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Jamaxi

Pintando o sete 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), tem sido alvo de críticas nas redes sociais por conta da “casa do Papai Noel”, que faz parte da decoração de Natal da capital. A ‘casinha’, edificada na Praça da Revolução, depois de ser pintada de azul e branco e depois de vermelho com detalhes azuis e novamente ser  repintada de azul, com detalhes brancos e vermelhos, foi coberta com uma lona preta neste domingo (12). 

Ambiente 

A casinha é a principal atração na Praça da Revolução em Rio Branco. Está localizada em frente ao coreto, no centro da praça. Ao redor há duendes, por enquanto verdes com gorro vermelho, cerquinhas brancas, caixinhas de presentes, uma cadeira e um portalzinho azul com uma descrição que remete ao slogan da prefeitura de Rio Branco: “Natal de vida, esperança e dignidade”.

Mistério 

O pinta-repinta gerou enormes críticas ao prefeito. A prefeitura não explicou o porquê da lona, que até o final da manhã desta segunda feira encobria a casinha.

Fugindo léguas e ociosidade 

A propósito da ciranda de cores, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) afirmou que o prefeito “tem medo” da associação do vermelho ao comunismo. Já o ex-reitor da Ufac, Minoru Kinpara – adversário de Bolcolom no pleito de 2018 -, criticou a atitude do prefeito de gastar tempo e dinheiro público mandando pintar e repintar a casa do Papai Noel na Praça da Revolução. Segundo disse Minoru, em postagem no nfacebook, parece que falta o que fazer na prefeitura para Bocalom se preocupar com a Casa do Papai Noel.

Incongruência 

“Um absurdo esse pinta de vermelho e pinta de azul a casa do Papai Noel. Paece que falta o que fazer. A nossa querida cidade com as ruas cheias de buracos, o mato tomando conta da cidade, muitas ruas sem iluminação, praças destruídas, bairros sem água e coleta de esgoto e muitos outros problemas. Por favor, que venha a lucidez!”, escreveu na rede social da internet. 

Alheio 

Questionado sobre a polêmica em torno da casinha do Papai Noel, o prefeito Tião Bocalom (PP) comentou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (13) que não entende o porquê de tantos comentários nas redes sociais a respeito da iniciativa. 

Meia volta “A casinha original do projeto que me foi apresentado era azul. Qual o problema? O que significa ter uma casinha azul ou vermelha? Não sei o porquê criam tantas conversas a respeito disso, mas digo uma coisa, o projeto que aprovamos lá atrás era azul”, falou. Bocalom complementou ainda dizendo que quando soube que a casinha havia sido pintada de vermelho, pediu para que o projeto fosse retomado.

Incompreensão 

“Não sei por qual motivo pintaram de vermelho, então eu pedi que fizessem como estava no projeto, então voltou para o azul. E é o seguinte, a turma (antigas gestões) que ficou aqui a vida inteira optou por vermelho, e nós optamos por azul. Qual o problema? O Natal é azul, é vermelho, é amarelo, o Natal é o renascimento”, pontuou.

Expectativa 

No entorno de Geraldo Alckmin aumentou de modo exponencial a expectativa de que o ex-governador assumirá em breve que quer ser o vice de Lula. Num mesmo movimento, segundo esses interlocutores de Alckmin, ele deixaria o PSDB e já indicaria seu novo caminho — ou seja, abraçaria o petista. Isso aconteceria nos próximos dez dias.

Argumentos 

Se seguir mesmo essa trilha, Alckmin montará os seus discursos explicando sua união com Lula pelo risco que um segundo mandato de Jair Bolsonaro representaria para o Brasil. Como tudo o que envolve Alckmin, o partido ao qual ele se filiará é ainda um tema envolto em incertezas e mistérios. Ninguém entre os interlocutores frequentes do ex-governador é capaz de cravar qual será o escolhido entre as opções que já se apresentaram: PSB, PSD e, com muito menos chances, o Solidariedade.

Simples assim!

Nos últimos dias, surgiram várias vozes petistas importantes contrárias à aliança com o ex-governador. Não importa. Se há três coisas certas neste mundo são a morte, os impostos e o fato de que no PT quem manda é Lula.

Brasil brasileiro

Um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para acompanhar os dados referentes a fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial mostrou que, entre os meses de abril e julho de 2021, pouco mais de 350mil pessoas receberam irregularmente o valor do benefício. Ao todo, as irregularidades somaram um prejuízo de mais de R$ 100 milhões ao governo federal.

Ranking 

Inscrições usando números irregulares de CPF ocupam o topo das irregularidades, configurando 127 mil fraudes. Em segundo lugar estão os cadastros de pessoas que já recebiam benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sejam aposentados, sejam pessoas em licença médica. Estes configuraram um total de 114mil cadastros irregulares.

Aproveitadores 

A maioria das fraudes ocorreram nos dois primeiros meses analisados, configurando uma melhora na capacidade de controle dos cadastros no Auxílio Emergencial ao longo de sua aplicação. Para o relator do levantamento, ministro Bruno Dantas, o prejuízo foi baixo se comparado ao valor total investido no programa. “Comparando-se  ao  total  de  aproximadamente  39  milhões  de  beneficiários  do  auxílio,  os quais movimentaram cerca de R$ 35 bilhões em recursos, concluiu-se que o índice de 0,31% de erros de inclusão é baixo, sobretudo pelo viés decrescente do número de casos”, apontou em seu voto.

Ação 

O relatório foi entregue ao Ministério da Cidadania, à Caixa Econômica Federal e à Procuradoria-Geral da União para que possam revisar suas políticas de controle interno e adotar demais providências cabíveis para impedir fraudes em programas sociais.

Alcance da mira 

Uma das estratégias convergentes entre petistas e bolsonaristas para a pré-campanha das eleições de 2022, que já começou, é fazer colar em Sergio Moro (Podemos) a pecha de traidor. 

Apoiadores do ex-presidente Lula e integrantes do atual governo dizem que pesquisas internas começam a mostrar que esse é um ponto que causa alta rejeição ao ex-juiz. Dos dois lados, há também a defesa de que o ex-ministro de Jair Bolsonaro seja na maior parte do tempo ignorado.

Calcanhar de Aquiles 

Bolsonaristas falam em dois principais episódios de traições: saiu do governo fazendo acusações contra o presidente da República, e o fato de ter vazado conversas de WhatsApp com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), de quem Moro foi padrinho de casamento. No PT, há outro aspecto a se explorar, a suposta atuação parcial como juiz. Os petistas querem resgatar dois acontecimentos: quando Moro tornou pública a ligação de Lula e Dilma Rousseff, às vésperas do impeachment, e quando ele tirou o sigilo da delação de Antônio Palocci, dias antes da eleição de 2018.

Alvo fixo

“Existe a percepção dele ser rejeitado não só por ser traidor, mas por ser o juiz corrupto, que tem lado. A suspeição, essa coisa de ele ser parcial, é inaceitável para o brasileiro”, disse ao Painel o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto. Na equipe de Moro, o discurso é o de que a rejeição vai ser menor quando começar a falar de outros temas além de corrupção.

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