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Refletores

Refletores

O vereador João Marcos Luz (sem partido), buscado mais luzes que o feixe agregado ao sobrenome, protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e no Ministério Público Estadual (MPE) pedidos de apuração das atividades políticas do ex-prefeito Marcus Alexandre. Como argumento, Luz discorre que, como servidor cedido à Corte Eleitoral, o ex-prefeito estaria impedido de participar de debate político-partidário, segundo o Código de Ética. Seria, sob esse aspecto, um sub-cidadão.

Encaminhamento

O parlamentar foi pessoalmente protocolar as denúncias, arguindo um suposto envolvimento do ex-prefeito com representantes de diversos partidos que buscam formar uma frente para disputar as eleições municipais de Rio Branco. No documento, o vereador pede ao TRE a abertura de processo administrativo para apurar os atos de Marcus Alexandre. No MPE, a queixa solicita investigação do caso, podendo resultar em abertura de processo.

Fundamento

Segundo notícias veiculadas em dezembro de 2022, o ex-prefeito desfiliou-se do PT por ter sido cedido ao Tribunal Regional Eleitoral. Na época, a legenda emitiu nota justificando a saída dele, confirmando o impedimento da atuação partidária. “A denúncia pede apuração para garantir o respeito à legislação e o equilíbrio na disputa da prefeitura de Rio Branco. Vamos aguardar a resposta dos órgãos fiscalizadores”, finalizou João Marcus Luz.

Nova casa

A propósito do ex-prefeito, hoje, 08, foi noticiado que ele irá se filiar ao MDB, em solenidade que terá lugar em Brasília. Antes de se filiar ao MDB, o engenheiro irá almoçar com um emedebista ilustre do Acre, o ex-governador e ex-senador Nabor Junior.

Convivas

Do almoço também irão participar o presidente do MDB do Acre, Flaviano Melo, o deputado estadual Tanizio Sá; o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales; os ex-deputados federais João Correia e Jéssica Sales; Adalberto Ferreira e Auriney Melo, amigo de Marcus Alexandre. Depois do almoço, Marcus Alexandre e a executiva emedebista será recebida na sede nacional do MDB pelo deputado federal Baleia Rossi (SP).

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Visita

A convite do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, o deputado estadual e presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Altair Silva, cumpre agenda no Acre nesta segunda-feira, 7. O parlamentar se reuniu com o governador Gladson Cameli, no Palácio Rio Branco, na capital.

Referência

Silva destacou que Santa Catarina é um dos maiores produtores de alimentos do país, principalmente de aves e suínos, e mostrou-se entusiasmado com o potencial agrícola acreano. “Meu estado possui um clima instável e um relevo com muitos morros, mas mesmo assim, conseguimos produzir bastante. O Acre tem muitas terras planas e estações climáticas bem definidas. Vejo um futuro bastante promissor e de muito desenvolvimento nos próximos anos”, afirmou.

Foco

O agronegócio tem sido um dos pilares da gestão de Gladson Cameli. O governante tem apostado alto no setor, assegurando políticas públicas eficientes e grandes investimentos na zona rural. Nos últimos anos, o estado tem registrado safras recordes. “O governo tem feito a sua parte e, dentro da legalidade, ajudado os nossos produtores. Temos percorrido o Brasil em busca de novos empreendimentos para que se instalem no Acre e nos ajude a desenvolver, gerar emprego e renda para a população”, frisou o governador.

Intercâmbio

José Luis Tchê, secretário de Agricultura, argumentou que a troca de experiências com os demais estados do país é fundamental para o crescimento do setor rural. “Tivemos várias empresas de Santa Catarina participando da Expoacre e isso é muito importante para que o nosso agro possa avançar ainda mais e aumentar sua produtividade com qualidade e tecnologia”, pontuou.

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Dindim

Comprovantes enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro mostram que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) recebeu o montante de R$ 60 mil depositado por membros da equipe de Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os depósitos foram feitos de forma fracionada e em dinheiro, ao longo de 11 dias distribuídos em oito meses do ano passado.

Modus operandis

Pelo o que revela a imprensa nacional, o Palácio do Planalto tinha uma espécie de caixa dois. Havia uma estrutura, no Planalto, sob comando de Cid, que cuidava de pagar, muitas vezes em dinheiro vivo e na boca do caixa, despesas do clã presidencial. Entre esses pagamentos havia até faturas de um cartão de crédito que uma amiga de Michelle emprestava à então primeira-dama.

Prática

Em uma atividade similar, os novos depósitos foram realizados por auxiliares do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, durante os meses de janeiro, fevereiro, março, abril, junho, julho, agosto e dezembro na conta da ex-primeira-dama.

Valores

A primeira transferência para conta de Michelle aconteceu em 10 de janeiro de 2022, quando a então primeira-dama recebeu um depósito de R$ 6 mil. Em 21 de janeiro, foram dois depósitos de 150 e um de 4.800, totalizando R$ 5 mil. Já em 10 de fevereiro, Michelle Bolsonaro recebeu oito depósitos, que, juntos, somam R$ 7.700. O agente da equipe de Mauro Cid transferiu para a conta da ex-primeira-dama seis depósitos de R$ 1 mil, um de R$ 900 e outro de R$ 800, todos em dinheiro. Um mês depois, em 10 de março, Michelle recebeu mais oito depósitos, que, somados, chegam ao montante de R$ 7 mil.

Abastecimento

Em 6 de abril, um dos integrantes da equipe de Mauro Cid realizou dois depósitos no valor de R$ 1 mil cada para a conta de Michelle Bolsonaro. Logo depois, em 11 de abril, a ex-primeira-dama recebeu quatro depósitos, três de R$ 2 mil e um de R$ 500, que, somados, chegam a R$ 6.500.

Rotina

Outros quatro depósitos de R$ 1 mil e um de R$ 800 foram feitos na conta de Michelle Bolsonaro em 7 de junho de 2022; juntos chegam a R$ 4.800. Em 12 de julho, a então primeira-dama recebeu seis depósitos no valor de R$ 1 mil cada, totalizando R$ 6 mil.

Passando a régua

Quase um mês depois, em 11 de agosto, Michelle Bolsonaro recebe quatro depósitos de R$ 1,5 mil em sua conta; somados, os valores chegam a R$ 6 mil. Em seguida, em 19 de agosto, a ex-primeira-dama recebeu dois depósitos no valor de R$ 1 mil, somando R$ 2 mil. O último depósito na conta de Michelle aconteceu em 11 de dezembro, quando ela recebeu o total de R$ 7 mil, com dois depósitos de R$ 2 mil, um de R$ 1,1 mil e mais um de R$ 1,9 mil.

Balanço

Ao todo, a ex-primeira-dama recebeu 45 depósitos de quantias inferiores a R$ 6 mil, ao longo do ano passado. Depósitos fracionados e em pequenos valores são utilizados normalmente para evitar o rastreio de autoridades financeiras, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), por atividade suspeita. A medida é usada na tentativa de dissimular o valor total das

Outro lado

Procurada a assessoria de Michelle Bolsonaro para se posicionar a respeito do assunto não retornou. A defesa do ex-presidente Bolsonaro também foi procurada, mas não se manifestou sobre o assunto.

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