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Jamaxi

Nó górdio 

Tem alguma coisa errada na administração da saúde estadual. No final da semana passada o governador Gladson Cameli (PP) foi confrontado na porta de sua residência em Cruzeiro do Sul por servidores terceirizados da Saúde que cobravam regularização de salários atrasados em três meses. Gladons, de forma descontraída, interagiu com os servidores (foto) e, em ligação telefônica ao vivo, fez cobrança a assessores. 

Interveniência 

Os prestadores de serviço que protestavam estão à soldo da empresa Maia Pimentel que apresentava a justificativa pelo atraso salarial ao fato de não ter recebido do tesouro estadual os valores devidos, conforme cláusulas contratuais. Foi necessário o governador ligar para o diretor da Casa Civil, Paulo Justino, para agilizar o procedimento.    

Simples assim!

Ontem, terça-feira (27), foi noticiado que a pendência foi sanada pelo governo do Estado, com o pagamento caindo na conta da empresa e essa deliberando para pagar os funcionários.  Pelo demonstrado, ficou evidenciando que a questão não estava restrita à disponibilidade de recursos financeiros, mas sim a incompetência gerencial. 

A pergunta latente 

Agora a simples pergunta: não tem alguém na gestão que exerça controle sobre esse tipo de situação, acompanhando par e passo o cumprimento dos deveres do estado com os prestadores de serviço, mormente no setor de saúde, quando passamos por difíceis momentos advindos da pandemia do convid-19?  O nome disso é incompetência. O correto seria o governador correr com esses agentes do setor saúde responsáveis por gerir os recursos públicos, vez que impingem esse desaforo ao trabalhador que presta tão relevantes serviços à sociedade.

Indústria 

O deputado estadual Roberto Duarte utilizou suas redes sociais para chamar atenção sobre o excesso de blitzen, fiscalizações e multas aplicadas pelo Detran e RbTrans, supostamente apenas para arrecadar dinheiro.

Racionalidade 

O parlamentar sustenta a necessidade de uma política mais clara em relação às regras de trânsito, com menor punição aos cidadãos e mais medidas educativas. “Sou a favor das fiscalizações, mas sou contra a indústria de multas, pois o cidadão não aguenta mais pagar tantos impostos e multas”, destacou Roberto Duarte. 

Rumo certo 

Na visão de Duarte, é preciso promover mais campanhas de educação no trânsito. “Por que o governador e o prefeito não promovem campanhas, fiscalizações e blitzen educativas? Com certeza, teremos um trânsito mais seguro, sem penalizar a população”, afirmou Roberto Duarte.     

Vai vendo!

Além de nomear o senador Ciro Nogueira (PP-PI) como chefe da Casa Civil, um dos principais líderes do Centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recriou o Ministério do Trabalho e Previdência. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28/7). A pasta será comandada por Onyx Lorenzoni.

Dança das cadeiras

Ciro Nogueira vai ocupar o lugar de Luiz Eduardo Ramos, que passa a chefiar a Secretaria-Geral da Presidência da República, vaga deixada por Onyx. O rearranjo já era previsto. No último dia 21, Bolsonaro anunciou que estava trabalhando por uma “pequena mudança ministerial” para os próximos dias.

Mudança anunciada

“Estamos trabalhando inclusive uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso, para a gente continuar administrando o Brasil”, disse Bolsonaro, na ocasião, em entrevista à Rádio Jovem Pan Itapetininga.

O discurso e a prática

Com a recriação do Ministério do Trabalho, o governo do presidente Jair Bolsonaro terá 23 pastas, oito a mais do que o número prometido na corrida eleitoral de 2018. O Ministério do Trabalho passa a existir novamente na estrutura do governo por meio da Medida Provisória (MP) 1.058, que altera a Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019, e terá até 13 secretarias. A recriação do Ministério do Trabalho foi negociada pelo presidente Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Maldade

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) utilizou suas redes sociais para alertar a classe trabalhadora sobre a possibilidade do fim do vale alimentação, ticket alimentação, cestas básicas e outras modalidades do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

Estratégia

Segundo a parlamentar, a extinção do programa pode afetar categorias como os trabalhadores dos Correios, motoristas, cobradores de ônibus, supermercados, aeroportuários, dentre outros. “Para acabar com esse benefício, já agora na Reforma Tributária, o governo propõe cortar os incentivos fiscais que garantem o Programa de Alimentação do Trabalhador, o PAT”. 


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Queimando na largada

A propósito do novo chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, o escolhido para ser o novo ministro da pasta, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), é alvo de cobranças da Receita Federal que somam R$ 17 milhões, segundo documento que consta de um dos inquéritos envolvendo o parlamentar”, informa o jornalista Aguirre Talento, em reportagem publicada no jornal O Globo de hoje (28).

Fato gerador 

“Os autos de infração que apontam os débitos foram lavrados nos anos de 2017 e 2018. Um deles se refere ao suposto pagamento de propina de R$ 6,4 milhões pelas empresas JBS e UTC, sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Os auditores fiscais sustentam que houve omissão dos rendimentos e cobram o recolhimento dos impostos correspondentes aos cofres públicos. O outro caso está relacionado a transações financeiras envolvendo diversas empresas do senador que não foram devidamente declaradas, segundo o Fisco”, prossegue o jornalista.

Será?

A Polícia Legislativa não descartou que o marido de Joice Hasselmann, o neurocirurgião Daniel França, tenha agredido a deputada. Não há nenhum elemento que aponte a culpa do médico, tampouco nada que claramente diga ser impossível esta tese.

Discurso unificado 

Joice e França negam peremptoriamente esta hipótese. De fato, os policiais observaram que não havia nenhum sinal nas mãos de França de que ele a teria agredido. Ele diz que não teria ouvido nada da agressão porque estava em outro quarto e teria o hábito de roncar alto.

Enigma 

Os policiais, entretanto, consideram que os prováveis gritos da deputada, em um ataque, poderiam ainda assim ser ouvidos de outro quarto. E também consideram estranha a demora de Joice e do marido para registrar a ocorrência. O ataque teria sido na madrugada de sábado para domingo (18), mas o caso só veio à tona na quinta-feira (22).

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