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Jamaxi

Ponto pacífico

Após receber a 1º dose do imunizante contra a covid-19, o ex-governador e ex-senador Jorge Viana, um dos coordenadores do projeto político da sigla do Partido dos Trabalhadores no estado, afiançou neste último final de semana que a sigla terá presença na disputa majoritária do Acre em 2022.

O futuro a Deus pertence! 

Há poucos dias Jorge Viana foi designado pela executiva estadual do partido para coordenar as ações políticas nos 22 municípios, já visando o pleito de 2022.  “Eu aceitei o desafio e estou finalizando um documento com as razões de ter aceitado essa missão de conduzir o processo eleitoral”, revela. “Venho recebendo alguns pedidos para voltar ao governo, mas não tem nada definido”, ressaltou.

Ativismo 

Ao assegurar o protagonismo do PT nas eleições do ano que vem, Viana fez considerações críticas ao atual grupo político que comanda o Palácio Rio Branco. “Nós não vamos ficar assistindo aqueles que ganharam ficarem brigando em apenas três anos de governo. Eles ganharam tudo: governo, senado, e agora não conseguem se entender. É o Rocha brigando com Gladson e Gladson maldizendo o Petecão. Nós não vamos ficar sentados vendo isso. Agora, não necessariamente o PT precisa ser coadjuvante, ou ter candidatura própria, mas vamos está na disputa majoritária”, declarou. 

Balaio 

Sobre o clima beligerante que grassa no seio da coligação que elegeu Gladson Cameli em 2018, o Senador Márcio Bittar (MDB), indagado sobre o tema, deitou posicionamento:  “Meu interesse é que se mantenha a unidade a maior possível das eleições de 2018. O eleitor que se sacrificou conosco ao longo de 20 anos e de repente olhar para este espatifado todo, tem toda razão e toda moral de esculhambar com a gente”, arremata o senador.

Receita 

Como se estivesse a fazer um ‘mea culpa’, Bittar mira o quintal do vizinho e oferece receita: “bastaria que os líderes políticos do bloco partidário de apoio ao governo Cameli usassem o exemplo figurativo do eleitor que nos 20 anos de poder da FPA se manteve fiel e acreditou em mudanças na forma de administrar o Estado”, ensina.  “Diante deste cenário de brigas e desentendimento, o eleitor deve estar questionando se era para isso que nós queríamos ganhar o governo para todo mundo brigar na primeira eleição geral após a vitória sobre a Frente Popular”, reflete.

Apagando fogo com gasolina 

Ainda sobre os entreveros nas hostes governistas, declarações do vice-governador Wherles Rocha (PSL) atestando que iria “‘pegar na caneta’, quando assumisse o governo na ausência de Gladson e demitir seus desafetos alojados no executivo, puseram mais lenha na fogueira. A postura do vice foi vista como declaração irreversível de guerra, que tende a recrudescer nos próximos dias. É aguardar!   


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Sob nova direção 

O ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Ney Amorim, assume hoje a presidência do Diretório Regional do Podemos no estado. Ontem o ex-parlamentar recebeu em sua residência a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, para encetar detalhes. Amorim deve alinhar o partido ao projeto de reeleição do governador Gladson Cameli, que deverá prestigiar o ato de filiação. 

Nascituro

O Podemos (PODE) e uma transmutação do Partido Trabalhista Nacional (PTN). O PTN foi fundado em 1995 e nos meios políticos é tido como propriedade da família Abreu - Dorival de Abreu, José Masci de Abreu e Renata Abreu (na foto com Ney). 

Raio X

Em 2016 o PTN mudou seu nome para “Podemos” inspirado no slogan da campanha de Barack Obama à presidência dos EUA, “sim, nós podemos” (“yes, we can”). A homologação da mudança de nome pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), veio em 16 de maio de 2017. Seu código eleitoral é 19. Em fevereiro de 2021, no âmbito nacional, a sigla possuía 415.410 filiados.

Estrela-cadente 

Para quem já foi tido e havido como uma das principais lideranças da tendência majoritária que atua no PT do Acre - no caso o grupo Construindo Um Novo Brasil (CNB) - e exercido a presidência da Aleac por dois mandatos, além de ter disputado uma cadeira ao senado em 2018 pelo PT, a constatação que resta é que Ney desceu alguns degraus no espectro político do estado. 

Tempos plúmbeos 

Malogrado o protagonismo político, some-se a saraivada de denúncias de irregularidades que estão sendo apuradas pela justiça no período que Ney comandou a Aleac, cenário que faz com que o judiciário espie com lupa os atos praticados nas gestões.  Como diz a sabedoria popular, quem tudo quer, nada tem! Ou como traduz o título daquela peça cômica do teatro: Greta Garbo quem diria, acabou no Irajá!

Nova missão 

É dado como certo no seio do governo que o secretário de Saúde, Alysson Bestene, não ficará no cargo depois do final deste mês. Bestene já teria pedido para deixar o governo em dezembro do ano passado, mas o governador Gladson Cameli (PP) pediu paciência para que ele aguardasse mais um pouco. A perspectiva é que Bestene seja deslocado para uma outra função dentro do governo, conforme desejo de governador Gladson Cameli.

Gira mundo

O plenário do STF irá examinar nesta semana, na quinta-feira, se a 2ª Turma agiu de acordo com a Constituição ao declarar Moro parcial para julgar Lula no processo do tríplex do Guarujá, no processo que resultou na condenação e prisão do ex-presidente Lula da Silva. A pertinência da ação será uma primeira prévia, que servirá para “experimentar” o plenário e o ânimo dos ministros. Há duas teses postas:

Cenário 

A primeira, desposada por Gilmar Mendes: que a decisão da suspeição julgada na 2ª Turma tem respaldo jurisprudencial; a segunda, por Edson Fachin: a suspeição precluiu (perdeu o sentido) porque Moro foi declarado incompetente. Qualquer que seja o resultado, o cenário é ruim para Sergio Moro, pois até seu maior defensor –o ministro Fachin– já jogou a toalha ao pedir para sair da 2ª Turma do STF, colegiado que julga as ações da Lava Jato.

Filme 

Na semana que passou, por 8 votos a 3, o plenário do Supremo confirmou a decisão da 2ª Turma ao anular 4 ações contra o petista. Esse julgamento ajuda entender o de quinta. Até os ministros lavajatistas se conformam com a derrota vindoura.

Placar 

Contra a suspeição de Moro, tendem ser contra Luiz Fux, Edson Fachin, Marco Aurélio Mello, Kássio Nunes Marques e Luis Roberto Barroso enquanto os que reconhecerão a falta de imparcialidade do ex-juiz serão Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber e Alexandre de Moraes.

Resumo 

Salvo surpresas de última hora, a votação será mais estreita com o placar de 6 votos a 5 pela suspeição de Sergio Moro. Note-se que o ministro Nunes Marques, identificado com o bolsonarismo, pode votar com o lavajatismo, a favor de Bolsonaro, porque o ex-presidente Lula passou a ser uma ameaça concreta aos planos de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Com a punição de Moro, os atos processuais contra Lula perdem o objeto no juízo da Justiça Federal do DF.

Mudando o disco 

A investida de salvar o ex-juiz Sergio Moro será também a última cartada do bolsonarismo na tentativa de barrar Lula no tapetão, haja vista que o petista foi declarado inocente e Ficha Limpa. 

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