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Nuvem

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A recente movimentação política advinda dos partidos aliados ao governador Gladson Cameli (PP) - União Brasil, Partido Liberal, Republicanos, Patriotas, Solidariedade, PSDB, Brasil 35 e Democracia Cristã -, que referendaram a indicação da professora Márcia Bittar (PL) para ocupar o cargo de vice na chapa a reeleição a ser encabeçada pelo governador, mudou o cenário político no âmbito da reeleição, tanto no espectro governista quanto na oposição, posto que aliados contestam o nome e a oposição enxerga no fato a possibilidade da divisão entre os governistas, tentando, daí, tirar proveito.

Caldo entornado 

Por conta da possibilidade, o ex-governador e ex-senador Jorge Viana (PT) e o ex-prefeito da capital Marcus Alexandre (PT), já demonstram entusiasmo em concorrer ao posto máximo do governo estadual em nome da esquerda, somando-se ao deputado estadual Jenilson Leite (PSB) – que já se lançou a empreitada -  aumentando, dessa forma, o leque de opção para a definição do nome que medirá forças com Gladson, Sérgio Petecão (PSD), Mara Rocha (MDB) e o professor David Hall (Cidadania). Fato é que com a nova configuração, o segundo turno é uma possibilidade concreta. 

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Juntos e misturados 

Os pré-candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) estiveram neste sábado (2.jul.2022) em Salvador (BA) para a comemoração da Independência da Bahia. É uma data importante para o 4º maior colégio eleitoral do país, que tem 11 milhões de eleitores.

Palavras ao vento

O presidente não participou do cortejo cívico da cidade e foi direto para uma motociata com apoiadores. Afirmou que o Brasil terá brevemente “um dos combustíveis mais baratos do mundo” e voltou a criticar governadores do Nordeste pela resistência à redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Ação cívica 

O ex-presidente foi à caminhada cívica ao lado do governador da Bahia, Rui Costa (PT), do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) e de sua mulher, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Ele contrastou o cortejo com os tradicionais desfiles das forças armadas em 7 de Setembro, da independência do Brasil. “Não é um desfile militar, é um desfile do povo. Isso que significa independência”, disse o petista.

Agenda

Depois da caminhada, Lula foi para um evento na Arena Fonte Nova com seus apoiadores. O petista falou por cerca de meia hora. A pedido do marido, Janja ficou ao seu lado a maior parte do tempo, entregando-lhe as páginas do discurso. Lula comparou o pacote de bondades do governo Bolsonaro a sorvete: “chupou, acabou”. O petista exortou os eleitores a aceitar os benefícios, mas a não votarem em Bolsonaro em outubro. O ex-presidente também disse ser necessário “defender a Petrobras, a Eletrobras e os Correios” e condenou o garimpo em terras indígenas –medida defendida pelo atual presidente.

Feira livre

O pedetista participou da caminhada e afirmou que a chamada Independência da Bahia foi necessária para formar a autonomia do país. Depois afirmou que o Brasil “está sendo de novo vendido ao estrangeiro” por causa da “cobiça dos barões brasileiros aliados aos barões estrangeiros”.

Convescote

Por seu turno, a senadora Simone Tebet (MDB), compartilhou fotos da sua participação na caminhada em stories do seu Instagram. Também publicou vídeos e imagens abraçando Ciro Gomes. Tebet declarou que “adversário não é inimigo” e que o país “precisa de tolerância e respeito”.

História 

O feriado celebrado na Bahia marca eventos que se deram na madrugada de 2 de julho de 1823, quando a cidade de Salvador amanheceu quase deserta, pois o exército português havia deixado em definitivo a então província da Bahia. Foi o fim oficial da guerra de 17 meses (de fevereiro de 1822 a julho de 1823) entre tropas de Portugal e do Brasil. Essa vitória brasileira consolidou a separação política do Brasil de Portugal. 

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Discurso 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, divulgou um vídeo neste sábado (2.jul.2022) com uma apresentação de PowerPoint em que critica o PT (Partido dos Trabalhadores) e elogia o governo Jair Bolsonaro (PL).

Prioridades 

Ele disse que o governo Bolsonaro que não gastou com publicidade como nas gestões anteriores. Optou por usar o dinheiro para investir na população, segundo ele. O ministro falou que Bolsonaro “apanha bastante” porque não gasta com propaganda, e que as lives e as redes sociais contribuem para mostrar a “verdade” para a população.

Lógica 

Segundo ele, o Banco Mundial estimou em 2003 que 1,58 bilhão de pessoas estavam abaixo da linha da pobreza, sendo que 47,4 milhões eram do Brasil. O número caiu para 735 milhões no mundo em 2016, quando Dilma Rousseff sofreu processo de impeachment. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contabilizou 52,8 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza no Brasil naquele ano. “Percebemos que nos anos governados pelo Partido dos Trabalhadores a pobreza no mundo caiu pela metade, mas infelizmente aumentou no nosso país”, declarou Ciro Nogueira.

Fatos e versões 

O ministro falou que o PT mente, e que tem objetivo de manter as pessoas pobres para “controlar” o voto e orientação política, além de torná-las dependente do Estado. Ele falou que 30,6 milhões de pessoas poderiam ter saído da pobreza no período, mas que não foi possível pela incompetência do PT. Ciro Nogueira disse que a pobreza caiu para 51,7 milhões de pessoas em 2019, enquanto o mundo tinha 655 milhões.

Ótica 

O ministro afirmou que o governo gastou R$ 700 bilhões na pandemia para minimizar os impactos sociais na pandemia de covid-19. Ele afirmou que Paulo Guedes é o melhor ministro da Economia da história do Brasil e do mundo. O ministro disse ainda que a pobreza aumentou 13,9% depois da pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Isso é ruim, não estou comemorando”, disse. “Mas olha a diferença. No mundo aumentou 40% […] Se não fosse essa política econômica do governo federal, nós teríamos 3 vezes mais miseráveis no nosso país”, completou.

Metamorfose ambulante 

Ciro Nogueira já fez duras críticas a Bolsonaro e disse que Luiz Inácio Lula da Silva foi o melhor presidente do país. Em novembro de 2017, ele afirmou que Lula tirou a miséria do povo e foi “decisivo no combate à fome”.

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