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Novela

Parecer do Procurador de Justiça Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre (MPAC), considera que o pedido de liminar impetrada pelo vice-governador Major Rocha (PSDB), arguindo prática de abuso de poder por parte do governador Gladson Cameli (PP), ao exonerar servidores comissionados do gabinete da vice-governadoria, não apresenta nenhuma prova contundente que comprove tal crime praticado pelo titular. 

Argumentos inválidos 

O posicionamento do procurador do MP está disponibilizado nos autos do processo movido por Wherles Rocha  desde o dia 10 de agosto. Segundo o procurador, não há demonstração de que as exonerações impugnadas tenham decorrido de abuso de poder caracterizado pela tentativa do impetrado em desconstruir política e moralmente o vice-governador.

Novo formato 

O governador Gladson Cameli sancionou nesta sexta-feira, 3, a lei aprovada na Assembleia Legislativa do Acre na quarta-feira, 1º, autorizando a extinção do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac) e criando quadro de pessoal em extinção no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). A matéria era polêmica, mas ao final, os parlamentares entraram em consenso após ouvir sindicalistas e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-AC).

Entendimento 

Durante a sessão que a lei foi aprovada na Aleca, o procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, esteve na Assembleia e participou da reunião conjunta das comissões de Serviço Público, Orçamento e Finanças, Constituição e Justiça e de Saúde. Setti disse aos parlamentares que das três vias apresentadas para “salvar” os trabalhadores do antigo Pró-Saúde, a lei que foi sancionada é a que traz melhor segurança jurídica aos trabalhadores, mas não descartou o questionamento da nova regra pelos tribunais.

Aparato policial 

Organizadores de caravanas bolsonaristas têm afirmado em grupos de WhatsApp que forças policiais estarão do lado deles nos atos do 7 de Setembro. Até a presença de policiais armados dentro de ônibus tem sido anunciada e usada como “atrativo” para que manifestantes se sintam seguros. Em áudio a interessados em pagar R$ 230 para um bate-volta saindo do Espírito Santo, a coordenadora de uma caravana alega que policiais “conhecidos” vão acompanhá-los até a Paulista e devem estar armados para proteger os manifestantes durante a viagem.

Clima… 

Consultado, Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), diz que policiais não podem usar armas para atuar em serviços de segurança privada e não podem participar de atos políticos como militares da ativa.

…pesado

O Fórum e outras quatro entidades ligadas à segurança pública, Cesec, Conectas e os institutos Sou da Paz e Igarapé, culpam o governo federal por incentivar o uso da força como método de ação para desestabilizar o País.

Nas… 

Levantamento feito pela .MAP, agência de análise de dados e mídias, mostra que o apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais é de 68,19%, ante apenas 4,24% a seu governo, no período de 27 de agosto a 2 de setembro último.

…redes

O apoio é impulsionado pelo ativismo dos públicos de direita, que correspondem a 33,18% do debate nas redes na última semana; se incluir presidente e filhos, chega a 36,78%.

Não é… 

“A tática de descolamento do presidente de temas da economia surte efeito nas redes sociais”, avalia Heron do Carmo, economista da FEA/USP e consultor da .MAP.

…comigo

A estratégia afasta Bolsonaro da deterioração da economia, amplamente debatida nas redes. A alta do preço dos alimentos foi o terceiro assunto mais comentado pela opinião pública, com participação de 9,06%; o desemprego somou 5,98%.

Atos

A militância bolsonarista centraliza os esforços nas redes para os atos do 7 de Setembro: respondem por 65% das publicações, considerando opinião pública, formadores de opinião, políticos e partidos alinhados à direita.

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Esse ativismo levou o tema a ser o mais debatido na semana, com participação de 11,23%. 

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Tome distância 

Executivos da Lojas Havan aconselharam o empresário Luciano Hang a se descolar da imagem de Jair Bolsonaro. Mas Hang tem dito que seguirá com Bolsonaro até o fim, de acordo com informação publicada pelo jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles. 

Palpos de aranha 

O empresário já é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura financiamentos de um esquema de propagação de fake news. 

Pacote 

Por outro lado, em agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news por causa dos ataques dele ao sistema eleitoral brasileiro.

Termômetro 

Hang tem em mãos pesquisas contratadas por ele que apontam queda cada vez mais acentuada do presidente. O fato de ter sido ele a contratar gerou ainda mais preocupação na cúpula da Havan, pela certeza de que os números não são fraudados, suspeita que Bolsonaro gosta de levantar contra pesquisas de outros institutos.

Cerco se fechando 

Na última quarta-feira, 01, o relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou novos nomes de investigados pela comissão. O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) e o empresário bolsonarista Luciano Hang (foto em destaque) foram incluídos na lista do colegiado.

No olho do furacão 

Constam também na relação de investigados os vendedores Cristiano Carvalho e Luiz Paulo Dominguetti, da Davati Medical Supply, a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, o coronel Helcio Bruno, do Instituto Força Brasil, e o coronel Marcelo Pires.

Onyx e Hang foram os únicos deste rol que ainda não prestaram depoimento à comissão. O empresário bolsonarista, entretanto, ainda deve depor em meados de setembro.

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