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Posicionamento

Posicionamento

O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) deve tomar postura contrária a terceirização da rede municipal de saúde da capital, anunciada recentemente pela Prefeitura de Rio Branco, com a aquiescência da Câmara municipal. A proposta da entidade é de abertura imediata do concurso público, única forma de contratação prevista na Constituição Federal, certame que deveria ter ocorrido em 2022, conforme argumenta o Sindicato dos Médicos.

Corpo mole 

Embasando o posicionamento da entidade, o primeiro-secretário do Sindimed, Gilson Lima (foto), explica que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) não apresentou até o momento orçamento e planejamento para a realização do concurso, o que coloca em dúvida as intenções do poder municipal nesse sentido, sinalizando que a gestão municipal está agindo de forma deliberada para facilitar o processo de terceirização.  Por conta disso, o setor jurídico do Sindicato já trabalha com a possibilidade de abertura de processo contra o Poder Público.

Omissão deliberada

“A Semsa não apresentou qualquer projeto de concurso público para este ano, muito menos encaminhou orçamento para concurso público, ou seja, faltou com a verdade para que, de forma açodada, fosse aprovada pela Câmara Municipal essa terceirização, sem ter sido aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde”, explicou o sindicalista. Para Gilson, a falta de transparência causa a suspeita de formação de um “curral eleitoral” por parte da prefeitura.

Segundas intenções

“Parece que a única finalidade é criar um curral eleitoral, contratando terceirizados e utilizar os recursos públicos para a manutenção do atual grupo político na prefeitura, um verdadeiro “toma lá, dá cá”, protestou o primeiro-secretário do Sindmed-AC. Para o representante do Sindicato, a prefeitura poderia ter realizado o concurso público ainda em 2022, como previsto em diálogos realizados com a gestão.  “Parece que houve a demora intencional para depois colocar a culpa no conselho de saúde e os sindicatos pela falta de competência da prefeitura”, finaliza Gilson Lima. 

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Bola cheia 

O ex-governador e ex-senador acreano Jorge Viana (PT), agora presidente da Apex (Agência Brasileira de Exportações e Investimentos) exercerá papel de destaque na equipe governo do presidente Lula. No início da semana foi confirmada sua participação na comitiva presidencial que no final deste mês irá à Argentina participar da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Missão 

Ontem, sexta-feira (6/01), em entrevista à jornalista Andrea Sadi, do canal por assinatura Globonews, Viana falou da missão que lhe foi confiada pelo presidente Lula e disse que deverá conversar com todos os governadores no menor espaço de tempo possível para “construir prioridades de cadeias produtivas do território nacional e, para essa consecução, a Apex vai se voltar um pouco para o Brasil” e também atuará fortemente para difundir o mercado brasileiro no exterior. 

Largada 

Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, a Apex terá mais de 1,5 bilhão para realizar investimentos no sentido de promover produtos e serviços brasileiros em território nacional e internacional, e a viagem na comitiva presidencial é o pontapé inicial da missão confiada ao acreano. 

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Alto lá!

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu para prisão preventiva a detenção de 11 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, no ano passado.

Cenário 

A investida aconteceu no último dia 12 de dezembro, como forma de protesto contra a prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, responsável por ameaças ao STF. Os manifestantes que protestavam na sede da PF queimaram e depredaram veículos de populares que estavam estacionados próximos ao local. Além disso, eles incendiaram ônibus públicos.

Na cadeia

Com a prisão preventiva decretada por Moraes, o cárcere dos apoiadores do ex-presidente não tem prazo para terminar. Os manifestantes radicais são alvo da Operação Nero, deflagrada no dia 29 de dezembro por policiais da PF e da Polícia Civil do Distrito Federal, que investiga o envolvimento de bolsonaristas no ataque ao prédio da Polícia Federal e na destruição de veículos.

Foco 

Além do Distrito Federal, a Operação Nero ocorreu de forma simultânea em Rondônia, São Paulo, Tocantins, Ceará, Mato Grosso, Pará e Rio de Janeiro, em busca dos suspeitos.

A lista 

Até o momento, a Polícia Federal localizou apenas quatro investigados, são eles: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante. Estão foragidos Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva.

Crime e castigo 

Segundo informações dos investigadores, todos os alvos da operação teriam participado dos atos de vandalismo no dia 12 de dezembro na Polícia Federal. Alguns dos acusados foram responsáveis pela compra de galões de gasolina usados para incendiar os veículos.

Ação de oficio 

A propósito dos apoiadores radicais do ex-presidente Jari Bolsonaro (PL), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu, em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que as pessoas agredidas em “manifestações políticas” e em atos extremistas devem registrar boletins de ocorrência. Segundo o ex-governador do Maranhão, se os processos adentrarem a esfera federal, a pasta atuará imediatamente.

Ação imediata 

Ele também afirmou que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão em contato com o Ministério da Justiça para agir em caso de crime federais. “Desde cedo, eu e os diretores gerais da PF e da PRF estamos em diálogo e definindo novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais. Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou. 

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Esquizofrenia 

Cá na capital acreana, os bolsonaristas seguem proporcionando cenas inusitadas. Nesta sexta-feira, 6, estavam ajoelhados em frente ao 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS), fazendo uma espécie de oração, pedindo intervenção militar no Brasil.

Meu mundo caiu 

Nas redes sociais, os “patriotas” têm criticado o abandono por parte de lideranças religiosas e políticos que, segundo eles, deveriam estar nas manifestações e não estão por covardia. 

Tô nem aí! 

Enquanto os manifestantes bolsonaristas seguem protagonizando cenas dignas de um filme de zumbi, o ex-presidente Jair Bolsonaro já deixou o país faz tempo, desde o dia 30 de dezembro, antes da posse de Lula, ele está nos Estados Unidos, em Orlando, sem previsão de volta.

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