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Largada

Largada

O Instituto Delta Agência de Pesquisa fez circular neste domingo, 21, um levantamento divulgado com exclusividade pelo site Ac24horas (https://ac24horas.com/), onde são apresentados os índices da 1ª pesquisa que simulam as intenções de votos para a disputa eleitoral pela prefeitura de Rio Branco no ano que vem, 2024.

Ação induzida

Na pesquisa estimulada - cenário aonde os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor -, o ex-prefeito Marcus Alexandre (sem partido) aparece na frente com 59,50% das intenções, seguido pelo atual prefeito Tião Bocalom (PP) com 11,17%. Minoru Kimpara (PSDB) marcou 8%; Emerson Jarude (MDB) tem 6,17% e Jenilson (PSB) tem 3,67%. Já Michele Mello (PDT) e Alysson Bestene (PP) ficaram com 1,83% e 1,50%, respectivamente. Brancos e nulos cravaram 1,83% e não sabem ou não responderam registrou 6,33%.

Ação espontânea

Na simulação espontânea - onde nenhum nome é apresentado ao pesquisado - o ex-prefeito da capital, Marcus Alexandre também aparece liderando com 40,67%. Na segunda colocação vem Tião Bocalom, com 7,50%, seguido pelo ex-reitor da Ufac, Minoru Kimpara com 3,33% e o deputado estadual Emerson Jarude (MDB) com 3,17%. O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) registrou 1,33%, seguido pela deputada Michele Melo (PDT) com 1%. O atual secretário de governo, Alysson Bestene, marcou 0,33% e outros candidatos registraram 0,17%. Branco e nulos marcaram 1,83% e não sabem ou não responderam registraram 40,67%.

Rejeição

Já com relação à rejeição, onde o eleitor opina sobre em quem ele não votaria de jeito nenhum, 43,50% dos entrevistados citaram Bocalom; 9,83% escolheram Michele; 8,83% opinaram em Alysson e 7,67% falaram em Marcus. Minoru. Jarude e Jenilson registraram 5,83%, 4,67%, e 3,67%, respectivamente. Não sabem ou não responderam somaram 16%.

Cenário

Resta lembrar que estamos há mais de 16 meses da eleição e, como expressa a célebre frase do ex-deputado federal, governador de Minas Gerais, presidente da UDN (União Democrática Nacional) e ministro, José de Magalhães Pinto, “Política é como nuvem. Você olha, ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Como prova viva da imagem desenhada pela raposa mineira da política, o próprio Marcus Alexandre.

Remember

No início da campanha de 2012, o atual prefeito Tião Bocolom, derrotado em 2010 na disputa pelo governo por pequena pelo petista Tião Viana, pontuava nas pesquisas na casa dos 65%. Alexandre, então diretor geral do Deracre, aparecia com míseros 3%. A eleição teve dois turnos, sendo que no 1°, Marcus Alexandre (então no PT) obteve 48,30% de votos enquanto Tião Bocalom (então no PSDB) obteve 43,85%. No 2° turno, dia 28 de outubro, Marcus Alexandre, do PT foi eleito prefeito com 50,77% dos votos válidos, já seu adversário Bocalom obteve 49,23% dos votos.

O imponderável

O cenário que na presente data está rascunhado, tem algum paralelo com a passagem de 2012. Marcus Alexandre trazia no bornal o apoio do então prefeito Raimundo Angelim e, também, do governador ex-governador Tião Viana. Hoje, Bocalom detém o comando do paço municipal e é correligionário do governador Gladson Cameli (PP), embora não exista a certeza que o gestor estadual se coloque na linha de frente na campanha de reeleição de Bocalom. De certo, como diz a música do forrozeiro Flávio José, tudo pode acontecer, inclusive nada!

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Passado nebuloso

Nomeado pelo governo Lula no último dia 10, o novo diretor de Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) responde a processo movido pelo próprio órgão. João Paulo de Souza é acusado de colocar em risco o pagamento a beneficiários do fundo de aposentadoria CELOS e de descumprir resolução do Fundo Monetário Nacional (CMN) na aplicação de reservas garantidoras.

Manto

A ação corre em segredo de Justiça e ainda será julgada em 1ª instância. Ele foi absolvido em outras quatro acusações de infrações semelhantes. Em pelo menos uma delas, teve seu pedido de prescrição aceito após alegar que já havia completado 70 anos no dia do julgamento. A indicação repercutiu mal entre os servidores. Principalmente porque agora ele é responsável por fiscalizar os integrantes da entidade.

Posição

Por meio da assessoria da Previc, Souza disse que “exerceu cargo de diretor de seguridade, não cabendo a ele a gestão e alocação dos recursos garantidores das reservas técnicas, provisões e fundos dos planos de benefícios”. Ele teria sido incluído nos processos devido à sua participação na Diretoria Executiva. Também afirmou que seu nome foi aprovado por “órgãos de controle externo”, como a Controladoria Geral da União (CGU).

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Silêncio estarrecedor

Um silêncio que disse muito. É assim que integrantes das Forças Armadas avaliaram a estratégia do tenente-coronel Mauro Cid de não falar durante seu depoimento à Polícia Federal nesta semana. O entendimento que prevalece é o de que a postura reforça seu isolamento no ambiente militar e o abandono no meio político.

Alvo fixo

Cid não vê nenhuma corrente de defesa pública de seu nome nos dois ambientes em que transitava com poder durante a gestão Bolsonaro e se agarra à orientação dos advogados.

Apesar do descaso que agora enfrenta dos antigos pares, há uma torcida entre os militares e políticos para que ele seja solto. “É preciso acabar com o uso da prisão preventiva como forma de pressionar pelo medo, como ocorreu na Lava Jato”, reclamou antigo aliado de Cid que prefere não se expor.

Cobiça

O PP, partido comandado pelo ex-ministro do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira, iniciou uma estratégia para tentar tirar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos e tê-lo em suas fileiras até 2026. Para executar o plano, o partido busca atrair figuras do entorno do mandatário. O primeiro alvo é o secretário da Casa Civil do Estado, Arthur Lima, homem de confiança e amigo de Tarcísio.

Tropa de choque

Lima negocia sua filiação ao PP desde março e já sinalizou que quer ingressar na legenda, mas ainda aguarda o aval do chefe. A entrada de Lima é vista como uma forma de angariar prefeitos paulistas para 2024. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, também está decidido a lançar o maior número possível de candidaturas no estado no ano que vem e é outro que sonha em ter Tarcísio em seus quadros.

Persistência

As cúpulas de PP e PL descartam uma troca de partido por parte de Tarcísio em um futuro próximo. Mas deixam clara que vão ficar em cima. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, acredita que vencerá a disputa por ter Jair Bolsonaro em seu partido, que na sua avaliação, ofereceria vantagens eleitorais ao governador.

Cautela

Em conversas, o governador paulistano foi incisivo sobre a mudança partidária: “Não devo mudar de partido”. Tarcísio também acompanha as tentativas de aproximação do governo Lula com o Republicanos e é categórico: “O Republicanos não vai aderir ao governo”, aposta.

Travessia

O partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira (SP) foi o primeiro da base bolsonarista a reconhecer a vitória do petista. Mas faz questão de ressaltar que é independente. Conforme revelado pela imprensa nacional, o Governo Lula age para fatiar o comando da Codevasf em Pernambuco, para acomodar um nome escolhido pelo prefeito de Recife, João Campos (PSB), em acordo com o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e criar pontes com Pereira. Além disso, busca solução na escolha de comando da autarquia na Paraíba, para tentar agradar outro integrante do Republicanos, o líder do partido na Câmara, deputado Hugo Motta.

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