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Jamaxi

Júbilo

O governo do Estado realiza nesta segunda-feira, 28, cerimônia de entrega de Cerca de 90 máquinas pesadas que irão compor a operação Ramais do Acre 2021. O ato solene terá lugar nas intermediações do estádio Arena da Floresta, em Rio Branco.

Prestígio 

A solenidade contará com a presença do Governador Gladson Cameli (PP), da superintendente da Sudam Louise Caroline Campos Löw e do diretor de Planejamento e Articulação de Políticas da Sudam, André Carvalho de Azevedo Carioca, além de autoridades, populares  e parte da bancada federal acreana.

Frota

As referidas máquinas irão compor a frota do Deracre na recuperação e pavimentação de ramais e áreas urbanas, além de auxiliar nas intervenções em pontes e rodovias estaduais. São 4 escavadeiras hidráulicas, 18 motoniveladoras, 18 pás carregadeiras, 18 retroescavadeiras, 8 tratores de esteira, 18 caminhões basculantes, 2 cavalos mecânicos, 2 semirreboques basculantes e 2 semirreboques com dois eixos. Toda essa frota, se somará aos antigos maquinários do Estado, e atuarão em formato de mutirões em todas as regionais do Acre.

Agradecimentos 

O governo disponibilizou o maquinário, que será entregue hoje, ao longo da avenida Amadeu Barbosa, nas imediações da Parque Esportivo Arena da Floresta. Ainda ontem, domingo (27), o Senador Sérgio Petecão (PSD), atual líder da bancada federal acreana, fez divulgar vídeo na companhia do prefeito de Marechal Thaumaturgo, Isaac Pianko, percorrendo a área onde estão enfileiradas as máquinas, agradecendo os parlamentares autores das emendas que viabilizaram a compra dos equipamentos, cujo investimento é da ordem de R$ 36 milhões, e foi obtido junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDS), por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). 

Recursos produtivos 

Em seus agradecimentos, Petecão fez referência aos então parlamentares que junto com ele destinaram recursos para a aquisição do maquinário. Citou o ex-deputado Raimundo Angelim (PT), Cesar Messias (PSB), Major Rocha (PSL), o ex-senador e hoje governador Gladson Cameli (PP) e o ex-senador Jorge Viana (PT). Esses parlamentares no orçamento de 2018 alocaram 50 milhões de suas emendadas individuais para o governo do Acre.

Protagonismo 

A propósito do senador Sérgio Petecão, nas redes sociais ele está no centro de um imbróglio que envolve o secretário de Estado de Assuntos Extraordinários, Moisés Diniz, este defendendo os interesses e a imagem do governo do Estado. No sábado (26), Diniz acusou o senador de inaugurar uma obra de Gladson Cameli, usando da “esperteza”.

Pomo da discórdia 

A ponte citada por Moisés Diniz fica no Ramal Santa Helena, em Plácido de Castro. A obra faz parte de um conjunto de 8 pontes construídas pelo Deracre. Diniz lançou acusação ao senador enfatizando que Petecão, junto com o correligionário e prefeito de Plácido Castro, Camilo da Silva (PSD), inaugurou a obra sem a presença do governador Gladson Cameli.

Detalhes

“O problema é que, além de inaugurar uma obra do governo de Gladson Cameli sem a sua presença, o senador ainda ‘esqueceu’ que foi a deputada Vanda Milani (PROS) quem mobilizou a doação da madeira (através do IMAC) para construção dessas pontes. Todo o trabalho foi executado pelo DERACRE, além da recuperação do ramal. Esperteza e ingratidão, juntas, podem criar um buraco coberto de palha e engolir o dono”, provocou Moisés Diniz.

Réplica 

Se o Palácio Rio Branco escalou Moisés para fustigar Petecão, este escalou Montana Jack, o “anão do senador” como é conhecido no meio político, para contra-atacar. “Meu amigo Moisés Diniz, guerrilheiro, comunista rapaz. O seu final ficou muito triste. Você sendo baba ovo de governador, Moisés Diniz, como é que pode, rapaz?”, disse o assessor de Petecão.

Lipoaspiração

Uma pesquisa do Instituto Ipec, divulgada nesta segunda-feira (28) pelo jornal O Estado de S. Paulo, informa que Jair Bolsonaro desidrata cada vez mais e já perdeu cerca de um terço dos seus eleitores do segundo turno de 2018.

Mudança de rumo 

Entre os entrevistados pelo instituto que disseram ter votado em Bolsonaro, 34% afirmaram que não repetirão o voto em 2022. 44% afirmaram que “com certeza” votarão novamente no presidente, enquanto 18% dizem que podem voltar a escolhê-lo.

Beneficiário 

A pesquisa ainda indica o crescimento do ex-presidente Lula entre os eleitores do atual mandatário. 25% dos que votaram em Bolsonaro no segundo turno em 2018 dizem agora que “com certeza” votarão no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 13% dizem que podem votar em Lula. Já 59% dizem que não votariam no petista.

Repetindo a dose 

Entre os entrevistados que votaram em Fernando Haddad (PT) no segundo turno de 2018, 4% dizem que votariam ou poderiam optar por Bolsonaro. Já 93% deles descartam qualquer possibilidade de votar no atual presidente em 2022. Os números gerais da pesquisa do Ipec, divulgada na última sexta-feira (25), mostram Lula vencendo o pleito eleitoral já no primeiro turno das eleições de 2022.

Performance

Lula tem 49% das intenções de voto, mais que o dobro de Bolsonaro, que aparece com 23%. Ciro Gomes (PDT) marca 7%, João Doria (PSDB) foi lembrado por 5% dos eleitores, enquanto o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) aparece com 3%. O Ipec, — fundado por antigos executivos do Ibope —  ouviu presencialmente 2.002 eleitores brasileiros em 141 cidades do País entre 17 e 21 de junho. A margem de erro de dois pontos percentuais. 


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Silêncio sepulcral 

Hoje se completam três dias que o deputado Luis Miranda, do DEM do DF (foto), afirmou que Jair Bolsonaro citou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, como o parlamentar “no rolo da vacina” da Covaxin.

Você é problema seu!

Na versão de Miranda, Bolsonaro mostrou saber da origem de um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana ao citar o nome do parlamentar. “Foi o Ricardo Barros que o presidente falou”, disse.  Pois bem. E hoje faz também três dias que Jair Bolsonaro poderia ter vindo a público livrar a cabeça de Ricardo Barros. E não o fez.

Dimensão 

A propósito dos problemas políticos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou neste domingo (27/6) que o esquema de corrupção do Ministério da Saúde pode ser “muito maior” do que o episódio envolvendo a negociação da vacina indiana Covaxin, que já é apurado pela CPI da Covid.

Percentual 

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o parlamentar disse que seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que coordena a área de importação de insumos no Ministério da Saúde, vê indícios de operação “100% fradulenta” na compra de testes para diagnóstico da Covid-19.

Metástase 

“Se existir algo realmente ilegal, não é só nessa vacina [Covaxin], é na pasta toda. O presidente [Jair Bolsonaro] demonstra claramente que não tem controle sobre essa pasta. Tem muita coisa que dá pra puxar e investigar, e descobrir algo em outra situação que vai ligar diretamente com a Covaxin. É o mesmo grupo [de pessoas dentro do ministério]”, disse o democrata. “Pelo que vejo aqui, é procedimento totalmente usando a Opas [Organização Pan-Americana de Saúde] para fazer a jogada, com dinheiro do Banco Mundial. Querem fazer uma compra gigantesca, altamente desnecessária”, prosseguiu.

Viva voz 

Luis Miranda e o irmão depuseram à CPI da Covid na última sexta-feira (25/6). Na ocasião, o deputado afirmou que o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), foi mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como possível envolvido em esquema, ao ouvir denúncia sobre os supostos problemas no contrato da vacina. Barros nega envolvimento. 

Os irmãos se reuniram com Bolsonaro em 20 de março, no Palácio da Alvorada. Segundo o parlamentar, a conversa durou 50 minutos. O mandatário do país teria citado o nome do líder do governo já nos primeiros 10 minutos de diálogo. “Esse pessoal, meu irmão, tá foda. Não consigo resolver esse negócio. Mais uma desse cara, não aguento mais”, teria dito Bolsonaro, segundo Luis Miranda.

Política

Questionado sobre se o chefe do Executivo se surpreendeu ao receber a denúncia, o deputado afirmou que Bolsonaro não estava a par da situação. “É como se a pasta [Ministério da Saúde] tivesse um dono, e não o presidente da República. É como se aquele ambiente ali não pertencesse a ele. Ele não conhecia o caso”, declarou. Segundo o parlamentar, o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, indicado para a pasta pelo ex-deputado Abelardo Lupion e por Barros, é quem dá as cartas. “Nada ali acontece se o Roberto não quiser. Tudo o que aconteceu, inclusive a pressão [para acelerar a compra da vacina] sobre o meu irmão, é sob a aprovação dele. Sem ele, ninguém faz nada. Isso é uma das únicas certezas que tenho”, afirmou Luis Miranda.

Entenda o caso

De acordo com documentos do Tribunal de Contas da União (TCU), o imunizante indiano foi o mais caro negociado pelo governo federal, custando R$ 80,70 a unidade. O valor é quatro vezes maior do que o da vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a AstraZeneca, por exemplo.

Pormenores 

A CPI da Covid investiga por que o governo agilizou os trâmites na compra da Covaxin. Segundo um levantamento do TCU, o Ministério da Saúde levou 97 dias para fechar o contrato do imunizante indiano, enquanto demorou 330 dias para ter um acordo com a Pfizer. Além disso, o contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos para aquisição da Covaxin foi o único acordo do governo que teve intermediário sem vínculo com a indústria de vacinas – o que foge do padrão das negociações e dos contratos de outros imunizantes. O Ministério da Saúde firmou contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses. O valor ainda não foi pago, mas está empenhado (reservado para desembolso), e as doses não foram importadas para o Brasil.

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