Após suscitar questionamentos pela retirada das palmeiras que ornam a avenida Chico Mendes, no segundo distrito da cidade, sob o argumento que as mesmas estavam comprometidas pelo ataque de parasitas, imbróglio que contou, até, com a intercessão do Ministério Público, a prefeitura de Rio Branco promove adequações paisagística na avenida e o conceito estrutural.
Infraestrutura
Desde ontem, 18, a Via Chico Mendes passa por um processo de revitalização que dará um novo visual para a o local. O projeto inclui a requalificação do meio-fio, instalação de iluminação moderna e outros ajustes para melhorar a infraestrutura.
Melhorias
As melhorias previstas no projeto visam proporcionar mais segurança e conforto para pedestres e motoristas que transitam pela via diariamente. Uma das principais novidades é o replantio de palmeiras-imperiais ao longo da via, mostrando o charme e a beleza dessas árvores imponentes.
Substituições
As palmeiras-imperiais que embelezam a via Chico Mendes foram plantadas há 18 anos. Algumas estão comprometidas, doentes e estão sendo substituídas por novas mudas da espécie. Quem transita diariamente pelo lugar sabe da importância da obra e da consciência ambiental da gestão.
Reposição
Algumas palmeiras tiveram que ser substituídas segundo o secretário de Meio Ambiente, Carlos Nasserala. Ele explica que, em junho de 2022, foi feito um levantamento que apontou que das 125 palmeiras-imperiais existentes na via, 49 estavam comprometidas. Algumas delas estavam mortas, ocas e com risco de cair.
Ação necessária
“Nós estamos plantando em torno de 150 que, somadas, vão ficar em 228 palmeiras. O mesmo tanto de palmeiras-imperiais que existia em 2005. A atual administração está devolvendo para população de Rio Branco, as palmeiras-imperiais que foram morrendo no decorrer de todo esse período de quase duas décadas. Estamos muito tranquilos, seguros de que estamos fazendo a coisa certa e que isso vai embelezar ainda mais essa Via Chico Mendes”, concluiu o secretário.
Recuperação
O governo do Acre publicou no Diário Oficial do Estado de ontem, segunda-feira, 18, extrato do contrato do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) com a empresa que vai prestar o serviço de execução da obra de reforço estrutural e elevação da Ponte Metálica Juscelino Kubitschek sobre o Rio Acre, no Centro de Rio Branco.
Normalidade
Segundo o diretor do Deracre, Sócrates Guimarães, a obra vai recuperar e reestabelecer a mobilidade urbana para a população do centro de Rio Branco, que hoje, com a interdição da passarela, sofre com a mudança do fluxo do transito que opera em mão e contramão pela ponte Cel. Sebastião Dantas, no intercâmbio entre o 1º e o 2º Distrito. “A empresa terá o prazo de 120 dias para finalizar a obra, que é necessária para garantir a segurança na circulação de veículos no local”, declara Sócrates.
Histórico
A Ponte Metálica foi interditada no dia 22 de julho deste ano, após laudo técnico do Deracre detectar problemas estruturais, corrosões e desgastes ocasionados ao longo dos mais de 50 anos de existência da edificação. A previsão é que a empresa Procec Engenharia S.A, vencedora do processo emergencial de dispensa de licitação, inicie as obras na próxima semana. Serão investidos mais de R$ 2,6 milhões de recursos próprios do Estado.
Sucessão
Apontado no governo como nome mais forte junto a Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino deseja fazer seu sucessor na pasta da Justiça, caso sua nomeação para a corte se concretize.
Grid
Os nomes que têm o apoio de Dino são o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, e o secretário de Justiça, Augusto Arruda Botelho, que já mostrou seu interesse em ocupar o posto nesse cenário.
Entendimento
O PT, no entanto, defende que o Ministério não é cota do PSB, partido de Dino, e sim do próprio presidente, e entende que Lula deve escolher um nome da sigla.
Simpatia
Entre as opções que agradam os petistas estão o advogado-geral da União, Jorge Messias, ou a escolha de um nome ligado diretamente ao partido, como o advogado e coordenador do grupo “Prerrogativas”, Marco Aurélio Carvalho. Messias também é defendido pela maioria do PT para a vaga no STF.
Torcida
A propósito, a candidatura de Flávio Dino à vaga de Rosa Weber no STF conta, entre outros, com o patrocínio de Alexandre de Moraes e Geraldo Alckmin.
Remember
Quando decidiu abandonar o Judiciário para entrar na política, Flávio Dino foi indagado por Nelson Jobim, que, à época, era presidente do Conselho Nacional de Justiça, se estava louco de abdicar da carreira de juiz para se arriscar numa candidatura de deputado federal.
Estilo
Despontando hoje como favorito ao STF, Flávio Dino pode repetir o passado. Para aliados, não há dúvida de que o ministro da Justiça deixaria o Supremo para, eventualmente, se condições aparecessem, realizar o sonho de se candidatar à Presidência.
Raio X
Depois de largar o cargo de Juiz Federal para concorrer e ganhar o posto de deputado federal e, em seguida, ocupar o governo do Maranhão em duas ocasiões, Dino, hoje, está licenciado do mandato de Senador, que perdura até 2030.
Na contramão
O senador Ciro Nogueira (PI) afirmou ao Jornal O Estado de São Paulo, que, enquanto for presidente do PP, o partido fará oposição ao governo Lula. A fala contraria as recentes declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), seu correligionário. É que o deputado e presidente da Câmara Federal afirmou ontem, 18, em entrevista à Folha de São Paulo, que a legenda agora faz parte da base governista. O PP foi contemplado com o Ministério do Esporte, agora chefiado pelo deputado licenciado André Fufuca, que era líder da legenda. O partido também dever assumir a presidência da Caixa Econômica Federal.
Contenção
“Enquanto eu for presidente, o PP fica na oposição”, disse Ciro Nogueira à publicação paulista. Segundo interlocutores, o senador já adotou algumas medidas após a declaração de Lira. Teve uma conversa de alinhamento com o vice-líder da oposição na Câmara, Evair Vieira de Melo (ES), e definiu que o lançamento das “cláusulas pétreas” do partido deve ser feito nesta semana.
Pé atrás
O manifesto foi uma iniciativa de Ciro, que foi ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL), e define quais ideias a legenda não abre mão. É uma vacina para impedir que o governo avance sobre temas ideológicos ou tente desfazer reformas aprovadas nos governos passados, como a Trabalhista ou a da Previdência.
Ceticismo
Nos bastidores, porém, alguns correligionários duvidam do ímpeto de Ciro como bastião da oposição no PP. Acham difícil que a nomeação de André Fufuca como ministro não tenha passado pelo seu crivo e acham difícil que ele se mantenha afastado da nomeação para a presidência da Caixa ou de parte das 12 diretorias da empresa pública.
