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Jamaxi

Largada

Largada

 

O candidato a senador Alan Rick (União Brasil) realizou a primeira agenda de campanha no Juruá. Começou no sábado, 2, participando da motocarreata de lançamento da candidatura a deputado federal do Coronel Emílio (União Brasil). A motocarreata percorreu várias ruas de Cruzeiro do Sul e encerrou no comitê de Alan Rick, na Avenida Mâncio Lima, que foi inaugurado logo na sequência. 

Entourage 

Também participaram da inauguração o deputado estadual Antônio Pedro, que disputa a reeleição, o candidato a deputado federal Ralph Fernandes e o sargento Adonis, que disputou a eleição de 2020 para prefeito de Cruzeiro do Sul., todos partidários de Miranda no União Brasil.

Estilo

“O melhor da campanha é isso que fizemos hoje! Caminhamos, conversamos com as pessoas. Não tem nada melhor que ouvir das pessoas que o nosso trabalho mudou a vida delas. Aqui ouvi alguns relatos e o agradecimento pelos recursos enviados para a Segurança Pública do nosso estado”, disse Alan no ato do lançamento de sua candidatura no Juruá. 

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Autoajuda 

Ontem, a poucas horas do 7 de setembro o clima de tensão sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, só cresce. Membros do governo que atuam na campanha afirmam ter “feito de tudo” para que Bolsonaro adote um tom ameno em seus discursos e dizem que chegou o momento de “Bolsonaro se ajudar”. “ O presidente tem que se ajudar. Fazer a parte dele. Não adianta a campanha trabalhar, a Michelle aparecer, se ele não colaborar”, resumiu um coordenador da campanha.

Nervos à flor da pele 

Auxiliares de Bolsonaro relatam que ele está “tenso” e apontaram que isso ficou claro na sabatina do presidente nesta manhã, na Jovem Pan. Durante a entrevista, o chefe do Executivo discutiu com a jornalista Amanda Klein, ao ser questionado sobre a suspeita de que ele e seus familiares compraram imóveis com dinheiro vivo, com base na reportagem do site “Uol”. O presidente disse que Klein foi “leviana” e afirmou que o marido da jornalista votou nele.

Boca fechada 

Há algumas semanas, integrantes da campanha tentaram convencer Bolsonaro a não discursar no 7 de setembro, mas logo levaram uma invertida do presidente. Eles lembram que, na data da Independência, no ano passado, Bolsonaro prometeu adotar uma postura tranquila, mas chamou o ministro Alexandre de Moraes de “canalha” em seu discurso na Avenida Paulista, em São Paulo. Dois dias depois, entretanto, emitiu uma “declaração à Nação” na qual disse que não teve a “intenção de agredir quaisquer poderes”.

Ida sem volta 

A avaliação feita hoje pelo núcleo duro da campanha é que, se errar o tom de suas falas, Bolsonaro não terá tempo para corrigir o estrago, já que o primeiro turno acontece em menos de um mês.

Tô fora!

A propósito do comportamento do presidente neste 7 de setembro, o ex-presidente Michel Temer (MDB), fez chegar a Bolsonaro que não conte com ele para pacificar eventuais problemas criados na esteira do palanque eleitoreiro que apoiadores de Bolsonaro planeja para a data cívica. 

Fatos 

No 7 de setembro da Avenida Paulista tomada por bolsonaristas há um ano, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de “canalha”, e anunciou que a partir de então não mais respeitaria suas ordens. Arrependeu-se no dia seguinte e miou baixinho. 

SOS

Depois do barraco armado, Bolsonaro telefonou para Temer, pediu ajuda, e mandou um avião buscá-lo em São Paulo. Temer chegou a Brasília com uma nota pronta para Bolsonaro assinar. Bolsonaro leu-a, fez pequenas mudanças, e a nota foi divulgada. Telefonou depois para Alexandre.

Pianinho

Por alguns meses, Bolsonaro incorporou o “Jairzinho Paz & Amor” inventado por Temer, mas não se sentiu bem. Nada tinha a ver com ele. Reconciliado consigo mesmo, para euforia dos seus devotos, voltou a atacar a justiça, ministros e desafetos em geral.

Cólera

Nada o deixou mais furioso, porém, que o discurso de Alexandre ao assumir a presidência do TSE. Tomou-o como uma ofensa pessoal. No último fim de semana, embora sem ousar citar o nome de Alexandre, indiretamente referiu-se a ele como “vagabundo”.

Incógnita 

E, o pior para Bolsonaro: ninguém ligou. Moraes nada disse. Os políticos fingiram não ter escutado. A fala de Bolsonaro não repercutiu nos veículos de comunicação. Isso é um péssimo sinal para Bolsonaro. Sua relevância está em acelerada queda. Como recuperá-la? Hoje é 7 de setembro de novo. Bolsonaro terá coragem para mostrar os dentes? 

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Alto lá

Por 6 votos a 1, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) negou o registro de candidatura do bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) ao Senado Federal nas eleições deste ano. O julgamento foi concluído nesta terça-feira (6/9), após leitura do voto da desembargadora Kátia Junqueira.

Uma coisa e outra coisa

A magistrada tinha pedido vista na última sessão para analisar melhor e o caso e levou sua opinião ao plenário. Em suas considerações, a desembargadora considerou que o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao parlamentar não tira sua inelegibilidade.

Letra fria

“Indulto é compatível com a Constituição, mas o crime contra a administração pública provoca a inelegibilidade. O indulto atende apenas os efeitos executórios, mas o crime ainda existe. Nenhuma interferência surte ademais no tocante a eventual inelegibilidade. Efeitos secundários são mantidos ainda que haja o indulto”, considerou.

Interpretações 

O voto vai na mesma linha da procuradora regional eleitoral Neide Cardoso de Oliveira, que já tinha maioria em sessão anterior. A procuradora também defendeu que o indulto individual não afastou a inelegibilidade do parlamentar. “Não é de hoje que o indulto não alcança os efeitos secundários da pena”, enfatizou o procuradora.

Remember

Em abril deste ano, por 10 votos a 1, Daniel Silveira foi condenado à inelegibilidade, prisão de 8 anos e 9 meses e ao pagamento de multa de R$ 192,5 mil, após ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a pedir que a Corte declarasse a extinção da pena do deputado federal.

Extensão 

Assinada pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, a petição da PGR pediu que, em virtude do perdão presidencial concedido pelo presidente Jair Bolsonaro um dia após a condenação pela Suprema Corte, fossem revogadas as penas impostas ao deputado.

Argumentos

“O decreto presidencial é existente, válido e eficaz, sendo que o gozo dos benefícios da graça concedida está na pendência da devida decisão judicial que declare extinta a pena, nos termos do artigo 738 do CPP, artigo 192 da LEP e artigo 107, II, do CP, com retroatividade dos correlatos efeitos jurídicos à data de publicação do decreto presidencial”, dizia o pedido.

Crime e castigo

Silveira foi acusado de tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de um dos Poderes, além de cometer o crime de coação no curso do processo. Na petição enviada pela subprocuradora-geral da República, também foi solicitada a revogação de “todas as medidas cautelares em face do condenado, com eficácia retroativa à data da publicação do decreto concessivo de graça constitucional”.

Filigranas

No documento, a PGR também alegava que não é possível discutir, na ação penal que resultou na condenação de Silveira, a validade do decreto que extinguiu a pena do deputado. Lindôra Araújo argumentou que a constitucionalidade do ato do presidente deveria ser questionada em ações específicas relacionadas ao decreto do perdão.

Entendimento

O procurador-geral da República, Augusto Aras, já havia defendido ao STF, em abril, que o “indulto” do chefe do Executivo federal em benefício do deputado é constitucional, mas não afetaria punições eleitorais, como a inelegibilidade. “A graça e o indulto não eximem seus beneficiários de eventual responsabilização nas searas cível, administrativa, eleitoral ou nas demais esferas do direito em que possa repercutir a prática do fato delituoso”, escreveu Aras em manifestação enviada ao gabinete da ministra Rosa Weber, do Supremo.

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