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Lá e cá

Lá e cá

Indiferente a decisão tomada pelas cúpulas partidárias do PSDB e do MDB em formar uma aliança federal em torno da candidatura presidencial da emedebista Simone Tebet, senadora pelo Mato Grosso do Sul, tendo o tucano cearense Tasso Jereissati como vice, na tarde de quinta-feira, 9, a direção do PSDB acreano emitiu nota em que desconsidera a junção partidária no âmbito nacional e reafirmar seu apoio à candidatura do governador Gladson Cameli (PP).

Uma coisa e outra coisa

“É necessário, aqui, fazer uma observação, o que está acontecendo entre PSDB e MDB é uma aliança pela sucessão federal e não uma federalização partidária. Ora, o PSDB no Acre é base do governo Gladson Cameli e permanecerá firme no projeto capitaneado por Gladson, na luta por um Acre mais próspero e mais forte. É Gladson Cameli aqui e Simone Tebet lá”, afirmou a direção do PSDB/AC, por meio de nota enviada à imprensa, com a chancela do dirigente regional Manoel Pedro, o Corrreinha.

Argumentos 

Segundo o secretário-geral do PSDB/AC, Diego Negreiros, a gestão de Cameli tem resultado positivo. “Mesmo tendo uma pandemia feroz e uma redução na arrecadação, a gestão de Gladson fez tudo que pôde para o estado ficar nos trilhos. Sabemos que muitas coisas precisam avançar, mas, com responsabilidade, trabalho e dedicação esses avanços irão acontecer”, afirmou.

Deserção 

No Acre, após ruptura da aliança com o governador Gladson Cameli, o MDB [Movimento Democrático Brasileiro] decidiu lançar uma chapa própria para concorrer ao governo do Estado e ao Senado Federal. A deputada Mara Rocha (MDB), irmã do vice-governador Wherles Rocha, é a pré-candidata do partido ao governo e a deputada Jéssica Sales é pré-candidata na disputa ao Senado.

Casamento 

Em nível nacional, o PSDB fechou um acordo com o MDB para apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) a presidente da República. O acerto foi concluído durante uma reunião entre dirigentes nacionais dos dois partidos na quarta-feira, 8, no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que poderá ocupar o posto de vice de Tebet. Também integrará a aliança o partido Cidadania, que formou uma federação com o PSDB. 

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Tão perto, tão longe... 

A propósito da composição partidária entre emedebistas e tucanos, noticia o jornal O Globo de hoje, 11,, que apesar de a pré-candidata do MDB à Presidência, a senadora Simone Tebet (MS), ter conseguido atrair o PSDB para o seu palanque, tucanos e emedebistas terão dificuldades para trilhar o mesmo caminho em pelo menos 15 unidades da federação. 

Comando 

Diante dos impasses, a chapa recém-formada, que deverá ter o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como vice, vai constituir um conselho com representantes das duas legendas e do Cidadania, que compõe uma federação com os tucanos, para buscar alternativas aos nós estaduais e evitar que ele resulte em enfraquecimento e falta de engajamento na candidatura presidencial por parte dos palanques estaduais.

De fio a pavio 

O mapeamento nacional sobre a composição partidária apresenta desencontros em vários estados da federação. Há problemas à vista no Amapá, Amazonas, na Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, no Mato Grosso do Sul, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, Rio de Janeiro, assim como em Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Painel carioca 

No Rio, MDB e PSDB estão em lados opostos. Enquanto o ex-prefeito de Caxias Washigton Reis (MDB) é cotado para vice de Cláudio Castro (PL), o PSDB deve ter Cesar Maia na chapa de Marcelo Freixo (PSB). Tanto Freixo, aliado de Lula, quanto Castro, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), não darão palanque a Tebet.

Foto baiana 

MDB e PSDB também estão distantes na Bahia. O MDB indicou o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior, para a vice do candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT). Já o PSDB está fechado com o candidato a governador ACM Neto (UB). A chance é praticamente nula de uma mudança no tabuleiro, de acordo com lideranças locais ouvidas pelo GLOBO.

Cenário na capital federal 

No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) tenta a reeleição, enquanto PSDB lançou o senador Izalci Lucas. Nenhum deve abrir mão da disputa.

Confusão no cerrado 

A dobradinha PSDB-MDB é tida como inviável em Goiás. O medebista Daniel Vilela deve ser o candidato a vice na chapa do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Disputado a reeleição, ele lidera as pesquisas, seguido pelo seu histórico inimigo político, o tucano Marconi Perillo. A chance de estarmos juntos é de menos um milhão — diz o tucano.

Terra do frevo 

Em Pernambuco, também há alianças locais consolidadas que impedem uma união. O MDB deve apoiar Danilo Cabral (PSB), enquanto o PSDB pretende lançar candidata própria, de Raquel Lyra.

Desencontros 

A falta de consenso extrapola os limites dos palanques estaduais. Mesmo em unidades da federação em que PSDB e MDB convergem, há quadros históricos das duas legendas que não se mostram dispostos a trabalhar pela chapa de Simone Tebet e Tasso Jereissati. É o caso de Minas Gerais e Alagoas. “Nomes relevantes do PSDB terão dificuldade de transformar o apoio formal (a Tebet) em apoio eleitoral efetivo”, resumiu Aécio Neves, principal cacique tucano mineiro, após ser vencido na Executiva do PSDB.

Sinais trocados

O deputado federal tucano Aécio Neves (MG) era contra o apoio à emedebista. Ele queria que os tucanos tivessem candidatura própria ao Palácio do Planalto, embora em Minas as duas legendas devam estar juntas.

Ausência estratégica 

Nos estados nordestinos, o desejo emedebista era o inverso: não lançar um nome à presidência. Renan Calheiros (MDB-AL) diz abertamente que vai engrossar o palanque de Lula. Ainda assim, a esfera local une MDB e PSDB. Os tucanos devem indicar o candidato a vice de Paulo Dantas (MDB), o cabeça da chapa. “O PSDB foi convidado a compor a chapa. Sempre estivemos juntos em Alagoas”, resume Renan. 

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Pit stop

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assessorado pela secretária Municipal de Educação (Seme), Nabiha Bestene, e pela coordenadora Municipal de Vigilância Epidemiológica, Socorro Martins, anunciou na manhã de ontem, 10, a suspenção das aulas na Rede Municipal de Ensino, por um período inicial de uma semana, podendo se estender, caso seja necessário.

Lógica 

Em entrevista, Bocolom explicou a lógica da suspenção. “Como a semana que vem teríamos apenas dois dias de aula (em decorrência dos feriados), nós resolvemos, ouvindo o pessoal da Secretaria, diante do que está acontecendo, e ouvindo, também, médicos da área, suspender inicialmente por uma semana, as aulas na rede municipal de ensino, devido ao aumento dos casos de síndrome gripal, em Rio Branco, em especial nas crianças”.

Prevenção

“Diante do aumento do número de casos, à procura das Unidades, os pais levando seus filhos com essa síndrome respiratória e verificando que a maioria dessas crianças está nessa faixa etária, que estão nas creches, então, a prudência é suspender um pouquinho neste momento, para retornar com mais segurança”, salientou Socorro Martins, coordenadora de Vigilância Epidemiológica.

Racionalidade 

O médico infectologista, Eduardo Farias, elogiou a atitude da prefeitura. “Uma atitude positiva. E volto a dizer, nós não estamos advogando a parada da economia, de forma nenhuma. Nós queremos proteger as faixas etárias que são mais vulneráveis, crianças menores de 5 anos e idosos também”, finalizou.

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