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Jamaxi

Pode isso Arnaldo?

O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Arlenilson Cunha, está sendo denunciado por usar o poder conferido pelo cargo de Secretário de Estado para se autopromover e fazer campanha antecipada.

Crime confesso 

Mensagens vazadas de um grupo de WhatsApp denominado “Projeto AC 2022”, que tem uma foto da campanha eleitoral de Arlenilson Cunha como imagem principal, mostram o gestor compartilhando propagandas de promoção pessoal para que seus subordinados, servidores do sistema penitenciário e comissionados do Iapen, repostem, dando assim maior notoriedade aos atos pessoais e profissionais do presidente.

Teste nas urnas 

Arlenilson Cunha já foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2018 e teve 2.252 votos, mas não se elegeu. Desde que assumiu o Iapen, em março de 2020, o secretário não esconde a intenção de concorrer a uma das vagas do parlamento acreano em 2022.

Violação legal 

A autopromoção através de atos da Administração Pública pode configurar o crime de improbidade administrativa, previsto no diploma constitucional. A legislação eleitoral, por sua vez, proíbe a propagandas antecipada.  O Governador Gladson Cameli e o secretário da pasta Paulo Cézar, precisam agir de ofício e mandar apurar a ilegalidade, pois o flagrante delito está a ocorrer nas “barbas” da Secretaria da Justiça e de Segurança Pública do Estado do Acre.

Mais do mesmo 

Auxiliares de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto afirmam que o presidente não vai diminuir os ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como já tentou fazer no passado.

Tudo ou nada 

A avaliação é de que Bolsonaro pretende dobrar a aposta e rebater publicamente, sempre que se sentir na mira da corte. Bolsonaro estaria disposto, inclusive, a descumprir ordens do tribunal, o que acentuaria ainda mais a crise entre os poderes.

Estilo

Entre magistrados, a leitura é a de que esse é, exatamente, o modus operandi do presidente: alimentar intrigas para desviar a atenção dos problemas de seu governo e jogar para sua plateia.

A fórceps

Depois de ofender o ministro Luís Roberto Barroso por ter determinado a abertura da CPI da Pandemia, Bolsonaro voltou a subir o tom em sua live desta quinta-feira. Afirmou que “só Deus” pode tirá-lo da cadeira presidencial, ao comentar a informação de que a ministra Cármen Lúcia havia concedido cinco dias de prazo para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se manifeste sobre pedidos de impeachment do presidente.

Recrudescimento 

A situação tende a se agravar porque os nomes que, nos momentos de crise, funcionavam como pontes entre Bolsonaro e o STF, deixaram o governo. É o caso, por exemplo, do ex-ministro da defesa Fernando Azevedo e Silva. Auxiliares do presidente acreditam, porém, que a relação entre o Executivo e o Judiciário estaria ruim de qualquer forma, independentemente dessas pontes.

Prioridades 

O laboratório que produz a vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, anunciou que os imunizantes serão entregues primeiro aos governadores. As entregas encomendadas pelo governo federal serão entregues depois, informa a coluna de Guilherme Amado, na Época.

Politicagem 

Segundo o jornalista, governadores suspeitam que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) demora em aprovar o imunizante para que Jair Bolsonaro não passe um novo constrangimento na compra de vacinas.

Nuvem de fumaça 

Ontem (16), a agência enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) documentos que apontam incertezas e “pontos críticos” relacionados à qualidade, eficácia e segurança da Sputnik V. 


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SOS

Ontem o governador Gladson Cameli (PP) participou do encontro virtual com a secretária-geral adjunta das Nações Unidas (ONU), Amina J. Mohammed, para um reforço do pedido de ajuda internacional em medicamentos e vacinas contra a Covid-19 para o Brasil.

Caos 

Segundo o governador do Piauí e presidente do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias, a dificuldade no país para avançar na vacinação contra a Covid-19 e o índice elevado de mortes provocadas pela doença tem tornado o Brasil no epicentro da pandemia no mundo, sendo o país de maior risco na propagação de variantes do novo coronavírus.

Pauta 

Na carta entregue a ONU, os governadores pedem garantia de envio de 9,1 milhões de doses de imunizantes pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cita 11 milhões de doses da vacina Astrazeneca que deveriam ter sido entregues em janeiro e pedem previsão para entrega de 11 milhões de doses desta mesma vacina pelo Instituto Serum da Índia.

Olhar especial 

A secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed, destacou que a Organização já ajuda o país, mas com as atenções do mundo voltadas ao Brasil devido a pandemia, isso deve se intensificar.

Ação social 

O governador Gladson Cameli, sancionou a Lei Estadual Nº 3.729, que institui o Programa Auxílio Bem. A iniciativa contemplará 18.880 famílias, nos 22 municípios acreanos, em vulnerabilidade socioeconômica, que ainda não foram beneficiadas com nenhum programa de transferência de renda ou assistências previdenciárias, como o Bolso Família, Auxílio Emergencial e seguro desemprego.

Solidariedade 

No ato da formalização da Lei, Cameli frisou que esta é a primeira vez que um programa desta magnitude é criado pelo governo do Acre. Segundo o gestor, o Estado tem a obrigação de amparar famílias severamente afetadas pelas consequências da pandemia, sobretudo aquelas que ainda não foram ajudadas com nenhum tipo de repasse financeiro do poder público.

Dado preocupante 

As primeiras evidências de que há uma tendência de rejuvenescimento da pandemia no Brasil foram constatadas pelas três últimas edições do boletim Observatório Covid-19, elaboradas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Tendência 

O relatório divulgado no último dia 9 mostra que, entre as semanas epidemiológicas 1 (de 3 a 9 de janeiro de 2021) e 12 (de 21 a 27 de março), o crescimento das taxas de hospitalizações por Covid-19 em indivíduos das faixas etárias de 30 a 59 anos superou o aumento global, de 701,58%, que considera todas as idades, passando de 1.000%.

Estatística 

O documento ganhou uma atualização na última quarta-feira (14), apontando uma tendência de continuidade dos níveis elevados de novos casos e mortes no Brasil ao longo de abril. O primeiro boletim, divulgado em 26 de março e que disparou o alerta, já destacava que a Covid-19 se alastrava nas faixas etárias mais jovens. 

Critérios 

Os boletins consideram os dados de hospitalizações por Covid-19 inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). “Eles são rotineiramente atualizados, com a correção de inconsistências e inclusão de notificações ainda não realizadas para aquela semana. Daí a variação de um boletim para o outro”, explica o pesquisador do Observatório Covid-19 Raphael Guimarães.

Segmentos 

“O destaque desses levantamentos é o registro de que o aumento do número de casos de hospitalizações por Covid-19 nas faixas de 30 a 59 anos foi maior do que o aumento da taxa global. Isso caracteriza o rejuvenescimento da pandemia”, comenta. Segundo o especialista, é possível que o próximo boletim aponte números ainda mais altos entre pessoas abaixo de 60 anos.

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