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Jamaxi

Olhando de longe 

O vice-governador Wherles Rocha (PSL) foi ao facebook tecer considerações críticas sobre as circunstâncias e os envolvidos na operação desencadeada pela Polícia Civil do Estado na última sexta-feira (12,) no âmbito da Secretaria de Educação, na denominada “Operação Pratos Limpos”. A postagem de Rocha foi intitulada de “Quando a Corrupção bate à porta” e na seção de comentários recebeu a chancela de sua irmã, a deputada federal Mara Rocha (PSDB). 

Louros 

O vice-governador abre o texto nos seguintes termos: “Lembro de ter alertado para os graves problemas que via na execução de recursos públicos federais da educação. Lembro também que fui acusado de estar tentando atrapalhar o governo, de mudar o foco. Fica agora o questionamento: eu estava certo em apontar possíveis sinais de irregularidades?”.

Obviedade 

Adiante: “Nunca é demais lembrar que cada real desviado da educação compromete o futuro dos nossos jovens, daqueles que não tem pais milionários e esperam na educação pública uma chance de vencer na vida”. 

Saltando de banda

Ainda: “A verdade é que esse não foi o primeiro caso de corrupção apontado por mim. Dos três casos com indícios de corrupção investigados, dois foram apontados por mim. Isso não é nenhum motivo de orgulho, ao contrário, esses possíveis casos de corrupção ocorreram em um governo que eu apoiei e que tinha como mote fazer diferente daquilo que acompanhávamos em governos anteriores. De minha parte, além da indignação, vergonha e reflexão”.

Passa o pano

E finaliza: “Agora a corrupção beteu a sua porta, esperamos uma resposta firme. Não contra os mocinhos ou policiais, mas contra os infratores, aqueles que roubam o futuro do nosso povo”.

Atores

Detalhe: dois parentes do governador Gladson Cameli, foram intimados a prestar esclarecimentos na operação. Os empresários de Cruzeiro do Sul, Assem e Manu Cameli, foram ouvidos em uma delegacia da cidade e liberados após o depoimento. 

A lista 

Os dois são primos do pai do governador, segundo as defesas. Além deles, o empresário Antônio Tomé de Melo Júnior, dono de uma distribuidora de Cruzeiro do Sul, também foi intimado a comparecer na delegacia para depor. Um outro empresário de Fortaleza (CE) também é investigado na operação.

Apoio 

Sobre a ação policial, o governador Cameli disse que não vai proibir nenhuma ação, mas que não condenará ninguém precipitadamente. “Eu não vou fazer prejulgamento e destaco que também não quero excessos. Para mim quem faz excessos tem a mesma culpa de quem pratica uma coisa ilícita por não está respeitando a constituição. Quero enfatizar que confio no professor Mauro e na minha equipe. Só não quero excessos”, destacou.

Princípios 

E foi além: “Sou a favor de qualquer investigação desde que não ocorra excessos e obedeça os preceitos da lei. Foi no meu governo que criamos a Delegacia de Combate a Corrupção e foi para isso que ela serve, investigar e apurar o que tem de errado, mas isso dentro da lei e das normas legais. Quando assumi o governo procurei todas as instituições e a minha gestão é transparente, tanto que esse tipo de situação, operação, não recebe tratamento político. Eu deixo a polícia à vontade. Eu defendo a legalidade, estou convocando mais policiais. Eu nunca usei a polícia para perseguir ninguém, A, B ou C. A única coisa que defendo é que não ocorra excessos”, soou com ênfase.


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Tóxico 

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou um aumento de até 4,88% nos preços de cerca de 19 mil medicamentos comercializados no Brasil. O aumento foi antecipado em 15 dias pelo Comitê Técnico-Executivo da CMED, órgão subordinado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Chancela 

De acordo com reportagem do portal G1, a decisão da CMED foi tomada durante uma reunião realizada no último dia 12 e a portaria que autoriza o aumento, publicada nesta segunda-feira (15), não explica a razão da antecipação. Uma resolução da própria Camed estabelece que os reajustes sejam reajustados no dia 31 de março de cada ano. 

Feliz ano velho 

No ano passado, o governo Jair Bolsonaro conseguiu adiar o reajuste dos medicamentos por um período de 60 dias em função da pandemia da Covid-19. Em junho, a CMED autorizou um reajuste de até 5,21%. 

Luz

As quebras de sigilos de Flávio Bolsonaro em setembro de 2020, quando ainda não havia uma decisão judicial contestando a legalidade da decisão da Justiça fluminense revelam a amplitude do esquema das rachadinhas por parte dele, de seu irmão Carlos e de Jair Bolsonaro, quando era deputado federal. A informação faz parte de uma série de reportagens publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (15).

Matriz

O site detalha uma série de operações suspeitas de assessores da família Bolsonaro, caracterizadas pelo uso de grandes volumes de dinheiro em espécie. A análise realizada pelo UOL mostra que o intenso volume de saques dos assessores de Jair e Carlos é bastante semelhante aos dos funcionários de Flávio.

Anatomia 

Esse padrão chama atenção porque foi identificado pelos investigadores do MP-RJ como parte do método usado durante a “rachadinha” na Alerj. Além disso, o uso constante de quantias em espécie dificulta o rastreamento pelos órgãos de controle.

Epiteto 

No caso de Flávio, a partir dos saques, os salários eram transformados em dinheiro vivo para entregas a operadores da “rachadinha”: nome pelo qual é conhecido o esquema ilegal de devolução de vencimentos de assessores de um político.

Magoou

O pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial, postou ontem um vídeo no qual faz duros ataques ao ex-presidente Lula. Valdemiro se ofendeu após o ex-presidente, na última quarta (10), discursar e culpar igrejas por boa parte das contaminações por Covid 19. 

Racionalidade

Em vídeo de mais de cinco minutos, o evangélico chegou a ofender Lula várias vezes e até citou o câncer que o ex-presidente precisou se tratar em 2011. “Muitas mortes poderiam ser evitadas. O papel das igrejas é ajudar, não é vender grão de feijão ou fazer culto cheio de pessoas sem máscaras dizendo que tem o remédio para curar”, afirmou Lula em seu discurso. 

Charlatanismo

Em maio, como o UOL publicou, Valdemiro postou vídeo no YouTube no qual fala do suposto benefício de uma planta contra Covid19 e pede o “propósito de R$ 1 mil” por ela. O religioso acabou sendo investigado pelo Ministério Público Federal, que ajuizou ação civil pública pedindo que ele pague indenização de R$ 300 mil por divulgação de falsa cura da doença.

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