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Obituário

Obituário

Morreu na noite desta terça-feira, 8, em Brasília, O ex-deputado estadual e vereador em Sena Madureira, Gilberto Diniz. O parlamentar foi a óbito após realizar uma cirurgia no coração.

Saúde fragilizada

Diniz estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital na capital Federal, onde realizou o terceiro procedimento cirúrgico para trocar uma válvula no coração. O primeiro foi feito em 2005.

Lamento

“Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento do vereador Gilberto Diniz, peço a Deus que conforte a todos os amigos e familiares, e dê a força necessária para superar tamanha perda”, lamentou Mazinho Serafim, prefeito de Sena Madureira.

Trajetória 

Diniz foi deputado estadual pelo PTdoB entre 2006 e 2014. Em 2020, foi eleito vereador em Sena Madureira pelo MDB. Nas eleições de 2022 concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), porém não se elegeu. 

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Brasil varonil

No país da piada pronta, onde as Forças Armadas consideram normal partidários de um candidato derrotado baterem às suas portas pedindo um golpe, o Exército, de todo modo incomodado com a baderna, chamou a polícia para restabelecer a ordem.

Muvuca

O espaço em frente ao QG do Exército, em Brasília, e áreas vizinhas estão ocupados por bolsonaristas revoltados com a eleição de Lula para presidente. Montou-se, ali, um acampamento, uma praça de alimentação e uma feira onde se vende de tudo.

Surreal 

O site Congresso em Foco, em reportagem publicada hoje, conta que até armas e spray de pimenta podem ser comprados. Mais de 70 caminhões estão estacionados por perto. A maioria deles veio de Mato Grosso, Goiás, da Bahia e de Santa Catarina. Em ofício ao governo do Distrito Federal, o Comando Militar do Planalto pede a “aplicação de multas e reboque de veículos”, o “policiamento ostensivo com efetivos e viaturas para coibição de delitos e crimes” e “o controle de ambulantes e barracas”.

Ordem na baderna 

Classificado de “urgentíssimo”, o ofício assinado pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, pede que não seja autorizada a entrada no local de carros de som e que o lixo produzido seja recolhido.

Mão na cabeça 

O coronel afirma que “as manifestações estão ocorrendo de forma ininterrupta”, que uma das vias foi fechada para o estacionamento de caminhões, e pede que a secretaria não autorize a entrada de carros de som no local “caso isso seja solicitado”.

Paz e amor!

Procurado pelo jornal Folha de S. Paulo, o Comando Militar do Planalto informou que os manifestantes “se encontram de forma pacífica em frente ao quartel-general” e que o objetivo não é retirá-los do local, mas reforçar a “segurança desses brasileiros”. Quer dizer, os manifestantes clamam por ações que atentam contra a democracia e ainda recebem tratamento de cidadãos do bem. 

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Em nome do Pai

O PT intensificou o contato com pastores e parlamentares evangélicos que apoiaram Jair Bolsonaro (PL) em seus quase quatro anos de governo e fizeram campanha intensa para que o presidente fosse reeleito. Ouviram deles que a porta está aberta para o diálogo e que pretendem até mesmo se encontrar com Lula (PT), informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, edição de hoje, 09/11.

Mudando a prosa

Lideranças das igrejas bolsonaristas pediram apenas um tempo para readaptar o discurso. O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP) também tem sido interlocutor preferencial de lideranças religiosas. De acordo com alguns dirigentes do PT, o diálogo deve ser aberto inclusive com lideranças da Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo. 

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Sob pressão 

Após informar que levaria até 30 dias para concluir sua fiscalização do processo eleitoral, o Ministério da Defesa promete entregar já nesta quarta-feira, 9, o relatório com suas conclusões. O prazo encurtado atende as pressões do presidente Jair Bolsonaro, que trocou os holofotes pelos bastidores desde que perdeu a disputa para o petista Luiz Inácio Lula da Silva, no último domingo. 

Cartada

Nas poucas declarações que concedeu de lá para cá, o presidente insinua que o dossiê dos militares pode alterar o jogo. “Brevemente teremos as consequências do que está acontecendo”, afirmou ele, na última segunda-feira.

Expectativas 

O jornal O Estado de São Paulo revela que o Comando do Exército não tem intenção de questionar o resultado das urnas, mas deve apresentar ressalvas, como a de que nenhum sistema informatizado está 100% blindado e precisa de aprimoramento. Bolsonaro explora essa informação politicamente, dizendo que o risco de fraude é “quase zero, mas não é zero”. Grupos de apoiadores do presidente lotam as portas de quartéis na expectativa de que o relatório mude o resultado da eleição.

Gás

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, alimentou ontem as especulações em torno do dossiê. Na primeira entrevista coletiva desde que foi condenado no escândalo do mensalão, em 2012, Costa Neto disse que a legenda não quer contestar o resultado, mas Bolsonaro poderá fazê-lo se tiver “algo real na mão”. 

Fórum 

Já o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin disse que o relatório do Ministério da Defesa é assunto para o Judiciário. “Não tenho nenhuma informação sobre esse relatório. Agora, quem cuida disso é o Poder Judiciário, que tem uma Justiça especializada para isso, que é a Justiça eleitoral”, afirmou o vice.

Encontro

Lula se encontra nesta quarta-feira com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. O relatório da Defesa será entregue ao TSE nesta quarta-feira. 

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