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Indignação

Indignação

Ontem, 01/08, por ocasião da reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Samir Bestene (PP), fazendo coro com a deputada federal Socorro Nery (PP), que também se perfila na causa, manifestou indignação com o Centro Educacional U: Verse que recentemente anunciou que estava fechando todos os cursos de nível superior mantidos na capital.

Ação

“São mais de 500 alunos que estão desesperados para saber para onde vão e o que irão fazer. O que devia ser a realização de um sonho, hoje é um pesadelo. Espero que os órgãos competentes, Ministério Público e PROCON a frente, possam atuar veementemente contra U: verse em prol desses estudantes”.

Louvor

Por fim, Bestene solicitou uma moção de louvor para uma importante instituição filantropa que completou ontem 42 anos de atuação no Acre: a APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Lunático

O cidadão Weverton de Oliveira Santos, mais conhecido como Silvio Santos, comissionado da Prefeitura Municipal de Rio Branco, usou um grupo WhatsApp para fazer uma “brincadeira” de péssimo gosto em relação ao acidente ocorrido na rua Rio de Janeiro, no fim da manhã da última segunda-feira, 31, onde a vítima teve um membro do corpo amputado (perna) com o impacto da colisão.

Empatia

Ao tomar conhecimento da atitude do servidor, a Prefeitura de Rio Branco emitiu nota repudiando veementemente a atitude desumana do comissionado e se solidarizando com a vítima do acidente Renan Felipe Bezerra da Silva, além de destacar que tomará enérgicas medidas administrativas.

Consequências

Diz a nota: “A Prefeitura Municipal de Rio Branco vem a público se solidarizar com o motociclista Renan Felipe Bezerra da Silva pelo gravíssimo acidente ocorrido na última segunda-feira, 31 de julho, no qual teve uma de suas pernas amputadas, e dizer que repudia veementemente a atitude desumana do servidor Weverton Oliveira dos Santos, conhecido por Silvio Santos”.

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Dever de casa

Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na sessão de ontem, terça-feira (1), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), falou da necessidade de se debater amplamente o Plano Plurianual. “O primeiro semestre foi bastante produtivo e agora, no pós-recesso, nós precisamos iniciar o debate sobre o Plano Plurianual. Essa lei não pode passar despercebida, pois indica caminhos e os investimentos públicos sobre que tipo de economia queremos para o estado nos próximos anos”, disse.

Ordem do dia

O oposicionista comentou ainda alguns assuntos que ele classificou de ‘novidades no recesso’. Como o fato do Tribunal de Contas ter sustado o pagamento de R$ 3 milhões dos kits da Educação no Pré-Enem. “Só para lembrar, foram comprados 30 mil kits e antes da entrega pagaram 4 parcelas. A quinta foi sustada pelo Tribunal de Contas que identificou um superfaturamento de quase R$8 milhões. Está lá, tudo detalhado no relatório da conselheira. Tudo comprovado. Um assunto que terá desdobramentos nesta casa”, observou.

Lupa

Ainda de acordo com o parlamentar, também foi cancelado contrato de R$ 85 milhões em registro de preço. “O que estava sendo aplicado pelo governo era fazer registro de preço e as demais secretarias pegavam ‘carona’, mas outro Estado pegava a carona”, enfatizou. O plenário do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) decidiu, por unanimidade, confirmar a cautelar proferida pela Conselheira Relatora Naluh Gouveia que suspendeu os atos do Pregão Eletrônico SRP nº 11/2023.

Fiscalização

“O Tribunal está dizendo que tem um superfaturamento de mais de 60 milhões de reais aplicado pelo governo. Faz um registro de preço e cada secretaria pega uma carona. O esquema é faz um registro de preço e outros estados pegam carona. O Tribunal remeteu aqui para Casa esse assunto, não foi lido no expediente porque a Aleac deve se posicionar acerca da decisão do Tribunal de Contas”, finalizou.

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Jóias

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) revelou nesta terça-feira (1), durante sessão da CPMI dos Atos Golpistas, que, segundo dados da ABIN, no dia 26 de outubro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro receberam, respectivamente, um envelope e uma caixa contendo pedras preciosas. Os presentes, porém, não constam na lista de 46 páginas e 1.055 itens recebidos durante o mandato de Bolsonaro.

Ocultação

Em troca de e-mails analisados pela CPMI, auxiliares do ex-presidente dizem que as pedras não deveriam ser cadastradas, e sim entregues em mãos ao tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens e braço direito de Bolsonaro.

Investigação

Para a deputada, o fato em si justifica a convocação, e quebra de sigilo bancário de Jair e Michelle Bolsonaro, além de outros auxiliares do ex-presidente, e também uma nova oitiva de Mauro Cid, cujas movimentações milionárias em suas contas bancárias não condizem com o salário que recebia.

Banker

Jandira lembra que o objetivo da Comissão é chegar aos mandantes e financiadores do processo golpista que resultou no 08 de Janeiro. E que teve, de acordo com relatório da Abin, dirigentes das principais associações de garimpo como financiadores das manifestações de apoio a Bolsonaro em novembro e dezembro de 2022 e também no 08 de Janeiro. A deputada citou nominalmente os garimpeiros Roberto Katsuda e Henrique Laureano como alguns destes financiadores, de acordo com a Abin.

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Palpos de aranha

A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje, 02, em Araraquara, Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato. A deputada Carla Zambelli (PL) é alvo de busca e apreensão. A PF descobriu que assessores da deputada Carla Zambelli (PL-SP) fizeram pagamentos para o hacker para que este tentasse fraudar as urnas eletrônicas e invadir as contas de email do ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

Abrindo o jogo

O valor dos repasses a Delgatti ainda não foi divulgado. O próprio hacker entregou à PF extratos bancários comprovando os pagamentos, que são as principais evidências consideradas pelo ministro para ordenar as buscas e apreensões desta manhã no gabinete da deputada e no apartamento dela em Brasília, e ainda nas casas dos assessores dela, um em Brasília e outro em São Paulo.

Custódia

Delgatti tentava conseguir um acordo de delação premiada, mas acabou preso hoje por ordem de Moraes nesse mesmo inquérito sobre Zambelli, que integra as investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A prisão é preventiva, ou seja, sem prazo determinado.

Fio da meada

O hacker contou declarou em depoimento à PF ter sido procurado pela deputada em setembro de 2022, durante a campanha eleitoral. Ela queria que ele fraudasse as urnas eletrônicas e invadisse o email do ministro do Supremo. Na época, Lula já aparecia em vantagem sobre Jair Bolsonaro nas pesquisas sobre o pleito. Mas o hacker não conseguiu cumprir nenhuma das duas missões.

Satânico

O que ele conseguiu fazer foi inserir no sistema do Conselho Nacional de Justiça um mandado de prisão falso contra o próprio Moraes. O próprio hacker disse à PF que esse ataque, ocorrido em janeiro e, portanto, depois das eleições, teria sido ideia dele, para compensar as falhas anteriores.

Álibi

Zambelli, que chegou a levar o hacker a reuniões em Brasília, durante a campanha, justificou os encontros na época dizendo que pretendia montar uma equipe de consultores para fiscalizar as urnas eletrônicas. Ela também levou Delgatti Neto para se encontrar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na sede do partido, e com o então presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. No entanto, a deputada sempre negou ter pedido que o hacker fraudasse as urnas eletrônicas ou que invadisse o email de Moraes.

Currículum

Delgatti Netto se tornou conhecido como o hacker da Vaza Jato depois que vieram à tona os diálogos entre procuradores da Lava Jato, o então juiz Sérgio Moro e diversas outras pessoas no aplicativo de mensagens Telegram. Os diálogos, divulgados em 2019, abalaram a credibilidade da operação Lava Jato.

Ficha corrida

Por causa desse vazamento, Delgatti ficou preso preventivamente de julho de 2019 a setembro de 2020. Ele já responde a uma ação penal acusado de interceptação telefônica ilegal (por 126 vezes) e invasão de dispositivo informático (por 176 vezes), crimes que, considerados individualmente, têm pena máxima de quatro anos de prisão.

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