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Jamaxi

Pedra no sapato 

O deputado federal Leo de Brito (PT) tomou como esporte predileto fustigar o presidente Jair Bolsonaro em suas incongruências ante o discurso e a prática. Recentemente solicitou informações à Secretaria de Governo da Presidência da República sobre a realização de duas reuniões no Palácio do Planalto, ocorridas em agosto, que teve a participação de investigados por organizar manifestações antidemocráticas no último dia 7 de setembro.

Detalhes 

Para Leo, há uma nuvem nebulosa pairando entorno do episódio e há situações que denotam uma conspiração.  O parlamentar acreano também requereu informações ao ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, sobre os gastos do presidente Jair Bolsonaro para participar dos atos em Brasília e São Paulo e ainda, informações à Secretaria de Governo da Presidência sobre a realização de reunião de Bolsonaro com o senador americano Mike Lee, na véspera do dia 7 de setembro.

Agente fomentador 

“Embora o presidente Bolsonaro tenha sofrido uma derrota das instituições, precisando chamar Michel Temer para fazer aquela carta, no qual ele declara que estava no “calor das emoções” quando chamou um ministro do STF de canalha e estava insuflando a massa para invadir o STF, para desestabilizar as instituições, os poderes da República. Diante disso, a comissão não pode se furtar de investigar o que aconteceu naquele movimento”, acrescenta.

Coincidência 

A solicitação de Leo de Brito ocorreu no mesmo dia que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que irá investigar se os atos de 7 de setembro foram financiados e, se foram, quem os financiou.

Provas cabais 

“Duas reuniões que foram realizadas no Palácio do Planalto nos dias 10 e 11 de agosto. Essas audiências foram reportadas pela imprensa e registradas na agenda oficial da Secretaria de Articulação Social. Foram reuniões com pessoas que estavam ligadas a quem estava liderando as manifestações. Queremos saber se numa agenda oficial estavam tentando promover conspiração contra os poderes da República”, finaliza o parlamentar acreano. 


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Mapa da fome 

A Economia do Brasil afunda com Bolsonaro: quase 20 milhões de brasileiros, um Chile, declaram passar 24 horas ou mais sem ter o que comer em alguns dias. Mais 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia e já reduziram quantidade e qualidade do que comem. Outros 74 milhões vivem inseguros sobre se vão acabar passando por isso.

Caos 

No total, mais da metade (55%) dos brasileiros sofriam de algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) em dezembro de 2020, segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).

Fonte

O inquérito, conduzido pelas pesquisadoras que validaram no país a Escala Brasileira de Segurança Alimentar usada pelo IBGE, procurou dar sequência a levantamentos do órgão estatal, feitos a cada quatro anos, como anexo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

Retrato atual 

Sobre o caos econômico vivenciado pelo Brasil, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado para o período de 2020 a 2022 enquanto manteve as projeções referentes ao crescimento acumulado global (7,6%) e dos países emergentes (9,5%). 

Rabo de cavalo 

De acordo com a instituição, o PIB brasileiro deverá crescer 2,4% no acumulado, uma queda 0,5 ponto percentual sobre a estimativa de julho, quando o Fundo havia elevado em 0,9 ponto percentual a projeção de crescimento da economia. 

Abismo 

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada hoje, 13, o Fundo também revisou para cima as projeções para a América Latina, de 1,5% para 1,8%, e o Brasil viu sua perspectiva cair. Anteriormente, a previsão era que a economia brasileira crescesse quase o dobro da América Latina. Com a revisão feita em outubro, este incremento foi reduzido para apenas um terço da previsão anterior. 

Sujou

“O planeta contra Bolsonaro”. Foi com esse lema que entidades ambientalistas, cientistas e ex-juízes levaram ontem, terça-feira, 12, uma denúncia contra o presidente brasileiro no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade. 

Efeito cascata 

A iniciativa é liderada pelo grupo All Rise, que hoje apresenta o caso à procuradoria da corte, com sede em Haia. Essa é a sexta denúncia contra Bolsonaro que se conhece no TPI. Mas a primeira a tratar especificamente de sua política ambiental. O processo é longo e, numa primeira etapa, cabe à procuradoria avaliar se a denúncia é válida, antes de abrir um processo preliminar de investigação. 

Tomo 

Com 300 páginas, das quais 200 delas são de argumentos legais e cem outras com dados científicos, os autores insistem que não se trata de uma iniciativa política. A queixa ainda ocorre uma semana depois que, na ONU, o governo brasileiro agiu para enfraquecer uma resolução que declarou o meio ambiente saudável como um direito humano. O Itamaraty esperava incluir no texto uma declaração explícita sobre a soberania sobre os recursos naturais. 

Ação coordenada 

“No caso histórico ‘Planeta vs. Bolsonaro’, a entidade alega que as ações de Bolsonaro e seu governo são um ataque amplo e sistemático à Amazônia, suas dependências e seus defensores, e que resultam não só na perseguição, assassinato e sofrimento desumano de milhões de pessoas na região, mas também no mundo inteiro”, apontam. 

Simbolismo 

O caso é apresentado às vésperas da cúpula do Clima, em Glasgow, onde o Brasil será colocado sob pressão pela comunidade internacional para dar garantias de que adotará medidas para reduzir emissões e desmatamento.

Contexto 

O argumento dos autores da queixa, porém, é de que as ações de Bolsonaro não se limitam a criar problemas para os brasileiros. “A destruição do bioma amazônico afeta a todos nós. Apresentamos na nossa queixa evidências que mostram como as ações de Bolsonaro estão diretamente ligadas aos impactos negativos da mudança climática em todo o mundo”, explicou o fundador da All Rise, Johannes Wesemann. No caso da Justiça Brasileira, não há uma lei que permita punir uma pessoa por crime contra a humanidade, apesar de o estado brasileiro ter ratificado o Tratado de Roma, que criou o Tribunal. 

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