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Largada 

O Deputado Jenilson Leite deu mais um passo para consolidar sua candidatura ao governo do Acre em 2022. Esta semana ele foi recebido em Brasília pelo presidente da Executiva Nacional do PSB, Carlos Siqueira, que ofereceu ao parlamentar uma equipe técnica para ajuda-lo a pensar o Acre a partir dos olhares e prioridades locais. O partido colocou a candidatura de Doutor Jenilson na agenda eleitoral do PSB para 2022.

Pautas 

Jenilson tem como uma das prioridades o desafio de aumentar os investimentos no Acre, a partir do empresariado local com objetivo de gerar emprego e renda para milhares de pais de família: “Está tudo caro, e precisamos aumentar a oferta de produtos nos campos de nosso Estado para garantir a segurança alimentar e qualidade de vida do povo acreano”.

Diagnóstico 

Ao presidente da executiva nacional, o parlamentar fez um relato das dificuldades que o Acre vive, dos problemas de saúde pública enfrentados durante a pandemia, e os que virão no pós COVID e teve que explicar o motivo do Acre aparecer sempre em último lugar na vacinação desde que se iniciou a campanha de imunização no Brasil: a gestão local, diagnosticou o socialista acreano.

Preocupação 

Em entrevista ao RB Notícias, na TV Rio Branco, ontem, quinta-feira, 29, o deputado estadual Roberto Duarte cobrou do MDB um esforço para estruturar chapa para as eleições de 2022. “Estou sendo insistente. Nas reuniões do partido, tenho cobrado para que haja um esforço para estruturar a chapa de 2022, em especial as candidaturas de estadual e federal”

Estatura

O deputado citou que o MDB é o partido mais forte do Acre, que conta com três deputados estaduais, dois deputados federais, um senador da república, cinco prefeitos e mais de 40 vereadores em todo o estado. “Temos executiva municipal nas 22 cidades do Acre. Precisamos fortalecer cada vez mais o nosso partido e, por isso, tenho sido insistente em estruturar a chapa para estadual e federal. Temos bons nomes e dá para crescermos ”, referendou Roberto Duarte. 


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Resultado 

A live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ontem, quinta-feira (29/7), que tinha a promessa de escancarar provas de fraude eleitoral, rendeu inúmeras críticas de parlamentares nas redes sociais. O chefe de Executivo federal não cumpriu a promessa e acabou apresentando vídeos que não demonstraram qualquer comprovação das acusações.

Enigma 

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que integra a CPI da Covid, comentou as declarações de Bolsonaro: “Não sei o que é pior: um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp”. E acrescentou: “No final das contas dá no mesmo, são ataques diários contra a democracia. É uma doença que vamos curar no voto”.

Ação calculada 

O senador Humbero Costa (PT-PE), também integrante da CPI da Covid, alertou que o que Bolsonaro faz “já não é mais bravata”, e sim “um ataque sistemático à democracia brasileira”. Cabe a todos nós, que defendemos o Estado Democrático de Direito, deixarmos de lado as nossas diferenças e nos unirmos contra essa tentativa de desmoralizar as nossas instituições”.

Parto 

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) também criticou Bolsonaro pelas falas do presidente na live semanal, que prometia provas sobre fraudes eleitorais no Brasil.  “Como já era de se esperar, a montanha pariu um rato. Em live, Bolsonaro não apresenta nenhuma prova (ninguém racional esperava que apresentasse) de fraude na urna eletrônica”, disse. 

Segundo o deputado, Bolsonaro “usa suas frases desconexas e sua verborragia agressiva contra as instituições para animar sua plateia”.

Ação radical 

Já o deputado federal Ivan Valente (PT), disse que o presidente deveria ser “preso”. “Absolutamente criminosa a live do Bolsonaro. Num país sério sairia preso. Acusações gravíssimas, sem provas, sem consistência, com vídeos que já foram desmentidos, contra a Justiça Eleitoral. Povo brasileiro ainda tem muito por fazer para se livrar desse mal”, escreveu nas redes sociais.

Barras da justiça 

Já a Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann afirmou que Bolsonaro “tem de ser interpelado judicialmente”. “Bobageira [sic] mentirosa de Bolsonaro na live que iria comprovar fraude nas urnas eletrônicas. O Palácio do Alvorada virou palanque eleitoral. Só fraudaram o 1º turno de 2018? Cadê as provas de fraude nas urnas? Ele mesmo disse, não temos provas! Tem de ser interpelado judicialmente”.

“Paranoias e conspiração”

Em nota divulgada nas redes sociais, o PSDB afirmou que as únicas “provas” apresentadas foram de que o presidente é dado a “paranoias e teorias da conspiração”. “O presidente Bolsonaro prometeu apresentar provas de que as eleições brasileiras foram fraudadas por meio das urnas eletrônicas. No lugar disso ofereceu um festival de argumentos constrangedores e patéticos”, diz a legenda.

Bizarrices

“O máximo que conseguiu é deixar a sociedade perplexa com o nível das bizarrices apresentadas. Prova mesmo é que temos um presidente dado a paranoias e teorias da conspiração. O PSDB segue confiando no sistema eleitoral brasileiro”, conclui o comunicado assinado pelo presidente nacional da sigla, Bruno Araújo.

Ponto de vista

Sobre a dissidia envolvendo a segurança do voto eletrônico, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou durante sua participação na inauguração da nova sede do TRE em Rio Branco, nesta quinta-feira (29/7), que o discurso de “se eu perder, houve fraude” é de quem “não aceita a democracia”, ressaltando que nunca foi documentado um episódio do gênero pelo órgão. As declarações foram concedidas durante a inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre.

Histórico 

“Se eu perder, houve fraude’ é um discurso de quem não aceita a democracia, porque a alternância no poder é um pressuposto dos regimes democráticos”, disse.

O ministro não citou nomes, mas as falas foram feitas no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu revelar, em sua live semanal, supostas “provas de fraude” na contagem de votos do segundo turno da eleição presidencial de 2014, quando Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, vencendo Aécio Neves (PSDB).

Auditagem 

“Em 2014, o partido do candidato derrotado pediu auditoria do sistema, que foi feita, e o próprio candidato reconhece que não houve fraude. Isso não aconteceu. Nunca se documentou, porque o dia que se documentar, o papel da Justiça Eleitoral é imediatamente apurar”, disse Barroso. Na ocasião, o ministro voltou a defender o voto eletrônico. “É um sistema que consagra a democracia, porque uma das características da democracia é a alternância de poder. É reconhecer a possibilidade de que quem pensa diferente pode vencer”, ressaltou.

Mudança de rumos 

Ainda sobre o presidente Jair Bolsonaro, este afirmou nesta sexta-feira que irá vetar o aumento do fundo eleitoral que exceda a inflação calculada a partir de 2018. Bolsonaro não explicou o período de cálculo do aumento nem o índice que seria seguido, mas, se essa promessa for cumprida, o valor ficaria em torno de R$ 2 bilhões, bem abaixo dos R$ 5,7 bilhões estipulados pelo Congresso para a eleição do ano que vem.

Simples assim!

“Vou vetar tudo que exceder...Você leva em conta o que foi usado na campanha de 2018. Isso é lei. Sou obrigado a cumprir a lei. Valor “x”. Aplica a inflação de lá para cá. Será “x” mais “y”. O que exceder, eu vou vetar”, disse Bolsonaro, em entrevista à rádio 89FM, de São Paulo.

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