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Presença garantida

Presença garantida

Está confirmado para o próximo dia 27 de janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília, o encontro dos governadores de todas as unidades da Federação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Governador acreano Gladson Cameli (PP), já confirmou presença na reunião, oportunidade que apresentará as demandas de seu governo aos próceres do governo central. 

Novos tempos 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse à Agência Brasil que a reunião com governadores vai marcar a retomada do diálogo institucional entre a União, estados e municípios. Ainda segundo Costa, o presidente pedirá que os estados tragam seus projetos prioritários para discussão com o governo federal.

Exercício democrático 

“A pauta é o retorno das relações federativas da União com os estados e municípios, que ficou paralisada todos esses anos. Vamos institucionalizar esse retorno, estabelecer um fluxo. A ideia é que o governo tenha reuniões regulares com governadores e e com fórum de prefeitos para dar capilaridade às políticas de governo e buscar, eu diria, maior eficiência no ato de governar”. 

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Intercâmbio institucional 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano, recebeu na manhã de ontem, quarta-feira, 4, a visita institucional da deputada federal eleita, Socorro Neri (PP). Durante o encontro, o empresário e a futura parlamentar trataram de assuntos de interesse do setor produtivo acreano. 

Potencial 

Para José Adriano, a deputada eleita tem grande competência e poderá, em Brasília, ajudar significativamente a indústria e a iniciativa privada como um todo. “Temos excelentes expectativas quanto ao mandato de Socorro Neri, que já apresentou um trabalho de excelência no período em que foi prefeita da nossa capital. Queremos tê-la como uma parceira do setor produtivo na Câmara Federal”, destacou o empresário. 

Receptividade 

Já a deputada eleita agradeceu a hospitalidade do presidente da FIEAC e disse que o encontro foi produtivo e oportuno. “Logo nesta primeira semana do ano é muito bom ouvir sobre as demandas do setor industrial. Coloquei o mandato à disposição, com vistas para juntos avançarmos no desenvolvimento econômico do nosso Acre. Essa é uma pauta que terá destaque no mandato, e com essa parceria já estabelecida vamos trabalhar juntos pelos melhores resultados”, sintetizou Neri. 

Convivas 

Também participaram da reunião o diretor da FIEAC e presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Acre (Sindmóveis), Augusto Nepomucena, e a futura vereadora de Rio Branco, Elzinha Mendonça. 

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Marina Morena 

A deputada federal Marina Silva (Rede), ex-senadora acreana e eleita em 2022 por São Paulo,  assumiu, na tarde de ontem, quarta-feira (4/1), o comando do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto. De volta à pasta, Marina criticou medidas do governo Jair Bolsonaro (PL), citou as “boiadas” que passaram sobre o setor e falou dos desafios da atual gestão e do fortalecimento dos órgãos de fiscalização. 

Pingos nos ‘is’

“Boiadas passaram por lugares onde deveriam passar apenas políticas de proteção ambiental”, destacou Marina em parte do pronunciamento. É a segunda vez que ela é ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A primeira foi há 15 anos, entre 2003 e 2008, quando também chefiou a pasta ambiental do petista.

Readequação 

Em seu discurso de posse, Marina Silva afirmou que o Brasil irá voltar ao cenário internacional ambiental e restabelecer as políticas de combate às mudanças climáticas.

Inovações 

Com a promessa de criação de um conselho de mudanças climáticas, Marina pontuou que a pasta irá “propor as funções e metas setoriais de mitigação e adaptação às mudanças do clima e supervisionar o trabalho sobre mudança do clima” durante o governo Lula.

Dura lex, sed lex

O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, disse que a corporação irá investigar eventuais crimes praticados durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A trajetória da Polícia Federal é essa, é investigar, e seguirá assim. Houve uma série de atos praticados que são crimes, e eles precisam ser apurados”, disse. “O que for crime será investigado, seja de quem for”, destacou. 

Aprofundando procedimentos 

Ainda segundo o novo diretor-geral, “se houve falha, se houve omissão, se houve algum problema, nós vamos avaliar a partir de agora”. Passos ressaltou, ainda, que está tomando ciência das investigações em andamento e se há necessidade da abertura de apurações. “Vamos analisar se há investigações a serem abertas, e as que já estão em andamento”, afirmou.

A verdade 

Ainda na quarta-feira (4), o Grupo Prerrogativas, formado por juristas e advogados, definiu que irá aderir ao movimento “sem anistia”, visando a responsabilização de Jair Bolsonaro (PL) por eventuais crimes cometidos no exercício da Presidência, entre 2019 e 2022, com destaque para o período da pandemia de Covid-19.

Volta à normalidade 

Ainda sobre o governo Bolsonaro, o advogado Vinicius Marques de Carvalho, que na terça, 3, assumiu o comando da Controladoria-Geral da União (CGU) prometeu que a Lei de Acesso à Informação (LAI) voltará a ser respeitada pelo governo federal. Marques montou um grupo técnico para reavaliar os sigilos impostos durante do governo Bolsonaro, como pediu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Questão de lógica 

A gestão Bolsonaro reduziu a transparência e impediu o acesso a dados públicos, impondo segredo em documentos solicitados por cidadãos por meio da LAI sem justificativa legal. “(É preciso) resgatar a confiança da população de que a regra é a transparência e o sigilo é exceção”, disse.

Referências 

Carvalho elogiou os trabalhos dos ex-ministros da CGU Waldir Pires, Jorge Hage e Valdir Simão. O ministro não mencionou seu antecessor, Wagner Rosário, e criticou o governo Bolsonaro. Carvalho afirmou que houve um uso indiscriminado e indevido do sigilo para supostamente proteger dados pessoais ou sob o falso pretexto de proteção da segurança nacional e da segurança do presidente República.

Em nome da lei 

Marques disse que o combate à corrupção precisa ser “ressignificado” para não servir à perseguição. “Temos que fortalecer e ressignificar o combate à corrupção para que não seja usado para fins políticos e para criminalizar opositores ou para legitimar julgamento de exceção”, declarou o novo ministro. A CGU atua nas apurações de irregularidades e em acordos de leniência com empresas investigadas, incluindo as envolvidas na Operação Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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