de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Há poucos dias, um publicitário com quem Pacheco vinha conversando pediu uma reunião sobre as eleições e ficou sem ter resposta.

Sinais 

Correligionários do PSD também já receberam o recado de Pacheco para tirar o pé nos pronunciamentos sobre sua candidatura à Presidência. O clima é bem diferente daquele do fim do ano passado, quando o presidente do Senado fazia críticas ao governo Bolsonaro em suas falas em tom de pré-candidato.

Compasso 

Interlocutores de Pacheco afirmam que o senador ainda não tomou a decisão de quando colocará seu bloco na rua como postulante ao Palácio. Por ora, o presidente do Congresso Nacional segue em Belo Horizonte durante o recesso e com conversas reservadas e de cunho pessoal, sem articulações sobre 2022. 


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Posição 

Dirigentes do União Brasil que participam das conversas para trazer Sergio Moro ao partido afirmaram que a sigla não planeja abrir mão de seus palanques estaduais para ter o ex-ministro.

Arranjo 

A legenda negocia com o Podemos a possibilidade de que Moro seja cabeça de chapa nas eleições do ano que vem. Em troca, a deputada Renata Abreu, presidente do Podemos, seria vice na chapa. Luciano Bivar, presidente do União e cotado para o cargo, abriria mão do posto.

Partidários do União Brasil, no entanto, são categóricos ao afirmar que não está na mesa de negociações abrir mão de candidaturas aos governos estaduais em favor de nomes indicados pelo Podemos.

Companhias tóxicas 

A propósito, se o ex-juiz Sergio Moro decidir trocar o Podemos pelo União Brasil para concorrer ao Planalto, poderá ser colega de partido do ex-deputado Eduardo Cunha, que mandou prender na Lava Jato. A exemplo de Moro, Cunha negocia entrar na legenda que nascerá da fusão entre PSL e DEM.

Livre, leve e solto 

Condenado por Moro pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva em 2016, Cunha vem conversando com interlocutores do União Brasil sobre sua possível filiação. Desde maio de 2021, após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Cunha está fora da prisão.

Futuro 

Filiado ao MDB, Cunha poderá deixar a legenda para se candidatar a deputado federal por São Paulo. Sua filha, Danielle Cunha, é dada como certa no União Brasil, onde tentará uma vaga na Câmara pelo Rio de Janeiro.

Questão de fundo 

Moro confirmou, em conversas com aliados, que existem negociações para sua entrada no União Brasil. A razão para Moro trocar de sigla seria financeira. Interlocutores no União Brasil afirmaram que o ex-juiz ficou assustado com o orçamento para fretar voos na campanha.

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