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O governador Gladson Cameli (PP) foi o entrevistado no canal CNN Brasil nas primeiras horas desta segunda-feira (11). Durante o programa Cameli dissertou sobre o momento vivido pelo Acre pós-enchentes e as consequências que restaram para quase todos os municípios do estado. Durante a conversa com os jornalistas, lembrou que 86% da população acreana foi afetada pelas alagações e que 19 dos 22 municípios do estado estão em estado de emergência.

Apoio

Cameli lembrou que o momento é de limpeza com a baixa dos rios e salientou que deve passar a semana em Brasília em busca de recursos. “Momento agora é de limpeza, estarei cumprindo agenda em Brasília nos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional esta semana para liberação de recursos”, afirmou.

Exemplo

Defendendo uma ação coordenada e integrada entre poderes executivos (federal, estadual e municipal), Gladson citou o caso de Brasiléia, município que viveu a pior enchente de sua história, para demonstrar a coerência do posicionamento, vez que a única alternativa para a cidade fronteiriça é a mudança do centro da cidade, prática que demandará altos recursos e o envolvimento geral dos poderes.

Norma

Adiantou que deve lançar um decreto nos próximos dias determinando que toda construção de prédios públicos naquele município, sejam edificados nas áreas mais altas, que não possuem chances de serem atingidas por enchentes.

Estudos

“Estamos em fase de análise pela PGE deste decreto que vamos soltar para que toda obra pública seja construída na parte alta, não sendo mais permitido construção na parte mais baixo. Estamos fazendo um apelo para que a população que vai reconstruir suas residências não o façam nas áreas de risco”, explicou.

Curso

Ainda durante a entrevista, instado a comentar sobre a ação da justiça que o investiga em fatos relacionados à operação Ptolomeu, Cameli expressou que o caso não tem afetado a governabilidade e sua consequente relação com o governo federal. Ele voltou a reiterar sua confiança nas instituições. “Sendo muito transparente, não tem afetado nada. Parto do princípio de que tudo que há dúvida, precisa ser investigado”, reforçou Cameli.

Delongas

Ainda sobre a Operação Ptolomeu, que tem os inquéritos desmembrados em várias denúncias, o governador afirmou que a investigação “se arrasta há três anos” e ele nunca foi chamado a depor sobre o caso. “Nunca fui chamado para dar explicações. Tenho plena confiança na Justiça”.

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Avaliação

Teoricamente um dos mais interessados na cassação de Sergio Moro, cujo julgamento pelo TRE-PR está marcado para o dia 1º de abril, Lula surpreendeu interlocutores na semana passada defendendo mais de uma vez que tirar o seu ex-algoz do Senado pode ser um erro político.

Lógica

Lula repetiu este pensamento em pelo menos duas conversas com pequenos grupos, um deles composto de senadores: “Não entendo por que esse movimento todo para cassar o Moro”. Para ele, Moro é um morto-vivo no Congresso, um senador sem qualquer influência. Assim, acha que se deveria tirar o pé do acelerador da cassação.

Day after

Lula parou por aí nas duas conversas. Para seus interlocutores, porém, o que estaria implícito na observação é que a consequência do ex-juiz da Lava-Jato perder o mandato poderá ser abrir uma avenida para a extrema-direita vencer a eleição suplementar ao Senado pelo Paraná.

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Lula não citou o nome de Michelle Bolsonaro nas conversas, mas alguns de seus interlocutores saíram com a certeza que a ex-primeira-dama seria o sujeito oculto do temor do presidente.

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Largada

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (11/3) sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), tecnicamente empatados em três diferentes cenários. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cenário

O primeiro cenário considera seis pré-candidatos, Boulos aparece com 30% das intenções de voto, contra 29% de Nunes. Tabata Amaral (PSB) marca 8%, seguida de Marina Helena (Novo) com 7%, Kim Kataguiri (União Brasil) com 4% e Altino (PSTU) com 2%. Os que declararam voto em branco ou nulo representam 14% dos entrevistados. Outros 6% dizem não saber em quem votar.

Cenário II

A pesquisa considerou um segundo cenário em que a União Brasil não lance Kim Kataguiri. A candidatura tem sido questionada internamente, já que Milton Leite, um dos principais líderes do partido na capital, é aliado de Nunes. Nesse caso, o empate se mantém, mas Nunes aparece à frente, com 30% das intenções de voto. Boulos fica com 29%; Tabata, com 9%; Marina Helena, com 7%; e Altino, com 1%. Os que declararam voto em branco ou nulo foram 16%; e 7% não souberam responder.

Cenário III

No terceiro cenário, sem Kataguiri e Tabata, Nunes e Boulos aparecem numericamente empatados, 33% das intenções de voto. Marina Helena fica em terceiro, com 8%; e Altino, com 2%. Brancos e Nulos representam 17%, e os que não sabem, 7%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024. Foram ouvidas 1.090 pessoas entre quinta-feira (7/3) e sexta (8/3).

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Obstrução

Passava das 22h da última sexta-feira, 8, quando Jair Bolsonaro e outros investigados por tentativa de golpe de Estado foram notificados da decisão do ministro Alexandre de Moraes. O relator das investigações no STF proibiu a participação deles em “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”.

Queimado

Ao tomarem conhecimento da decisão de cinco páginas, os aliados do ex-presidente enxergaram no texto um aparente “caminho sem volta” nas investigações no STF. A julgar pelo que foi escrito por Moraes, a condenação de Bolsonaro já está decidida. O diagnóstico dos aliados está amparado num trecho da decisão de Moraes.

Inteiro teor

Diz a sentença: “Os elementos probatórios colhidos nos autos trazem vasto relato de complexa e coordenada atuação de organização criminosa, direcionada a propósito que inviabilizaria a manutenção do arranjo político do país, por meio da adoção de medidas que estipulavam estratégias de subversão da ordem jurídico-constitucional e adoção de medidas extremas que culminaram na decretação de um Golpe de Estado, a ser consumado mediante atuação das Forças Armadas, tudo a fim de assegurar a permanência no poder do então presidente Jair Messias Bolsonaro”, diz Moraes.

Compasso

A investigação sobre o golpismo está na Polícia Federal. Segundo investigadores, o trabalho ainda vai durar alguns meses até que um relatório seja entregue a Moraes. Depois disso, será a vez de a PGR analisar o trabalho para decidir se denuncia os alvos ao STF, para que sejam processados e, eventualmente, condenados. A decisão de Moraes, na avaliação de aliados, já deixou evidente qual será o destino dos alvos.

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