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Jamaxi

Memória

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Jenilson Leite (PSB), manifestou-se acerca do imbróglio envolvendo o reajuste salarial dos servidores públicos prometido pelo governador Gladson Cameli (PP) ainda no ano passado. O deputado socialista fez ver que o aumento do servidor não pode cair no esquecimento.

Idas e vindas

“O servidor não aguenta mais esperar; a inflação já comeu o seu salário. O governador prometeu esse aumento ainda no ano passado e não deu. Disse que ficaria para esse ano e mais uma vez voltou atrás utilizando o mesmo argumento em função da falta de consonância entre o que ele fala e a maneira que o governo anda. Isso causa uma frustração ao servidor”, disse.

Descaso 

O oposicionista também fez críticas à BR-364. Segundo ele, a principal rodovia do Estado está intrafegável. “Nenhum estado, nenhum país do mundo consegue se desenvolver sem rodovias, sem malhas viárias. É necessária uma força tarefa para reverter essa situação. Essa Casa já se manifestou sobre o assunto e o governo do Estado precisa agir”, complementou.

Ação 

Sobre a situação degradante da rodovia que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, o parlamentar informou que na quarta feira participou de reunião em Brasília, onde, ao lado de outros parlamentares, cumpriu agenda para buscar melhorias para a BR-364. Disse que o encontro teve lugar na Casa Civil da Presidência, onde trataram sobre o tema.

Solução

“Fomos em busca de respostas do Governo Federal para a situação da nossa BR-364, para juntarmos forças com nossa bancada federal pelo bem dos acreanos.  Fomos recebidos pelo ministro Ciro Nogueira e falei a ele da minha preocupação quanto ao caos que está nossa Rodovia. A precariedade numa BR como a nossa, significa um atraso de 5, 10, 15, até 20 anos no desenvolvimento do nosso Estado. Sabemos que ela sempre foi subfinanciada, e essa é a razão de estar nesta situação hoje”.

Foco principal 

O parlamentar também ressaltou que esse não é o momento para buscar culpados pela situação da estrada, mas sim de apresentar soluções urgentes. “As pontes, que eram um problema gigantesco, foram feitas, mas a estrada enfrenta esses problemas todos os anos. Não temos que achar culpados, mas sim, soluções, pois isso encarece produtos, limita a trafegabilidade e restringe o direito de nossa população de ter acesso e direito de ir e vir”, concluiu.

Lástima 

O deputado Roberto Duarte (MDB) subiu a tribuna no meio da semana para lamentar o fato de uma servidora da Segurança Pública estar algemada em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), como forma de protesto contra a demora no processo de implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria.

Aliado crítico

Duarte, que tem seu partido participando do governo Cameli, não poupou críticas à administração estadual: “É uma triste realidade de promessas não cumpridas pelo governador. É incrível o tanto de compromissos não cumpridos que o executivo tem acumulado ao longo desses três anos. Os servidores públicos esperam com angústia a fala do governador sobre o reajuste que ele prometeu, criando expectativas nas pessoas. Infelizmente é o que eu venho dizendo desde o início do meu mandato, falta gestão e planejamento, nunca na história vi um governo ser concluído sem o mínimo de gestão”, pontuou.

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A exemplo de colegas do parlamento, o deputado pediu que o governador Gladson Cameli (PP) cumpra com as promessas feitas, anunciando a data para que seja dado o reajuste salarial para os servidores públicos. Ele também pede que o chefe do executivo convoque mais aprovados no concurso do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF).

Recomposição

“Também temos uma demanda do concurso do IDAF, que foi realizado em 2020. O governo solicitou a eles um relatório falando sobre a vacância, foi entregue o documento a PGE com o número de vacâncias a partir de 2003. São várias as secretarias e cargos que podem ser ocupados, tudo exposto num relatório de 46 páginas com tudo muito bem detalhado. Mas infelizmente chamaram um número baixíssimo de aprovados. Podemos ampliar isso”, solicitou. 


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Tratativas 

Gilberto Kassab (Presidente do PSD) e Rodrigo Pacheco (Presidente do Senado e filiado ao PSD) já tiveram uma primeira reunião sobre a previsível desistência do presidente do Senado em levar adiante sua candidatura à presidência da República. Segundo interlocutores dos dois, foi uma boa conversa.

A fila anda 

A renúncia de Pacheco abrirá o caminho para a filiação de Eduardo Leite ao PSD e o lançamento de sua candidatura à disputa presidencial. Diz um ator político envolvido nas conversas: Na política há um ritual a ser seguido para essas coisas acontecerem de forma correta. E esse ritual está sendo seguido.

Decisão 

A propósito, interlocutores de Eduardo Leite dizem que o governador gaúcho está decidido a se candidatar à presidência da República pelo PSD de Gilberto Kassab. Mas, se a ideia não vingar, não será por causa de Rodrigo Pacheco e nem de Lula. 

Estratégia 

Pacheco já deixou claro a interlocutores de vários partidos que não vai concorrer ao Palácio do Planalto, e só espera o momento certo de anunciar a desistência oficialmente. Lula, por sua vez, tem dito a aliados que Kassab não deve apoiá-lo no primeiro turno, porque precisa de um candidato que ajude o PSD a eleger uma grande bancada para Câmara Federal sem provocar dissidência de lulistas e bolsonaristas do partido. 

Óbices 

O que realmente pode impedir o governador gaúcho de sair do PSDB e se lançar à presidência é não conseguir fechar uma chapa competitiva para a sua sucessão no Rio Grande do Sul. Ele avalia que seria fatal em uma campanha nacional não ter sequer uma base sólida no próprio estado. A equação gaúcha é complexa porque, ao contrário do próprio Leite, que tem grande popularidade, nenhum dos possíveis candidatos à sucessão tem bom desempenho nas pesquisas. 

Obstáculos internos

O pretendente natural ao cargo, o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, trocou o PTB pelo PSDB no ano passado, e teria que trocar novamente de partido para ir para o PSD – o que ainda precisa ser combinado. Leite também teme que a direção nacional do PSDB intervenha no partido e atrapalhe os planos. Há outros candidatos possíveis – como a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas–, mas Leite ainda terá que fazer uma costura que ainda não está pronta.

Arranjo 

Nesse meio tempo, o (ainda) tucano terá de chegar a um acordo com os hoje correligionários do PSDB para uma saída pacífica, além de saber exatamente quem e quantos o seguiriam na empreitada. Por isso, Leite e seu grupo não estão com pressa de ver Rodrigo Pacheco desistir oficialmente da pré-candidatura à presidência da República. Dada a dificuldade da missão, alguma demora de Pacheco será até bem-vinda.

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