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Negativa

Negativa

O governo do estado lançou nota pública negando o afastamento do Delegado Geral de Polícia Henrique Maciel de suas funções. Informa que, a despeito de especulações publicadas na imprensa local na segunda-feira, 23, não há qualquer decisão ou tratativa, no âmbito do Sistema de Segurança Pública e do Gabinete do Governador, mudança de secretários.

Responsabilidade

Aduz que “Qualquer mudança na equipe de governo só será feita a partir de deliberação do governador do Estado do Acre, Gladson de Lima Cameli, a quem compete, constitucionalmente, o poder e a determinação para admissão, designação ou demissão de membros do seu secretariado”.

Solidariedade

A propósito do Delegado Geral Maciel, na sessão legislativa desta terça-feira, 24, os deputados da base do governo vieram prestar-lhe solidariedade ante a fala da deputada Michelle Melo (PDT), que o acusou de tráfico de influência para o recebimento de verbas rescisórias. As defesas vieram dos deputados Afonso Fernandes (PL), Manoel Moraes (PP) e Eduardo Riberio (PSD).

Honradez

“Jamais uma pessoa como o Henrique vai se prestar esse tipo de coisa. Mas quando você passa para uma questão pessoal e vai dizer um monte de coisa dessa, fica difícil até. Ele é um homem honrando. Ele é de Xapuri. Conheço a mãe, o pai dele, o avô”, disse Manoel Moraes.

Generalização

Afonso Fernandes foi além. Disse que além de Henrique Maciel outros delegados receberam as verbas. “Outros delegados também receberam. Falar de Henrique, é preciso falar de Alcino, Pedro Rezende. Se teve algum problema, vamos ver quem recebeu de forma indevida. Se houve um parecer jurídico da PGE, temos que chamar a PGE para explicar e não só a pessoa do delegado Henrique. Não pode ser dois pesos e duas medidas”.

Cautela

Eduardo Riberio (PSD) afirmou também é preciso preservar a honra das pessoas. “Parece que de outro grupo, que lá tem divisão de grupos, também fizeram acordo. É preciso deixar isso claro para que não fique nenhuma dúvida com relação ao pensamento e o trabalho da Procuradoria Geral do Estado em favor do Estado”, salientou.

Tréplica

Em discurso, Michelle Melo respondeu aos deputados dizendo que estes fugiram da denúncia investigada pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), contra Henrique Maciel, de assédio moral e sexual. “O que esse homem tem nas mangas para ser tão defendido mesmo sendo investigado de assédio sexual e moral? Que isso não passe em branco. A sociedade não merece ter na cabeça uma pessoa investigada por assédio sexual e moral. Eu jamais colocaria uma pessoa investigada por assédio para cuidar dos meus”, disse.

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Simples assim

O deputado estadual Emerson Jarude (Novo) apresentou um requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para que o Governo compareça à Aleac e apresente as notas que comprovem o repasse do pagamento às empresas terceirizadas. Segundo o parlamentar, o pedido se justifica pela falta de solução ao atraso do pagamento dos servidores terceirizados do estado que estão há meses trabalhando sem receber.

Tira teima

“O Governo diz uma coisa e a empresa diz outra, então para que a gente possa tirar essa dúvida de uma vez por todas, se o governo está pagando as empresas terceirizadas ou se de fato as empresas que não estão pagando seus funcionários, eu apresentei um requerimento para que o Governo encaminhe para a Assembleia os comprovantes de pagamento às empresas para que assim se possa fazer justiça e cobrar de fato a quem não está cumprindo a sua responsabilidade, então faço esse pedido aqui em nome de todos os servidores terceirizados”, justificou o deputado.

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Agilidade

Em pronunciamento proferido na Assembléia Legislativa nesta terça-feira (24), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) solicitou que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) coloque em votação o requerimento dele que convoca o representante da Fênix Soft, os secretários de Estado de Planejamento, Ricardo Brandão, e de Administração, Paulo Roberto Correia, e representantes dos correspondentes bancários.

Maracutaia

O líder da oposição que debater acerca da “Máfia dos Consignados”, cambalacho que consiste em fraudar a matrícula de servidores provisórios e comissionados para a obtenção de empréstimos. Segundo denuncia o parlamentar, de 35% a 50% do valor do empréstimo é repassado pelo servidor aos operadores do grupo criminoso.

Modus operandis

“São centenas de pessoas que emprestaram o seu CPF para participar do governo e tem que dividir o fruto do empréstimo, que quando paga barato é 35%, chegando até 50%. Depois de operar o golpe, desaparecem da folha de pagamento. Ou desaparecem porque são alteradas as matriculas ou desaparecem porque são exonerados”, disse Edvaldo Magalhães.

Ação

Edvaldo Magalhães afirmou que “a Assembleia não ficará omissa” neste debate. Ao pedir que o requerimento seja colocado em pauta, ele afirmou que não tem problema se os colegas entenderem que a matéria deve ser rejeitada, porém é preciso que o documento seja apreciado.

Valores

De acordo com ele, a fraude já chega a R$ 2 milhões só referente a 70 pedidos de empréstimos feitos. Porém, o que se mostra é que a atuação da máfia é mais profunda. O deputado mencionou que jornalistas foram ameaçados por denunciar os fatos.

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Palpos de aranha

O tenente-coronel Mauro Cid implodiu Jair Bolsonaro em diversos trechos de sua delação premiada. Matéria veiculada hoje com exclusividade no portal UOl (https://www.uol.com.br/) traz a informação que o ex-ajudante de ordens da Presidência implicou diretamente o antigo chefe em todas as frentes investigadas pela Polícia Federal e não o poupou em nenhum relato.

Abrindo o jogo

Cid revelou em sua delação que partiu de Bolsonaro a ordem para fraudar os certificados falsos de vacinas da Covid-19 dele e sua sua filha, Laura. O ex-ajudante de ordens admitiu à PF que operacionalizou a falsificação dos cartões com aliados e disse que imprimiu os documentos falsos e os entregou em mãos para o então presidente da República, no ano passado.

Hierarquia

Um investigador envolvido nas tratativas disse que, de fato, não é crível que a falsificação de um certificado de vacina da filha fosse realizada sem o conhecimento de seu pai, ainda mais quando se trata de Bolsonaro, que exerce uma postura controladora.

Comportamento

Cid respondeu em detalhes a todos os questionamentos feitos pela Polícia Federal envolvendo Jair Bolsonaro e detalhou como o ex-presidente se comportou sobre assuntos como vacinas, reuniões para tratar de golpe de Estado e a aquisição de presentes que ganhou e que eram destinados à União, no caso das joias enviadas pelos sauditas.

Conto

Até a semana passada, os auxiliares do ex-presidente vinham fazendo investidas sobre a família de Cid para levantar detalhes sobre o acordo. O relato que receberam de um ministro da ala militar de Bolsonaro foi o de que o nome do ex-presidente sequer estaria citado. Parte de seus assessores acreditou, mas o próprio Bolsonaro permaneceu desconfiado.

Versões

Após a revelação de mais um trecho do acordo de Cid envolvendo diretamente o ex-presidente, Bolsonaro e seu entorno têm dado sinais de que agora creem que a delação do ex-ajudante de ordens o tem como figura central. Sobre a questão de vacinas, a versão que o ex-presidente deu à PF é distinta da apresentada pelo ex-aliado. Bolsonaro declarou aos investigadores que não conhecia nem orientou fraudes em cartão de vacinação para seu uso ou de sua filha.

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