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Jamaxi

Madeiiiiiira! 

O Diário Oficial desta segunda feira (15), trouxe decreto do governador Gladson Cameli exonerando a empresária madeireira Adelaide de Fátima do cargo de diretora do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC). 

Militância 

A empresária, presidente do sindicato das empresas que trabalham com a extração de madeira no Acre, estava no cargo desde outubro do ano passado. Ocorre que uma decisão do juiz Raimundo Nonato, da 3º Vara Criminal de Rio Branco, determinou o afastamento de Adelaide do cargo por entender que havia conflito de interesses com Adelaide no cargo.

Agravante 

Além disso, a empresária, em suas ações empresariais, foi denunciada pelos crimes de falsidade ideológica e por dificultar a fiscalização em questões ambientais de também por adquirir madeira sem licença prévia.

Rito

De início, após a posse no cargo, Adelaide foi denunciada pelo Ministério Público Federal à Justiça Federal que recebeu a denúncia e fez a devida citação da ex-diretora no processo. No entanto, o juízo federal acolheu a tese da defesa e declarou sua incompetência de3 sua esfera para julgar o caso, encaminhado o processo para a Justiça comum.

Reencaminhamento e reforço

Depois disso, o Ministério Público Estadual aditou a denúncia para remeter à Justiça comum e incluiu mais duas denunciadas. Na decisão, o juiz Raimundo Nonato recebeu a denúncia contra as três e ainda deferiu o pedido de afastamento de Adelaide do cargo de diretora.

Remember 

Em outubro, o MPF já havia recomendado ao governo do Acre que fizesse a exoneração da diretora. Apesar disso, alegando que a diretora não possuía impedimento jurídico para ficar no cargo, o governo ignorou a recomendação.

Inteiro teor 

Na denúncia, o MP-AC alega que é necessária a suspensão do cargo público, uma vez a que a gestora pode se utilizar de sua função para praticar infrações penais. Isso porque ela é proprietária de madeireiras e está sendo denunciada por inserir dados falsos no sistema de Documento de Origem Federal (DOF) e por crime ambiental. Atitudes que, segundo o órgão, são “incompatíveis” com o cargo.

Bom senso 

“Não se está dizendo que a acusada é culpada pelos fatos que lhes são imputados, mas somente que é necessária a aplicação de medidas preventivas/cautelares em favor da ordem pública, bem como evitar a reiteração de condutas criminosas favorecendo-se das vantagens do cargo que atualmente ocupa”, pontuou o magistrado Raimundo Nonato na decisão.

Epílogo 

Ao final do documento, o juiz determina que o presidente do Imac André Hassem seja oficiado sobre a decisão para afastar Adelaide de forma cautelar e este respostou dizendo que a exoneração era ato de competência do governador Gladson Cameli e este, após oficiado,  cumpriu a determinação no dia de hoje, 15/01.


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Caos a vista

Os estoques de vacina contra o coronavírus do município do Rio de Janeiro e do estado da Bahia acabaram e a vacinação está sendo suspensa. “Recebi a notícia de que não chegaram novas doses”, afirmou o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, nesta segunda-feira (15), no Twitter. Em entrevistas à imprensa nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT),já havia informado que a vacinação no estado deve parar esta semana, pois os estoques de imunizantes estão praticamente esgotados.

Fundo do poço

De acordo com a epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Carla Domingues, o Brasil pode enfrentar duas semanas de paralisação das imunizações contra a Covid-19 por falta de vacina no país. O relata da médica foi publicada pelo portal Uol.

Entrave 

Ao relatar a necessidade de aquisição das doses de vacina contra a Covid-19, o governador Rui Costa cobrou mais velocidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disse haver “má vontade” da instituição. 

Suprema irresponsabilidade 

“Estamos angustiados”, afirmou ao 247. “Nós temos possibilidade de 10 milhões no curtíssimo prazo de vacinas chegarem e serem distribuídas, o que faria uma grande diferença para vacinarmos em larga escala”, disse.

Cenário 

O Brasil importou insumos para a produção das vacinas Coronavac e Astrazeneca/Oxford. Ainda não está sendo aplicado no País o imunizante russo Sputnik V, que já é usado em países vizinhos como Argentina e Paraguai. Autoridades brasileiras também não fizeram uso da Pfizer/BionTech - esta é uma parceria entre a Alemanha e os Estados Unidos, é e aplicada em países da União Europeia e pelas próprias autoridades norte-americanas.

A perder de vista 

De acordo com estimativas feitas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), caso seja mantido o atual ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o País conseguirá imunizar as 160 milhões de pessoas acima de 18 anos apenas em meados de março de 2024.

Estatística 

Atualmente, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global de infectados pela doença (9,8 milhões), atrás de Índia (10,9 milhões) e Estados Unidos (28,2 milhões). O governo brasileiro também registra a segunda maior quantidade de mortes (239 mil) - nessa estatística, os EUA também ficam na primeira posição (497 mil).

Marcas de um tempo

Morreu na semana passada em São Paulo um dos personagens mais célebres da era das privatizações no governo FHC. Ou, mais precisamente, do processo de desestatização das teles — Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor internacional do Banco do Brasil.

Irresponsabilidade

Ricardo Sérgio foi o autor da frase mais marcante das privatizações das teles. Numa conversa com Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio informou ao então ministro das Comunicações que já liberara cartas-fiança para viabilizar a participação do Opportunity e de outros investidores no leilão de privatização das teles (“Eu dei aqui uns 3 bi hoje”, disse rindo alto).

Sincericídio 

Em seguida, soltou a frase-símbolo do escândalo: “Estamos indo no limite da nossa irresponsabilidade...”. O diálogo ficou público graças a um grampo. Menos de um mês depois de ter sido publicado, Ricardo Sérgio foi obrigado a pedir demissão do BB. O padrinho de sua indicação ao banco fora José Serra. Depois do escândalo, Ricardo Sérgio evaporou da vida pública. Continuou muito rico. Era dono, aliás, de uma das boas adegas de São Paulo.

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